7 resultados para Operador de consequência

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Um equipamento, denominado coletor solar, foi desenvolvido para desinfestar substratos utilizados para produção de mudas em viveiros de plantas, com o uso da energia solar. O coletor tem a finalidade de controlar as doenças causadas por microrganismos habitantes do solo em substituição a produtos químicos que contaminam o ambiente e causam riscos aos agricultores. O equipamento consiste, basicamente, de uma caixa de madeira com tubos metálicos e uma cobertura de plástico transparente, que permite a entrada dos raios solares. O solo é colocado nos tubos pela abertura superior e, após o tratamento de um dia de radiação plena, é retirado pela inferior, através do efeito da gravidade, e pode ser imediatamente utilizado. O equipamento, quando comparado com outros sistemas tradicionais de desinfestação (autoclaves, fornos à lenha ou aplicação de brometo de metila) apresenta diversas vantagens: não consome energia elétrica ou lenha, é de fácil manutenção e construção, não apresenta riscos para o operador e tem baixo custo. Além disso, o uso do coletor permite a sobrevivência de microrganismos termotolerantes benéficos que impedem a reinfestação pelo patógeno, o que não ocorre nos tratamentos com brometo de metila e autoclaves que esterilizam o solo, criando um ?vácuo biológico?.

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Por definição a tecnologia de Aplicação não se resume ao ato de apenas aplicar o produto, mas na interação de fatores, que buscam a máxima eficiência dos tratamentos, economicidade, eficiência operacional, adequação de máquinas e menor contaminação ambiental e segurança do operador (MATTHEWS,1992). Para tanto, aspectos como o ambiente, qualidade da pulverização promovida pelas pontas de pulverização em função do padrão de gotas produzidas, se interrelacionam e são determinantes para o sucesso das aplicações na cultura da videira, que é cultivada no Brasil em diferentes regiões e conseqüentemente diversificadas em relação ao aspecto climático que confere severidade diferenciada da principal doença infecciosa da cultura, o míldio; sendo necessário de 15 a 50 aplicações por ano para regiões de clima temperado e tropical respectivamente ou também por características varietais que conferem à videira diferentes níveis de suscetibilidade.

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Resumo: A maioria dos sistemas de produção em prática no trópico semi-árido brasileiro pela agricultura familiar apresenta baixa ou nenhuma sustentabilidade, devido ao uso de tecnologias quase sempre agressivas ao ecossistema. Como consequência, observa-se, nos sertões nordestinos degradação ambiental generalizada, baixa produtividade das atividades agrícolas, pastoris e madeireiras, inviabilização da agricultura, queda da qualidade devida e êxodo rural acentuado. Urge, pois, que se forneça ao agricultor alternativas de sistemas de produção sustentáveis que atendam a quatro objetivos, quais sejam, a fixação da agricultura migratória, a adequação do manejo pastoril, a racionalização da produção de madeira e a uma forte integração dessas atividades. Para tanto, deve-se: excluir as queimadas, substituir o desmatamento pelo raleamento da vegetação lenhosa, manter um aporte substancial de matéria orgânica, utilizar Ieguminosas como fonte de adubo verde, ajustar a carga animal para a capacidade de suporte da área e adotar-se o corte seletivo e manejo da rebrota na exploração madeireira. A adoção dessas tecnologias na certa contribuirá: para a viabilização ecológica, social e econômica da agricultura familiar nos serões nordestinos, para a sustação dos processos de degradação ambiental, para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução do êxodo rural.

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O objetivo do trabalho foi realizar o estudo dos solos de uma área montanhosa na região de influência do médio alto curso do Rio Grande, região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, na escala 1:100.000, visando proceder à identificação, caracterização e cartografia dos solos. Predomina na área relevo forte ondulado a montanhoso e amplitude altimétrica entre 700 e 1.300 metros, podendo registrar picos mais elevados. O tipo climático predominante é o Aw, tropical mesotérmico úmido, de Köppen, com temperatura média anual de 17,8ºCº e precipitação pluviométrica variável de 1.327 mm a 1.585 mm anuais. Os procedimentos utilizados consistiram basicamente na delimitação dos principais domínios e/ou padrões fisiográficos, a partir de dados de sensores remotos e do modelo digital de elevação (MDE), principalmente dos dados de altimetria e de declividade. No domínio das baixadas, foram identificados Neossolos Flúvicos, ocupando as várzeas do Rio Grande e Cambissolos Flúvicos nas posições ligeiramente mais elevadas das baixadas. No domínio das terras altas, foram identificados Argissolos Vermelhos, Vermelho-Amarelos e eventualmente Amarelos, restritos às partes mais suavizadas da paisagem. Na classe do Argissolo Vermelho-Amarelo há ocorrência de solos com caracteristicas intermediárias para a classe dos Latossolos, e apenas na classe do Argissolo Vermelho ocorrem solos eutróficos, relacionados a diques de rochas básicas. Latossolos Vermelhos, Vermelho-Amarelos, Amarelos e eventualmente Latossolos Amarelos húmicos e, mais raramente, ácricos, que gradativamente dão lugar a Cambissolos Háplicos e Neossolos Litólicos, que ocorrem associados a afloramentos de rochas, à medida que a vertente fica mais íngreme. Excluindo os solos representativos das áreas de várzea, o restante, assim como os afloramentos de rochas, ocorrem em toda a área de estudo em diferentes posições da paisagem. As principais restrições pedológicas observadas na área compreendem a baixa fertilidade natural dos solos e a elevada suscetibilidade à erosão, em consequência da elevada precipitação e do relevo vigoroso da área. Essas características influenciam no comportamento dos solos frente aos diferentes tipos de usos e práticas de manejo, devendo ser consideradas no planejamento de uso dos solos.

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O alho é a quarta hortaliça em importância econômica para o Brasil (Filgueira 1982), e o seu cultivo continua em expansão, porém, apresentando de modo geral rendimentos baixos. Segundo Galli et al (1968), citado por Mascarenhas et al (1985), as principais causas desses baixos rendimentos são as doenças causadas por fungos. No Estado do Acre, além das condições climáticas favoráveis às doenças fúngicas, a baixa produtividade deve-se à falta de práticas culturais e fórmulas de adubação adequadas para a cultura. Todos esses fatores são imperativos na pesquisa do alho para essa região. O alho é bastante exigente em nutrientes, principalmente o fósforo e o nitrogênio, e os solos do Acre na sua maioria necessitam de correção de fertilidade, sendo este outro fator limitante a produção de alho, já que os insumos disponíveis no mercado alcançam preços proibitivos e os produtores de hortaliças geralmente não dispõem de muitos recursos financeiros. Segundo Moura et al (1982), o emprego de leguminosas como biofertilizantes proporciona entre outras vantagens a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo. A incorporação da matéria orgânica que resulta em húmus e a mineralização do nitrogênio e outros elementos, tem como consequência o aumento do rendimento das culturas.

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A necessidade de adubação nitrogenada de manutenção do pessegueiro (Prunus persica) no Rio Grande do Sul (RS) e em Santa Catarina (SC) é estabelecida com base no teor total de N nas folhas completas, no crescimento dos ramos do ano e na produtividade esperada (BRUNETTO et al., 2007). Quando definida a necessidade, além da ureia, em função da disponibilidade, podem ser utilizadas outras fontes, como o composto orgânico, que, na adubação de manutenção, é aplicado na superfície do solo sem incorporação. O composto orgânico aplicado em solos de pomares pode promover o incremento do teor de carbono orgânico do solo, o que, por consequência, pode favorecer a agregação, melhorando a estrutura, a porosidade, a capacidade de armazenamento de água e aumentando a disponibilidade de nutrientes no solo, como as formas de N, por causa da mineralização do composto orgânico (KRAMER et al., 2002). Assim, espera-se maior emissão de raízes brancas e mais finas (SCANDELARI et al., 2010), que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes

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O gênero Citrus L. e afins, especialmente Poncirus Raf., Fortunella Swingle, Microcitrus Swingle, Eremocitrus Swingle e Clymenia Swingle, constituem o que se denomina por citros, em razão de produzirem frutos semelhantes à laranja ou ao limão. Esse complexo grupo de plantas apresenta ampla variabilidade de formas, as quais foram se acumulando ao longo de milênios, seja em razão de seu cultivo desde a Antiguidade, por diversas civilizações, seja em decorrência da preservação pela própria natureza, como consequência da embriogenia nucelar. Os frutos cítricos variam em tamanho, desde os relativamente muito pequenos àqueles muito grandes. Dentre os menores encontram-se os kumquats (Fortunella spp.) e as limas ácidas [C. aurantiifolia (Christm.) Swingle], cujas dimensões dificilmente ultrapassam 5 cm. No extremo oposto estão as toranjas [C. maxima (Burm.) Merr.] e as cidras (C. medica L.), que podem atingir 30 cm em diâmetro ou comprimento.