3 resultados para Modulação de largura de impulso

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O Cdigo Florestal brasileiro, juntamente com a resoluo Conama no 303/2002, definiu reas do territrio nacional classificadas como de preservao permanente (APP). Essas reas englobam margens dos cursos e corpos d'gua, terrenos com declividade acentuada, bordas de chapadas, topos de morro, entre outras feies. No entanto, a escassez de dados cartogrficos em escala adequada e de abrangncia nacional dificultam ou at impossibilitam as estimativas do alcance territorial da legislao ambiental brasileira. Um exemplo a delimitao das APPs nas margens dos rios, que, para identificao correta, requer, alm da localizao, informaes sobre a largura dos cursos d'gua na poca de cheias, dados raramente disponveis. Este trabalho utilizou dados provenientes da Agncia Nacional de guas (ANA) para estimar as APPs das margens dos rios pertencentes bacia do Rio Ji-Paran, RO, identificados na escala 1:1.000.000, levando-se em considerao as larguras dos cursos d'gua. Dados de todas as dez estaes fluviomtricas presentes na bacia com medidas de cota e perfil transversal da calha foram utilizados para estimar a largura mxima do canal de duas maneiras distintas. A primeira delimitou as sub-bacias definidas pelas estaes fluviomtricas e considerou que todos os cursos d'gua pertencentes sub-bacia apresentavam a mesma largura observada em seu ponto final. A segunda utilizou a relao emprica obtida entre a rea de drenagem e a largura da calha nas nove estaes para definir a largura de todos os trechos dos cursos d'gua da bacia. Por fim, as APPs nas margens dos rios foram delimitadas seguindo os critrios estabelecidos na resoluo Conama no 303/2002. A ttulo de comparao, foram tambm delimitadas as APPs utilizando larguras constantes de 100 m, 200 m e 500 m de faixa marginal para toda a bacia. Entre os diferentes mtodos utilizados, a APP nas margens dos rios variou de 1.541 km2 a 15.876 km2 (2,04% a 21,04% da rea da bacia, respectivamente). A grande variao na delimitao das reas marginais deixa claro que estimativas efetuadas para grandes regies estaro sempre sujeitas a incertezas, de acordo com os mtodos utilizados, e que, portanto, imprescindvel o detalhamento dos procedimentos efetuados para esclarecer as vantagens e limitaes a que tais estimativas esto sujeitas.

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Nos ultimos anos, o consumo mundial de cafe tem-se modificado substancialmente. Observa-se crescente procura por produtos de boa qualidade, tornando possivel a segmentacao do mercado com produtos de alto valor agregado. As projecoes indicam que o consumo mundial de cafe para o ano 2010 sera de 120 milhoes de sacas, sendo 70% da especie arabica e 30%, da robusta. Do consumo total estimado, 15% sao de cafes especiais, ou seja: cerca de 18 milhoes de sacas (Anuario Estatistico do Cafe, 1998). O conjunto de cafes especiais engloba, principalmente, as seguintes classes: expresso, organico, ecologico, descafeinado, aromatizado e cappuccino. O cafe expresso e um dos principais responsaveis pelo crescimento do segmento de cafes especiais. Seu consumo tomou impulso no Brasil a partir da decada de 1980, com a proliferacao de shopping centers por todo o Pais. Atualmente, domina boa parte do mercado interno nas principais cidades brasileiras, ocupando aproximadamente 100% dos pontos de vendas em shopping centers e em cafeterias (coffee-shops). Mesmo em restaurantes e padarias, tradicionais usuarios do cafe de coador, o expresso conquistou um espao importante. O trabalho visa a analisar as informacoes estatisticas existentes no agronegocio do cafe com enfase no cafe expresso. Teve como referencias: informacoes de 1991 e 1997, obtidas da base de dados da InterScience - Informacao e Tecnologia Aplicada; pesquisa realizada pela Associacao Brasileira da Industria de Cafe (ABIC), em 1998, observando o perfil da industrializacao e da producao de cafe expresso; e Anuario Estatistico do Cafe (1998 e 1999). Com base nas informacoes estatisticas de consumo, industrializacao e participacao brasileira na producao e observando os dados de producao de cafes especiais, fez-se uma sintese das informacoes estatisticas existentes no agronegocio do cafe, para visualizar, com base na situacao atual, as perspectivas de mercado para o consumo do cafe expresso no Brasil. Esse consumo tem dado sinais de recuperacao nos ultimos anos visto que no periodo de 1990 a 1998 passou de 8,2 para 12,5 milhoes de sacas, aumentando 52,3%. O agronegocio do cafe brasileiro tem uma crescente oportunidade nos mercados interno e externo para o cafe expresso. Seus agentes devem estar atentos a esse importante mercado com perspectivas de expansao nos proximos anos. O aumento nos investimentos em marketing e necessario para criar o habito de adquirir produtos de boa qualidade, aumentando o mercado do cafe expresso que atualmente responde por 5% do consumo de cafe no Brasil.

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MINHOCRIO CAMPEIRO: RESUMO:A minhocultura uma atividade muito interessante para a produo de adubo orgnico de qualidade nas propriedades familiares. O hmus de minhoca, alm de ser rico em nutrientes para as plantas, ajuda a melhorar as caractersticas fsicas do solo, como a aerao e a reteno de gua. Ao contrrio do que grande parte dos agricultores pensa, a principal causa do insucesso de um minhocrio est em seu no manejo inadequado e no na falta de uma maior infraestrutura, feita com tijolos, telhas e cimento. O minhocrio campeiro de baixo custo construdo com materiais disponveis na prpria propriedade e pode ser adaptado a diversas condies. Sugere-se contruir o minhocrio com bambus e adotar a largura mxima de 1 metro; o comprimento pode ser varivel. Os bambus devem ser colocados intercalados um sobre o outro de forma que suas pontas se cruzem cerca de 5 cm. Para guarnecer as pontas, deve ser fixada uma estaca de cada lado da cruz formada na juno. Os bambus devem ser empilhados at atingirem a altura de 30 cm, embora esse limite possa ser maior conforme a necessidade. O fato de no requerer o uso de arame na sua estrutura e de poder ter sua altura aumentada a qualquer momento, o que diferencia esse minhocrio de outros modelos tambm construdos com bambu. O interior do minhocrio deve ser forrado com sombrite ou filme plstico perfurado, para, ao mesmo tempo, conter o alimento e as minhocas e permitir a drenagem da gua da chuva que por ventura venha a cair em seu interior. Para reduzir ao mximo o efeito do impacto da gota da chuva sobre o minhocrio, deve ser colocada uma cobertura de folhas secas ou construir uma tampa com ripas de bambus cortadas ao meio e revest-la com lona plstica. O minhocrio deve ser montado em um local onde faa sombra durante a maior parte do dia. A rea deve ter uma leve declividade, para que a gua da chuva ou de escorrimento no acumule em seu interior. SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J.E.; GONALVES, M. de M.; SCHIAVON, G. de A.; CARDOSO, J.H. Minhocrio campeiro de baixo custo para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2007. (Comunicado Tcnico, 171).