18 resultados para FINCA VILLA BEATRIZ - MUNICIPIO DE ZONA BANANERA (MAGDALENA, COLOMBIA)

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Os programas de colonização na Amazônia tem chamado atenção de cientistas, autoridades e ambientalistas para o impacto ambiental causado por desmatamentos e queimadas na faixa de fronteira agrícola. O extrativismo vegetal tem sido merecedor de grande atenção por parte destes grupos, mas pouca ênfase tem sido dada ao extrativismo animal. A forma como este é praticado pelas populações ribeirinhas, indígenas e de seringueiros já foi objeto de alguns estudos; porém, os conhecimentos disponíveis sobre extrativismo animal em projeto de colonização em área de fronteira agrícola são inexistentes. Se, o extrativismo animal é pouco conhecido é ainda menos estudado e monitorado quanto ao impacto que exerce sobre a composição e estrutura dos povoamentos e populações faunísticas. Este tópico merece uma avaliação criteriosa, pois a caça é uma atividade tradicional na vida das populações rurais brasileiras, destinando-se principalmente à subsistência das mesmas. Em áreas de fronteira agrícola, onde aproximadamente 70% dos colonos são originários de outros ecossistemas, pouco se sabe sobre o extrativismo animal por eles praticados. Este estudo investigou a utilização dos recursos cinegéticos amazônicos por estes colonos e o impacto que estas atividades causam na fauna amazônica. O município escolhido foi Machadinho d´Oeste, em Rondônia, implantado por um projeto de colonização elaborado pelo INCRA e financiado pelo BANCO MUNDIAL, e que, até 1980, possuía sua área toda florestada e intacta. Hoje, cerca de 20 anos após, tem uma interface agrícola e fauna silvestre , com inter-relações específicas, pouco conhecidas e avaliadas. O conhecimento dessas relações possibilita a adoção de medidas corretas para o monitoramento destas áreas que têm estendido suas fronteiras nos últimos anos.

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A gestao inadequada dos recursos naturais tem causado forte degradacao ambiental, despertando preocupacoes para controlar ou amenizar este processo. Na Regiao Nordeste, cresce a consciencia do desenvolvimento sustentavel. A Embrapa Semi-Arido, atraves de sua Unidade de Execucao de Pesquisa e Desenvolvimento - UEP Recife, posteriormente UEP Recife da Embrapa Solos e atual Escritorio Regional de Pesquisa e Desenvolvimento Nordeste (ERP/NE) da Embrapa Solos, preocupada com a necessidade de promover o desenvolvimento sustentavel dos municipios da regiao, no que diz respeito ao setor primario, lancou o Projeto de Zoneamento Agroecologico de Municipios do Estado de Pernambuco. O "Diagnostico Ambiental do Municipio de Mirandiba, PE" identifica e espacializa os ecossistemas que constituem seu territorio, visando utiliza-los em suas verdadeiras vocacoes agroecologicas. O modelo de diagnostico ambiental baseia-se na caracterizacao de ofertas e restricoes fisicas e bioticas. Orienta a ocupacao, uso e manejo ambiental, de forma integrada. Neste sentido, podera contribuir para a organizacao espacial das atividades agropecuarias, florestais e de conservacao dos sistemas naturais. O trabalho, realizado na escala 1:100.000, contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Mirandiba e constitui um destaque antecipado do Zoneamento Agroecologico do Estado de Pernambuco - ZAPE, que esta sendo realizado pela Embrapa, atraves de convenio com o Governo do Estado de Pernambuco.

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O municipio de Iguaraci, com uma area de 770,96 km2, localiza-se na regiao semi-arida de Pernambuco, na Zona do Alto Pajeu. O estudo, na escala 1:100.000, identifica os diversos ambientes do municipio, com suas principais vocacoes, potencialidades e limitacoes. Pode, entao, subsidiar o planejamento de atividades agricolas, pecuarias, florestais ou outros tipos de atividades nao agricolas, incluindo recomendacoes de areas para preservacao ambiental. O municipio foi dividido em 15 segmentos geoambientais em funcao do arranjo e distribuicao dos diferentes solos em topossequencias, do grau xerofitico da caatinga (hiper e hipoxerofila) e, no caso das Serras e Serrotes, tambem foram consideradas suas dimensoes e diferencas geologicas. Estes segmentos geoambientais foram agrupados em 5 subunidades geoambientais em funcao de diferenciacoes geologicas, aspectos morfoestruturais, e de combinacoes de caracteristicas de geologia e relevo. As subunidades geoambientais identificadas foram as seguintes: (1) Tabuleiros Interioranos Dissecados Isolados - TD (com o segmento geoambiental TD1); (2) Superficies Avermelhadas do Cristalino - SA (com o segmento geoambiental SA1); (3) Pediplanos do Alto Pajeu - PD (com os segmentos geoambientais PD1 a PD6); (4) Terracos Aluviais - Baixios - TA (com os segmentos geoambientais TA1 e TA2); e (5) Serras, Serrotes e Elevacoes Residuais - SS (com os segmentos geoambientais SS1 a SS5). Os segmentos geoambientais indicados preferencialmente para lavouras sao TD1, SA1, TA1, TA2, PD1 e PD2, que perfazem uma area de 76,48 km2. Os segmentos indicados para lavouras e/ou pastagens (plantadas ou naturais) sao PD3 e PD4, abrangendo uma area de 206,74 km2. Os segmentos geoambientais recomendados para pecuaria extensiva, pastagem natural e/ou plantada e apicultura, sao PD5 e PD6, perfazendo uma area de 359,56 km2. Os segmentos indicados para preservacao ambiental sao os SS1 a SS5, perfazendo uma area de 18,18 km2.

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A seringueira é uma alternativa viável para a diminuição dos problemas socioeconômicos e ambientais, por se tratar de uma cultura adequada a pequenos e médios produtores e que poderá contribuir com o seqüestro de carbono da atmosfera. Este trabalho teve o objetivo de estimar o carbono orgânico estocado na fitomassa do clone IAN 873 da seringueira em solos da Região da Zona da Mata de Minas Gerais.

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O trabalho foi realizado no Municipio de Querencia, localizado a Nordeste do Estado do Mato Grosso, numa extensa zona de transicao onde a vegetacao de Cerrado e gradualmente substituida pela vegetacao da Floresta Amazonica. O objetivo foi identificar e caracterizar o manejo dos solos de algumas propriedades agricolas e sugerir tecnologias, geradas pela pesquisa que poderao ser validadas na regiao. Com base no cadastro de propriedades elaborado pela EMPAER local, foi feito um levantamento das principais atividades agricolas e do manejo dos solos, por meio de entrevistas, observacoes de campo, abertura de trincheiras, coleta e analise de amostras. O solo mais cultivado no municipio, devido a sua predominancia, e o Latossolo Vermelho-Amarelo de textura media a argilosa. A baixa fertilidade natural desse solo, aliada a alta saturacao de aluminio, limita o desenvolvimento das plantas cultivadas. A adicao das cinzas resultante da queima da vegetacao natural, para a producao de graos, reduz a acidez potencial, eleva o pH e adiciona nutrientes a camada superficial. Com o preparo intensivo do solo para o cultivo, realizado com a grade aradora e grade niveladora a quinze centimetros de profundidade, ha formacao de uma camada compactada na subsuperficie. Por outro lado, o calcario utilizado para correcao do solo, e incorporado na camada superficial por meio da grade aradora. Nessas condicoes, as raizes das culturas concentram-se na camada superficial, explorando, consequentemente, pequeno volume de solo. Esses problemas, aliado a baixa capacidade de retencao de agua desses solos, podem causar decrescimos na produtividade das culturas, principalmente nessa regiao onde e frequente a ocorrencia de veranicos. O manejo adequado desse solo, usando a descompactacao e correcao da acidez e fertilidade da camada subsuperficial, associado ao plantio direto de culturas em rotacao, sao alternativas que podem melhorar sua produtividade.