9 resultados para Edificios altos
em Infoteca EMBRAPA
Resumo:
Todas as cultivares de abacaxi cujo interesse é o fruto, pertencem à espécie Ananas comosus var. comosus. Alguns clones de Ananas comosus var. erectifolius, Ananas comosus var. ananassoides e Ananas comosus var. bractetus são cultivados para produção de fibra ou para fins omamentais. Recentemente, houve grande incremento nestas formas de utilização.As principais características desejadas em uma cultivar de abacaxi são: crescimento rápido; folhas curtas, largas e com bordas sem espinhos; boa produção de mudas; fruto bem conformado, casca amarela; polpa amarela ou alaranjada, fime mas não fibrosa, teor de açúcar elevado, acidez moderada; coroa média a pequena. Associadas a estas características, procura-se ainda cultivares que produzam frutos de boa qualidade, que proporcionem altos rendimentos e que sejam resistentes e/ou tolerantes às principais pragas e doenças que ocorrem nos locais de plantio.
Resumo:
Uma das principais limitações para a abacaxicultura na região Extremo Sul da Bahia é a ocorrência de floração natural nos meses de junho e julho, que resulta na contratação da colheita, em dezembro, época de grande oferta e, consequentemente, de preços baixos. Combinações de época de plantio e de tamanho de mudas são usadas para tentar evitar a concentração da safra e conseguir deslocar a produção para épocas de preços mais altos. Resultados de pesquisa indicaram que o plantio de março a maio, com adubação baseada na análise de solo e conduzido sob condiçõe de sequeiro, possibilitou a indução artificial do florescimento das plantas a partir dos dez meses de idade, o que permite programar as colheitas no período de junho a outubro do ano subsequente ao plantio. O plantio no mês de janeiro possibilitou a colheita de grande parte da produção no período da entressafra, pois resultou na incidência de florações naturais a partir de julho do mesmo ano e colheita dos frutos durante o primeiro semestre do ano seguinte. A indução do florescimento do abacaxizeiro plantado em janeiro deve ser realizada nos meses de setembro ou outubro em plantas sem diferenciação floral natural. Esse procedimento permite a colheita dos frutos no período de preços mais favoráveis (até março) e a floração das plantas em período pouco favorável à incidêcia da fusariose nos frutos (novembro/dezembro), em decorrência da menor umidade relativa do ar e temperatura mais alta.
Resumo:
Fixação biológica na cultura da soja; Introdução; Como ocorre o processo de fixação biológica do N2? Quando e por quanto tempo a soja consegue fixar N2? A aplicação de fertilizante nitrogenado em outros estádios do crescimento da soja é necessária para a obtenção de altos rendimentos? Por que é necessário inocular a soja em solos de primeiros cultivo? Em áreas tradicionalmente cultivadas, vale a pena reinocular? Os incrementos no rendimento obtidos pela reinoculação compensam financeiramente? Esses ganhos também ocorrem em solos sob plantio direto? Como deve ser o inoculante para a soja? No campo, quais os principais fatores limitantes à fixação biológica do N2? Existem outros inoculantes biológicos para a cultura da soja? Como saber mais sobre a fixação biológica do N2?
Resumo:
A cultivar de trigo BRS 49, desenvolvida pela Embrapa Trigo, foi indicada para semeadura no Estado do Parana, a partir de 1999. Para a determinacao do seu valor de cultivo e uso, foram utilizados dados de 54 experimentos, instalados em nove locais das regioes 6, 7 e 8 do Parana, no periodo de 1996 a 1998. Apresenta como principais caracteristicas: ciclo intermediario, altura media a alta, moderada resistencia ao acamamento, tolerancia ao aluminio toxico no solo, moderada resistencia ao oidio (Blumeria graminis f. sp tritici) e a ferrugem da folha (Puccinia recondita f. sp. tritici), com percentuais de severidade em ensaios inferiores aos das testemunhas Trigo BR 23 e Trigo BR 35, suscetibilidade a giberela (Giberella zeae), cujas notas foram superiores as atribuidas as testemunhas, elevado potencial de rendimento e boa qualidade industrial. No trienio considerado, apresentou rendimento medio de 4.667 kg/ha na Regiao 6, 3.432 kg/ha, na Regiao 7, e 3.930 kg/ha, na regiao 8. Esses valores foram 11%, 11% e 28%, respectivamente, superiores a media das testemunhas (Trigo BR 2, Trigo BR 35 e CEP 24-Industrial). Os percentuais de resposta ao controle fitossanitario foram, em geral, inferiores aos observados nas referidas testemunhas, evidenciando o elevado potencial de rendimento da cultivar com aplicacoes reduzidas de fungicidas. A forca geral de gluten (W), na media de 14 amostras coletadas nas tres Regioes, foi de 260 e a relacao P/L foi de 0,685. Portanto, a cultivar se enquadra na classe Trigo Pao, de acordo com a Instrucao Normativa n.1, de 27 de janeiro de 1999 do MA. A cultivar apresenta caracteristicas de interesse agronomico, principalmente por possibilitar a obtencao de altos rendimentos, sem a necessidade de elevados investimentos com fungicidas.
Resumo:
Com o objetivo de se estudar alternativas de uso da terra para pequenos produtores de agricultura migratoria no municipio de Presidente Figueiredo (AM), dois modelos de sistemas agroflorestais foram implantados em tres propriedades rurais do municipio. Os sistemas foram constituidos por sistemas perenes (cupuacu, pupunha, inga) e semiperene (banana). Nos espacos disponiveis foram testados arranjos sequenciais de componentes anuais: Sistema I - mandioca, caupi + mandioca; Sistema II - arroz, caupi + mandioca. Os sistemas, no primeiro ano, foram testados com: 1) adubacao NPK + M. O.; 2) sem adubacao; e 3) com duas leguminosas (Arachis hypogaea e Stizolobium aterrimum) de cobertura de solo. No segundo ano, foram aplicados, nos tratamentos sem adubacao, uma dose de P. Analises do solo indicaram valores altos para aluminio trocavel e baixos para carbono, caracterizando a baixa fertilidade natural do solo. A biomassa da parte aerea vegetal da copoeira de dois anos (cerca de 4t/ha de materia seca) promoveu, apos a queima, aumento significativo nos teores de nutrientes no solo. Os resultadores evidenciaram o efeito da adubacao no crescimento e producao das plantas, no primeiro ano. A maior producao total obtida por area (58% de mandioca, 78% de caupi e 100% de banana), durante o periodo, foi conseguida por tratamento com adubacao, superando os demais tratamento em quase cinco vezes os valores da receita, o que leva a acreditar serem economicamente viaveis os sistemas estudados, com tendencia de sustentabilidade a longo prazo.
Resumo:
Os solos ácidos predominam em quase todas as regiões do Brasil, ocupando menores proporções nas regiões do semi-árido localizadas no Nordeste do país (OLMOS; CAMARGO,1976). Em condições de elevada acidez e altos teores de alumínio, a correção do solo se faz necessária, visto que a maioria das culturas comerciais não tolera essas condições. Portanto o uso de corretivos passou a ser rotina em várias regiões agrícolas, tornando-se, talvez, a prática mais importante para alcançar elevadas produtividades (PRADO, 2003). Para Poulisse (2003), nas próximas décadas, os principais fatores de transformação da produção agrícola estarão relacionados às mudanças nos hábitos alimentares e introdução de novas tecnologias agrícolas. Associada a esta transformação, surge a necessidade de exploração racional dos recursos naturais. Dessa nova concepção, surge um novo paradigma, que enfatiza os fatores bióticos da produção, como o uso eficiente de adubos e corretivos, a adaptação das plantas às limitações do solo, o aumento da atividade biológica e a otimização da ciclagem de nutrientes (SANCHEZ, 1997). Para que o uso de insumos agrícolas seja otimizado e esteja em harmonia com a sustentabilidade ambiental é pertinente o conhecimento da distribuição espacial dos nutrientes no solo. Com esse conhecimento é possível planejar e gerir a distribuição desses insumos inibindo o avanço da degradação dos solos e permitindo que produtores menos favorecidos tenham sua produtividade incrementada. Para fornecer subsídios técnicos e científicos a essa abordagem, é importante o desenvolvimento de novas metodologias e utilização de novas ferramentas de análise e manipulação das informações. Neste contexto, insere-se o uso de geotecnologias no mapeamento agrícola que permite, por exemplo, a identificação de áreas com maior ou menor demanda por cálcio e magnésio, o que resulta em benefícios econômicos e ambientais. Um dos aspectos mais importantes do uso das geotecnologias é o potencial de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) em facilitar a produção de novas informações a partir de um banco de dados geográficos. Porém, o grande desafio da produção de novas informações em um SIG é a qualidade e a disponibilidade dos dados que caracterizam a base de dados a ser utilizada. Este trabalho insere-se no projeto "Potencial de uso agrícola da Magnesita Calcinada", uma cooperação técnico-financeira entre Embrapa Solos e a empresa MAGNESITA S/A, cujo objetivo geral é desenvolver tecnologias que orientem a aplicação do óxido de magnésio como fonte de Mg para a correção e, principalmente, para a adubação de solos. Dentre as atividades previstas no projeto está o mapeamento digital de solos do Brasil, com ênfase no Sudoeste Goiano, por ser uma região de destaque no cenário do agronegócio nacional. O presente trabalho insere-se nesse contexto, com o objetivo de desenvolver tecnologias de mapeamento digital para apoio à tomada de decisão sobre as possíveis demandas do óxido de magnésio como fonte de Mg para a agropecuária brasileira.
Resumo:
Por ser especie heliofila, a seringueira e' plantada em pleno sol. Por esse motivo, foi testado o comportamento de plantio, em trilhas abertas na capoeira, de toco alto que, por medir de 2,10m a 2,40m de altura e possuir maior quantidade de reservas do que as mudas tradicionais, traria as vantagens de reducao do custo de preparo da area, evitando a derruba e queima, com preservacao da materia organica do solo, alem da incorporacao gradual da biomassa da capoeira. As copas de Hevea pauciflora apresentam derrama natural tardia, sugerindo que seu ponto de compensacao luminosa e' mais baixo do que o de H. brasiliensis. Desse modo, copas enxertadas com H. pauciflora poderiam tolerar melhor a fase de crescimento a sombra parcial da capoeira. O tratamento com copa propria apresentou o menor perimetro de caule, com valores tambem baixos nos blocos em pleno sol. Os incrementos anuais em perimetro de caule, apos a decapitacao dos enxerto de copa, permaneceram muito baixos na capoeira, nos tres anos consecutivos, e atingiram valores sucessivamente mais altos em pleno sol, exceto com a copa propria. Os resultados com as copas enxertadas de H. pauciflora demostram, portanto, ser inviavel o plantio em capoeira, nas condicoes descritas neste trabalho.
Resumo:
A diversidade da flora brasileira, em especial a da Região Amazônica, apresenta um imenso potencial para a produção de compostos secundários de plantas, que têm sido demandados continuamente pela indústria nas últimas décadas, devido ao incremento da utilização de produtos naturais na agropecuária. Estima-se que existam 500 mil espécies de plantas no mundo, sendo .16% delas encontradas na florésta amazônica. No entanto, a pesquisa de substâncias ativas derivadas de plantas no Brasil ainda é muito incipiente. Mesmo considerando os incrementos significativos da pesquisa nas últimas duas décadas, há, evidentemente, uma grande lacuna de conhecimento da nossa flora a ser preenchida. A partir da década de 90 a Embrapa Acre vem intensificando atividades de pesquisa no sentido de viabilizar a utilização de recursos não-madeireiros das florestas do Acre. Destacam-se dentre eles, produtos promissores oriundos de piperáceas, como o óleo essencial rico em safrol, produzido a partir da biomassa da Piper hispidinervum e, mais recentemente, o óleo essencial de P. aduncum com altos teores de dilapiol. P. aduncum é uma espécie de planta que vem apresentando um crescente interesse, principalmente quanto à extração em escala industrial do seu óleo essencial. A elaboração deste documento tem como finalidade contribuir para o conhecimento da potencialidade do emprego dessa planta na elaboração de produtos para o controle de pragas de interesse agropecuário e utilização na medicina humana.
Resumo:
Esse trabalho teve por objetivo avaliar diferentes índices de agregação e teores de carbono em diferentes classes de agregados como ferramenta de diagnóstico de qualidade da estrutura do solo. O estudo foi realizado em uma microbacia localizada no Município de São Francisco de Itabapoana-RJ. Foram estudados três usos da terra: uma sucessão de abacaxi-aipim; um pastoreio-rotacionado e um remanescente de mata (referência), todos sob Latossolo Amarelo. Utilizou-se estatística multivariada (análise discriminante e canônica) para seleção dos índices que melhor indicam as mudanças na estrutura do solo e teste Dunnett para comparação de médias dos índices e do carbono em agregados. A mata e o pastoreio-rotacionado apresentaram os valores mais altos para as variáveis: Diâmetro Médio Ponderado (DMP), Diâmetro Médio Geométrico (DMG) e Índice de Estabilidade de Agregados (IEA), sendo respectivamente 2,94 mm, 2,83 mm, 92% e 2,92 mm, 2,75 mm, 91%. A sucessão de abacaxi-aipim apresentou os menores valores para esses índices, sendo 2,22 mm, 0,95 mm, 58% respectivamente. As variáveis que foram as melhores discriminantes para a estrutura e qualidade do solo foram a relação macro/microagregados e carbono intra-agregado, denotando a sensibilidade do C, tanto do macro quanto do microagregado da sucessão de culturas frente à mata (referência).