5 resultados para Dinâmica de grupo, criação, projeto

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O "psilídeo-de-concha", Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae), tem causado preocupação ao setor florestal brasileiro, principalmente em áreas com Eucalyptus camaldulensis, mais susceptível ao ataque. Estratégias voltadas ao seu controle químico ainda apresentam custos elevados e problemas relacionados ao registro de produtos autorizados, o que faz do seu controle biológico pelo parasitóide Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) o único disponível no momento, demandando sua criação massal em laboratório para posteriores liberações no campo. Dados biológicos disponíveis na literatura até 2007 possibilitaram desenvolver um simulador computacional capaz de acompanhar a dinâmica populacional das diferentes fases de desenvolvimento da praga, facilitando a identificação de períodos mais favoráveis ao aumento da presença de hospedeiros-praga preferencial ao parasitismo (3º e 4º instares). Os primeiros resultados observados apontaram o período do 16º ao 21º dia após a infestação dos adultos do psilídeo nas gaiolas. A validação de todos os resultados demanda novos experimentos em gaiolas de criação.

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Para romper o processo verticalizado que impõe um modelo produtivo para o campo sem a participação dos principais interessados, foi proposto, como parte do projeto ?Inserção e Competitividade do Agricultor Familiar do Extremo Sul da Bahia no Agronegócio da Mandioca e do Abacaxi?, o uso de metodologias participativas, visando à melhoria do processo de socialização das tecnologias e de construção do conhecimento. Nos assentamentos Lajedo Bonito e São Miguel, localizados nos municípios de Guaratinga e Porto Seguro, respectivamente, foram utilizados o Diagnóstico Rural Participativo e de grupo focal, para identificar as características dos grupos relativas às formas de organização, sistema produtivo, organização da produção e alocação de mão-de-obra, dentre outros fatores. Foram realizadas incursões nos lotes para reconhecimento dos sistemas de produção adotados nas unidades familiares. A partir do diagnóstico, foi realizado o planejamento participativo das comunidades. Em ambos os processos foram identificadas necessidades de melhorias estruturais e estruturantes, relacionadas, principalmente, ao processo produtivo e às condições sociais. Posteriormente aos diagnósticos, foram instaladas nos assentamentos áreas com mandioca e abacaxi, nas quais os agricultores praticaram diferentes formas de cultivo com especial atenção às tecnologias e novos processos propostos. Após três anos de condução dos trabalhos em campo com os agricultores, as metodologias participativas mostraram-se como ferramentas eficientes no processo de autoconhecimento das comunidades assentadas, permitindo não só a identificação dos problemas, mas também o seu dimensionamento e a proposição de soluções. A instalação de unidades de observação nas áreas dos agricultores constitui-se numa ferramenta clássica para a oferta de tecnologias. No entanto, para que os novos conhecimentos sejam consolidados, fazem-se necessários tanto o acompanhamento regular pela assistência técnica como o financiamento das atividades agrícolas, sem o que o aprendizado pode ser perdido ao longo do tempo.

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Uma metodologia de intervenção de grupo foi testada de grupo foi testada em 11 organizacoes rurais de base familiar, formada por nove associacoes de agricultores tradicionais, uma associacao de assentamento de reforma agraria e uma central de associacoes, sendo todas situadas em tres municipios do Estado de Goias. A metodologia constitui-se das seguintes etapas de intervencoes: apresentacao da proposta de trabalho, motivacao em nucleacao do grupo; diagnostico da organizacao; planejamento estrategico participativo (PEP), bem como a execução das propostas e acoes estrategicas; desenvolvimento e capacitacao dos agricultores e avaliação final da gestao das organizacoes. Este trabalho discutiu cada uma dessa etapas, e suas principais caracteristicas são: a construcao de objetivos compartilhados e a possibilidade de os membros da organização se desenvolverem como equipe trabalho e de participarem do desenvolvimento local. Dentre os resultados parciais obtidos ate o momento, destacaram-se: a producao e a comercializacao de doces e temperos caseiros; criacao e comercializacsao de frango caipira; implantacao de viveiro de mudas de plantas nativas; desenvolvimento de grupo de jovens rurais; implementacao de lavoura comunitaria, compra coletiva de produtos domesticos e insumos agricolas. Conclui-se que a referida metodologia favorece a dinamica do funcionamento das organizacoes rurais, mas não assegura a manutencao da coesao grupal, em caso de afastamento da equipe do projeto, no inicio de execução das propostas estrategicas, em face das dificuldades advindas do meio ambiente.

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Com o objetivo de prover informações dos recursos de solos da área de expansão do projeto de irrigação do Jaíba (Etapa III, que abrange 12.015 ha), a fim de possibilitar o adequado planejamento e monitoramento das atividades agrossilvipastoris e de preservação ambiental, foi realizado o levantamento de solos em nível de semidetalhe, na escala 1:50.000, conforme as normas preconizadas pela Embrapa. Predomina cobertura sedimentar cenozóica sobre rochas do Grupo Bambuí, dispostas em superfície aplainada, amplamente dominante, pontuada por dolinas e uvalas, além de um trecho de planície fluvial, ao longo do rio Ilha do Retiro. A região é caracterizada por temperaturas médias elevadas, precipitações médias abaixo dos 900 mm anuais e deficiência hídrica anual de 450 mm a 500 mm, evidenciando o curto período favorável ao crescimento das plantas em sequeiro, nas estações de primavera e verão. O ambiente seco também é evidenciado pela vegetação natural, dominada por florestas decíduas e caatingas, ou transição entre essas formações vegetais. A diferenciação de solos na área está bem condicionada ao nível topográfico relativo dos terrenos. Da superfície plana do topo da paisagem em direção às depressões semicirculares dispersas na área têm-se uma topossequência característica, com Latossolos Amarelos de caráter distrófico e textura média leve dominante na ampla área em nível topográfico superior; e solos dessa mesma classe, mas em geral com saturação por bases alta (eutróficos) e teores de argila ligeiramente mais elevados, localizados em depressões suavizadas, ou nas bordas ligeiramente inclinadas das dolinas; seguidos de Cambissolos Háplicos Tb Eutróficos (petroplínticos, endorredóxicos ou gleissólicos) de textura argilosa, em nível topográfico intermediário; aos quais se sucedem Planossolos e Gleissolos, que ocorrem associados nos fundos das dolinas e uvalas, mais rebaixadas. O vale do ribeirão Ilha do Retiro, por outro lado, apresenta um padrão de distribuição de solos distinto, com domínio de Neossolos Flúvicos, desenvolvidos de material de textura média ou argilosa de deposição aluvionar, ocorrendo nas partes topográficas inferiores, em associação com Chernossolos Rêndzicos, que tendem a predominar no segmento de nível topográfico um pouco mais alto, limitando-se no topo da encosta com a área de Latossolos Amarelos. A extensa área aplainada apresenta boas condições para agricultura intensiva com irrigação, porém com restrições decorrentes da baixa capacidade de água disponível, elevada taxa de infiltração e baixa fertilidade natural. Em direção aos níveis topográficos mais baixos, há uma tendência geral de aumentar as limitações à utilização agrícola, sobretudo em decorrência da deficiência de aeração, imposta pela dificuldade de drenagem e escoamento, assim como pela possibilidade de encharcamento por afluxo de água proveniente dos terrenos circundantes.

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O projeto GeoAtlas contribuiu para disseminar a importância que as atividades agropecuárias desempenham para a sociedade. A equipe do projeto utilizou a geotecnologia como ferramenta facilitadora na elaboração deste Atlas escolar da Região Metropolitana de Campinas. Ao longo do projeto, a equipe investiu em duas grandes frentes. A primeira delas foi capacitar um grupo piloto de professores da rede municipal de ensino de Campinas no uso de sistema de informação geográfica e no acesso a dados gratuitos disponíveis na internet. Com essa experiência, foram elaborados conjuntos de materiais a serem transferidos para outros professores interessados em preparar seu próprio material escolar e utilizá-lo em sala de aula de forma dinâmica e independente. A segunda frente de trabalho foi definir e implementar metodologia para a elaboração participativa de material didático, focada na abordagem de temas de caráter local, no uso de novas tecnologias em sala de aula e na importância do tema agropecuária e seus desdobramentos na sociedade global. Nessa etapa, foram promovidas oficinas, durante as quais a equipe de técnicos e professores definiu o conteúdo e a abordagem dos temas inseridos no atlas com base em necessidades práticas do público escolar.