4 resultados para D. João III
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Resumo:
2009
Resumo:
Com o objetivo de prover informações dos recursos de solos da área de expansão do projeto de irrigação do JaÃba (Etapa III, que abrange 12.015 ha), a fim de possibilitar o adequado planejamento e monitoramento das atividades agrossilvipastoris e de preservação ambiental, foi realizado o levantamento de solos em nÃvel de semidetalhe, na escala 1:50.000, conforme as normas preconizadas pela Embrapa. Predomina cobertura sedimentar cenozóica sobre rochas do Grupo BambuÃ, dispostas em superfÃcie aplainada, amplamente dominante, pontuada por dolinas e uvalas, além de um trecho de planÃcie fluvial, ao longo do rio Ilha do Retiro. A região é caracterizada por temperaturas médias elevadas, precipitações médias abaixo dos 900 mm anuais e deficiência hÃdrica anual de 450 mm a 500 mm, evidenciando o curto perÃodo favorável ao crescimento das plantas em sequeiro, nas estações de primavera e verão. O ambiente seco também é evidenciado pela vegetação natural, dominada por florestas decÃduas e caatingas, ou transição entre essas formações vegetais. A diferenciação de solos na área está bem condicionada ao nÃvel topográfico relativo dos terrenos. Da superfÃcie plana do topo da paisagem em direção à s depressões semicirculares dispersas na área têm-se uma topossequência caracterÃstica, com Latossolos Amarelos de caráter distrófico e textura média leve dominante na ampla área em nÃvel topográfico superior; e solos dessa mesma classe, mas em geral com saturação por bases alta (eutróficos) e teores de argila ligeiramente mais elevados, localizados em depressões suavizadas, ou nas bordas ligeiramente inclinadas das dolinas; seguidos de Cambissolos Háplicos Tb Eutróficos (petroplÃnticos, endorredóxicos ou gleissólicos) de textura argilosa, em nÃvel topográfico intermediário; aos quais se sucedem Planossolos e Gleissolos, que ocorrem associados nos fundos das dolinas e uvalas, mais rebaixadas. O vale do ribeirão Ilha do Retiro, por outro lado, apresenta um padrão de distribuição de solos distinto, com domÃnio de Neossolos Flúvicos, desenvolvidos de material de textura média ou argilosa de deposição aluvionar, ocorrendo nas partes topográficas inferiores, em associação com Chernossolos Rêndzicos, que tendem a predominar no segmento de nÃvel topográfico um pouco mais alto, limitando-se no topo da encosta com a área de Latossolos Amarelos. A extensa área aplainada apresenta boas condições para agricultura intensiva com irrigação, porém com restrições decorrentes da baixa capacidade de água disponÃvel, elevada taxa de infiltração e baixa fertilidade natural. Em direção aos nÃveis topográficos mais baixos, há uma tendência geral de aumentar as limitações à utilização agrÃcola, sobretudo em decorrência da deficiência de aeração, imposta pela dificuldade de drenagem e escoamento, assim como pela possibilidade de encharcamento por afluxo de água proveniente dos terrenos circundantes.
Resumo:
O sistema de cultivo em consórcio de fruteiras com outras culturas, sejam anuais, semiperenes ou perenes, constitui uma boa alternativa para propriedades rurais e uma importante forma de recuperação de áreas degradadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de bananeira, cv. D'Angola, em monocultivo e consorciada com açaizeiro, Euterpe precatoria, em diferentes espaçamentos, no primeiro ciclo de produção. Para tanto, foi instalado um experimento seguindo um delineamento em blocos casualizados completos com quatro repetições e seis plantas por parcela. Os tratamentos foram: T1 ? bananeira em 3 m x 3 m (1.111 plantas ha-1); T2 ? bananeira em 3 m x 2 m (1.666 plantas ha-1) com açaizeiro em 3 m x 4 m (833 plantas ha-1); T3 ? bananeira em 3 m x 3 m (1.111 plantas ha-1) com açaizeiro em 3 m x 4 m (833 plantas ha-1); T4 ? bananeira em 4 m x 2 m x 2 m (1.666 plantas ha-1) com açaizeiro em 6 m x 3 m (555 plantas ha-1) e T5 ? bananeira em 4 m x 2 m x 2 m (1.666 plantas ha-1) com açaizeiro em 4 m x 2 m x 3 m (1.111 plantas ha-1). O sistema de cultivo da bananeira terra consorciada com açaizeiro em diferentes espaçamentos pode ser considerado como boa alternativa no primeiro ciclo, pois não apresentou interferência nas caracterÃsticas de desenvolvimento, de produção e qualidade fÃsica dos frutos. Os plantios mais adensados propiciaram maiores produtividades no primeiro ciclo da cultura.
Resumo:
O espaçamento é um dos principais fatores para aumento de produtividade, sem ocasionar perdas de qualidade de frutos da bananeira, e varia em função das condições de clima e solo da região. Quando a bananeira é cultivada em maiores densidades, aproveita-se melhor a área disponÃvel e o uso da mão de obra é otimizado. Na banana-comprida o espaçamento ideal evita a competição por água, luz e nutrientes, sem comprometer os rendimentos potenciais da cultura.