6 resultados para Combinações (Matematica)

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Este trabalho teve por objetivos avaliar combinações enxerto/porta-enxerto e modalidades de enxertia no sentido de indução de resistência em algumas espécies de meliáceas à broca causada pela Hypsipyla grandella. Foram testadas modalidades de enxertia e combinações intraespecíficas, intra e intergenéricas e interfamílias. A combinação toona/mogno, métodos GFMT e GFCT obtiveram, respectivamente o segundo e o terceiro pegamento médio, diferindo estatisticamente das demais. As combinações mogno/ toona e toona/mogno apresentaram bons resultados de pegamento na enxertia. Entretanto, as plantas definharam e acabaram morrendo, restando vivas as combinações mogno/mogno (testemunha). O melhor pegamento foi obtido na combinação cedro branco/cinamomo, diferindo significativamente das demais. A combinação cedro branco/toona apresentou o segundo melhor pegamento, diferindo significativamente das demais. As combinações MBr/Af ? GFMT, MAf/MBR ? GFMT e MBr/Af ? Borbulhia em T invertido apresentaram o terceiro melhor pegamento. O comportamento das melhores combinações foi avaliado em condições de campo. Os resultados mostraram incompatibilidade enxerto/porta-enxerto na fase de enxertia para todas as combinações testadas, à exceção das combinações mogno/mogno africano, mogno/mogno (testemunha) e cedro branco/cedro australiano. Em condições de campo, a combinação mogno/ mogno africano foi atacada pela H. grandella (apresentou sintomas de danos da broca).

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Os seringais de cultivo no Estado do Acre, implantados desde o início da década de 70, foram quase todos abandonados e desativados por apresentarem um desenvolvimento lento e desuniforme devido, principalmente, à falta de um método efetivo de controle do "mal das 4 folhas", causado pelo fungo Microcyclus ulei. As condições climáticas do Estado do Acre são favoráveis a incidência de doenças da seringueira durante o ano todo. No período de estiagem, de junho a setembro, época de troca de folhas, ocorrem surtos epidemiológicos com severos ataques, causando sucessivas quedas de foliolos que resultam na seca dos ponteiros, debilitando a planta e tomando-a predisposta ao ataque de fungos secundários, que agravam ainda mais o problema. A enxertia de copa, utilizando clones de hevea pauciflora, vem sendo apontada como a possível solução, a curto e médio prazo, para a implantação de seringais de cultivo nas áreas amazônicas com problemas fitossanitários graves. Esta espécie possui tolerância ao fungo Microcyclus ulei, principal doença da seringueira na Amazônia, por apresentar algumas características que dificultam o ataque do fungo, destacando-se o fato de possuir elevado índice de área foliar, de caráter perenifólio. Os clones derivados desta espécie, quando enxertados sobre painéis que apresentem como características um alto rendimento e facilidade de escoamento do látex, originam plantas tricompostas que conseguem juntar, num mesmo indivíduo, características que normalmente são antagônicas, ou seja, alta produtividade e resistência ou tolerância às doenças. Este trabalho tem como objetivo principal selecionar plantas tricompostas tolerante às principais doenças e com potencial produtivo superior a 1500 kglha/ano. Para isso, foi implantada uma coleção de clones de copa e painel na Embrapa Acre, a qual está servindo de fonte de material botânico para a instalação de experimentos de avaliação de combinações copa x painel. Os clones introduzidos estão sendo avaliados, quanto a tolerância a doenças, crescimento, vigor e facilidade de pegamento da enxertia.

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No Brasil, casos de resistência do carrapato-do-boi [Rhipicephalus (Boophilus) microplus] aos acaricidas organofosforados têm sido relatados a partir do início dos anos de 1970 e, aos piretróides, no fi nal dos anos de 1980. Desde então, as reclamações de produtores quanto a esse problema vêm se avolumando em todas as regiões pecuárias. Por isso, torna-se importante conhecer bem a real situação de sua resistência e caracterizar adequadamente seu controle a fi m de torná-lo mais efi ciente e reduzir seu custo. Este estudo objetivou avaliar a suscetibilidade de populações de R. (B.) microplus em relação a acaricidas de distintas classes e caracterizar seu controle no Estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, foram realizados bioensaios toxicológicos com carrapatos obtidos em bovinos de propriedades de gado de corte e de leite em onze das principais regiões produtivas do Estado: Três Lagoas, Dourados, Alto Taquari, Iguatemi, Baixo Pantanal, Campo Grande, Bodoquena, Paranaíba, Aquidauana, Nova Andradina e Cassilândia. A escolha das propriedades amostradas priorizou aquelas com histórico de problemas críticos no controle químico dos carrapatos, mas, na ausência deles em condições de realizar os testes com tal precedente histórico, as fazendas foram escolhidas por consulta conforme a disponibilidade de carrapatos. Nos testes de suscetibilidade foi utilizada a técnica de imersão de teleóginas (cinco minutos), com posterior avaliação de parâmetros biológicos. Na imersão foram utilizados doze acaricidas comerciais (totalizando sete princípios ativos pertencentes a quatro classes distintas): amitraz; diazinon; cipermetrina; clorpirifós + cipermetrina + citronelal; diclorvós (DDVP) + clorfenvinfós; cimiazole + cipermetrina; etion + cipermetrina; DDVP + clorpirifós; clorpirifós + cipermetrina; cipermetrina + clorpirifós + butóxido de piperonila + citronelal e cipermetrina + clorfenvinfós. Após a imersão (lotes de no mínimo 10 teleóginas por produto), as teleóginas foram secas e mantidas em câmara climatizada por 30 dias para a avaliação de parâmetros reprodutivos, tais como: peso da postura (no 16o dia), taxa de eclosão e efi ciência reprodutiva (no 40o dia). Foram considerados eficazes os produtos cuja efi cácia foi igual ou superior a 95%, critério este estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o registro de novos produtos. Em todas as propriedades foi verificada resistência a pelo menos um produto carrapaticida, havendo diversas propriedades com resistência de até 100% a um ou mais princípios ativos. Constatou-se que a efi cácia dos produtos piretróides nas populações amostradas foi, em geral, inferior a 70%, não sendo recomendado seu uso nas propriedades visitadas. Dentre os doze produtos avaliados, apenas dois produtos, DDVP 60% + clorfenvinfós 20% (97,68%) e Cipermetrina 15% + clorpirifós 25% + butóxido de piperonila 15% + citronelal 1% (100%), apresentaram efi cácia média superior a 95% e devem controlar satisfatoriamente as infestações pelo carrapato em condições de campo. Paralelamente, observou-se que os pecuaristas utilizam, também, produtos não autorizados ou sem registro ofi cial e efetuam diferentes combinações de produtos a seu dispor, incluindo produtos caseiros ou específi cos para uso agrícola, em função da ausência de um programa nacional de controle do carrapato bovino.

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Visando identificar as áreas de risco de contaminação de águas subterrâneas devido às atividades agrícolas na região metropolitana de Campinas, efetuou-se o levantamento das quantidades e doses de fertilizantes e agrotóxicos aplicadas nas lavouras cultivadas nos municípios que compõem esta região. Com base em dados secundários relativos às características dos principais tipos de insumos aplicados, foi avaliado o potencial de risco em cada município. Ao final, indicam-se as combinações de produtos, culturas e municípios mais susceptíveis de apresentarem problemas de contaminação daquelas águas.

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Uma das principais limitações para a abacaxicultura na região Extremo Sul da Bahia é a ocorrência de floração natural nos meses de junho e julho, que resulta na contratação da colheita, em dezembro, época de grande oferta e, consequentemente, de preços baixos. Combinações de época de plantio e de tamanho de mudas são usadas para tentar evitar a concentração da safra e conseguir deslocar a produção para épocas de preços mais altos. Resultados de pesquisa indicaram que o plantio de março a maio, com adubação baseada na análise de solo e conduzido sob condiçõe de sequeiro, possibilitou a indução artificial do florescimento das plantas a partir dos dez meses de idade, o que permite programar as colheitas no período de junho a outubro do ano subsequente ao plantio. O plantio no mês de janeiro possibilitou a colheita de grande parte da produção no período da entressafra, pois resultou na incidência de florações naturais a partir de julho do mesmo ano e colheita dos frutos durante o primeiro semestre do ano seguinte. A indução do florescimento do abacaxizeiro plantado em janeiro deve ser realizada nos meses de setembro ou outubro em plantas sem diferenciação floral natural. Esse procedimento permite a colheita dos frutos no período de preços mais favoráveis (até março) e a floração das plantas em período pouco favorável à incidêcia da fusariose nos frutos (novembro/dezembro), em decorrência da menor umidade relativa do ar e temperatura mais alta.

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A antracnose é considerada a principal doença da cultura do sorgo no Brasil. Embora o uso da resistência genética seja a principal estratégia para o manejo dessa doença, seu uso é dificultado pela elevada variabilidade patogênica apresentada pelo patógeno. Nos últimos anos, grande ênfase tem sido dada à busca por alternativas que permitam ampliar a durabilidade da resistência do sorgo à antracnose. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência da diversificação genética do hospedeiro quanto à resistência, por meio de misturas genéticas em populações de híbridos triplos, no manejo da antracnose do sorgo. Foram obtidos 18 híbridos triplos a partir de sete linhagens contendo genes distintos para resistência. Os 25 genótipos (híbridos triplos e linhagens) foram avaliados, em condição de campo, quanto à resistência à antracnose sob condição de inóculo natural. Foi verificado, em algumas combinações triplas, nível de resistência superior ao verificado para a linhagem mais resistente utilizada nos cruzamentos, sugerindo um efeito aditivo dos genes de resistência das diferentes linhagens na composição da resistência final dos híbridos. Resultados semelhantes foram verificados, também, para produtividade. Além de permitir a redução da intensidade da doença no campo, a estabilização da população do patógeno, impedindo o surgimento ou a seleção de indivíduos mais agressivos, e a promoção de incrementos significativos de produção, esta estratégia traz outra importante vantagem, que é tornar possível a utilização de linhagens que apresentem características agronômicas desejáveis, mas com suscetibilidade à antracnose.