2 resultados para Cabina luminosa

em Infoteca EMBRAPA


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Os besouros coprófagos, popularmente conhecidos como "rola-bostas", ao lado de ácaros e outros insetos predadores ou competidores que atuam nas massas fecais, são grandes parceiros biológicos da pecuária (KOLLER, 1998). Por se alimentarem de fezes, esses besouros constituem a maneira mais prática e economicamente viável da qual se dispõe para remover as massas fecais de bovinos nas pastagens. Além disso, colaboram com a bovinocultura no controle de pragas e parasitos presentes nas fezes bovinas, tais como a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e diversas espécies de vermes gastrintestinais (nematódeos). Os coleópteros coprófagos podem proporcionar outros benefícios ao enterrar as fezes dos animais porque aceleram a absorção de nutrientes pelo solo (adubação orgânica), o que evita perdas significativas de nitrogênio, um dos nutrientes de maior custo na conservação das pastagens cultivadas (MIRANDA et al., 2000). Outra contribuição importante é que ao cavar galerias os besouros coprófagos melhoram a aeração do solo e contribuem para a infiltração de água, melhorando as características físicas dele (FINCHER, 1981). Logo, a utilização de besouros coprófagos no controle biológico constitui uma alternativa interessante em comparação ao controle químico convencional, tendo em vista a sua abundância e diversidade relatada para diferentes regiões do Brasil (OLIVEIRA et al., 1996; RODRIGUES; MARCHINI, 1998; PEREIRA et al., 2003; MONTEIRO et al., 2006; RONQUI et al., 2006). A lógica da adoção de estratégias integradas de métodos de controle, valorizando o controle natural, reside no fato de que muitos parasitos, especialmente a mosca-dos-chifres (BARROS et al., 2002; 2007), carrapatos e vermes gastrintestinais, estão se tornando resistentes aos produtos empregados no seu controle. Além disso, o uso inadequado e sistemático de pesticidas interfere na sobrevivência de organismos benéficos presentes nas massas fecais, contribuindo para um controle biológico menos eficiente. Entre esses organismos benéficos, talvez os mais prejudicados sejam os besouros coprófagos. No presente estudo comparou-se a eficácia de captura entre armadilhas tipo alçapão segundo o modelo descrito e proposto por Lobo et al. (1988), comparando a isca tradicional de fezes bovinas com uma fonte de atração luminosa e utilizando recipiente de captura com 54 cm de diâmetro de abertura. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Embrapa Gado de Corte, localizada a 20° 27' S e 54° 37' W e a uma altitude aproximada de 530 metros, em Campo Grande, MS, situada na região central de Mato Grosso do Sul.

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Por ser especie heliofila, a seringueira e' plantada em pleno sol. Por esse motivo, foi testado o comportamento de plantio, em trilhas abertas na capoeira, de toco alto que, por medir de 2,10m a 2,40m de altura e possuir maior quantidade de reservas do que as mudas tradicionais, traria as vantagens de reducao do custo de preparo da area, evitando a derruba e queima, com preservacao da materia organica do solo, alem da incorporacao gradual da biomassa da capoeira. As copas de Hevea pauciflora apresentam derrama natural tardia, sugerindo que seu ponto de compensacao luminosa e' mais baixo do que o de H. brasiliensis. Desse modo, copas enxertadas com H. pauciflora poderiam tolerar melhor a fase de crescimento a sombra parcial da capoeira. O tratamento com copa propria apresentou o menor perimetro de caule, com valores tambem baixos nos blocos em pleno sol. Os incrementos anuais em perimetro de caule, apos a decapitacao dos enxerto de copa, permaneceram muito baixos na capoeira, nos tres anos consecutivos, e atingiram valores sucessivamente mais altos em pleno sol, exceto com a copa propria. Os resultados com as copas enxertadas de H. pauciflora demostram, portanto, ser inviavel o plantio em capoeira, nas condicoes descritas neste trabalho.