61 resultados para BAHIA

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2004

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O trabalho apresenta uma síntese do mapeamento do uso e cobertura das terras na Região Oeste da Bahia - para os anos 1985 e 2000 - realizado pela Embrapa Monitoramento por Satélite, atendendo a demanda do Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do mapeamento foi avaliar a expansão agropecuária na Região Oeste da Bahia, baseando-se em técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Contém um mapa, em tamanho A4, da susceptibilidade à erosão da Região Oeste do Estado da Bahia.

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A região Oeste do Estado da Bahia, tradicionalmente ocupada pela pecuária extensiva, conheceu um desenvolvimento da atividade agrícola sem precedentes nos últimos 15 anos. Essa rápida e intensa mudança no uso das terras tem produzido impactos ambientais antes inexistentes na região, tais como: erosão hídrica e eólica, perda de habitats, alteração dos povoamentos e populações faunísticas, diminuição da vazão dos rios que drenam a região, assoreamento, erosão genética e redução da biodiversidade. No atual ritmo de desenvolvimento, o volume de investimento tende a crescer, impulsionando os demais setores da economia e dos vários segmentos do agronegócio no oeste baiano. Neste contexto, surge a necessidade de maior conhecimento sobre a dinâmica de ocupação regional e as transformações ambientais decorrentes da antropização de paisagens naturais. A constituição de uma base de dados geográficos sobre a área, incluindo o mapeamento e o monitoramento do uso e cobertura das terras através de imagens de satélite contribui para avaliar a situação atual, a dinâmica em curso e o impacto de projetos de desenvolvimento regional existentes. Mais especificamente, a análise baseada em geoinformação otimiza a quantificação direta dos fenômenos mapeados e a identificação dos processos de antropização associados à expansão e intensificação agropecuária, constituindo um importante instrumento de apoio à decisão e orientação de políticas públicas que conciliem o desenvolvimento regional e a preservação dos recursos naturais remanescentes. Baseado num enfoque de sustentabilidade para o gerenciamento e o planejamento do modelo de desenvolvimento para o oeste do Estado da Bahia, o BNDES e a Embrapa Monitoramento por Satélite firmaram um contrato técnico para a constituição de uma base de dados espaciais, num esforço conjunto para viabilizar a gestão ambiental estratégica da região.

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O trabalho identifica e estuda os solos do Oeste da Bahia, mais especificamente na área referente a de seis folhas do IBGE (Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia, Barreiras, Santana, São Domingos e Santa Maria da Vitória). O CD em anexo, contém os mapas: Levantamento Exploratório/Reconhecimento de Solos da Região Oeste da Bahia: legenda atualizada (Escala 1:1000.000); Classes de Terras para Irrigação: Região Oeste da Bahia (Escala 1:1000.000).

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A região do município de Valente, importante produtor de sisal no nordeste do Estado da Bahia, vem apresentando desde a década de 70, mudanças qualitativas nas formas de organização social e de trabalho permitindo o aumento do capital social e melhorias no patrimônio familiar. Neste contexto este trabalho foi executado, originando-se da demanda da Secretaria de Apoio aos Sistemas Estaduais (SSE), da Embrapa, e valendo-se da cartografia digital e de produtos orbitais, para caracterização sócio-econômica e agroecológica de dez municípios da região nordeste da Bahia.

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As análises físicas do solo são utilizadas para o dimensionamento de projetos de irrigação, e as análises químicas orientam a correção e o fornecimento dos nutrientes durante o ciclo da planta. Objetivou-se avaliar atributos físicos e químicos de solos cultivados com bananeira, sob irrigação, no Projeto Formoso, em Bom Jesus da Lapa-BA, como base para definir práticas de preparo e manejo do solo e de irrigação adequadas e verificar a existência de limitações de nutrientes para o crescimento, desenvolvimento e produtividade da cultura. Os dados avaliados mostraram solos diferentes em termos físico-hídricos, necessitando de manejos diferenciados quanto à irrigação. A determinação da necessidade de irrigação deve ser baseada na capacidade de retenção de água de cada solo, sendo necessária a instalação de tensiômetros para medir a umidade ou o potencial da água no solo de forma diária, para monitorar o momento de irrigar. O cultivo da bananeira proporcionou melhorias na fertilidade química do solo em comparação ao solo original, apesar dos baixos teores de potássio e fósforo. Cálcio e magnésio foram os nutrientes que mais aumentaram nos solos avaliados. Os resultados apresentados devem ser utilizados com ressalva, para recomendação de adubação, pois foram obtidos em uma única trincheira em cada solo, não sendo representativos da área. O monitoramento dos metais pesados Cr, Cd e Pb nos solos argilosos deve ocorrer com maior frequência.

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Tradicionalmente a pesquisa agropecuária realiza-se em centros de pesquisa ou estações experimentais sob condições ótimas de cultivo. Parte-se do princípio de que a tecnologia gerada sob essas condições se adapta igualmente às condições dos agricultores. No entanto, a validade ou repetibilidade da tecnologia gerada nas bases experimentais nem sempre ocorre nas condições da propriedade de agricultores, o que culmina com a não adoção das tecnologias.Segundo Gomez e Gomez (1984), nos países subdesenvolvidos dos trópicos as propriedades dos pequenos agricultores se caracterizam por sua alta diversidade de clima, solos e manejo de cultivos resultando geralmente em baixa produção. Em função destes fatores, a resposta a uma nova tecnologia é menos favorável do que a obtida na base experimental, sobretudo quando se trata de variedades melhoradas.

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A região Extremo Sul do Estado da Bahia possui boa aptidão para a fruticultura em geral, como terras planas, que possibilitam fácil mecanização, e condições climáticas favoráveis, principalmente boa distribuição de chuvas (média 1.800 mm anuais). Com base em resultados experimentais preliminares obtidos nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, elaborou-se a 1ª aproximação de recomendação de adubação para o abacaxizeiro cultivado sem irrigação na região. Nas tabelas de 1 a 3 são apresentadas as doses recomendadas de nutrientes e dos fertilizantes mais utilizados para a cultura, com base na análise química do solo. Os fertilizantes citados são o susperfosfato simples (18% de P2O5), o superfosfato triplo (42% de P2O5), a uréia (45% de N), o sulfato de amônio (20% de N), o cloreto de potássio (58% de K2O) e o sulfato de potássio (50% de K2O).

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Para romper o processo verticalizado que impõe um modelo produtivo para o campo sem a participação dos principais interessados, foi proposto, como parte do projeto ?Inserção e Competitividade do Agricultor Familiar do Extremo Sul da Bahia no Agronegócio da Mandioca e do Abacaxi?, o uso de metodologias participativas, visando à melhoria do processo de socialização das tecnologias e de construção do conhecimento. Nos assentamentos Lajedo Bonito e São Miguel, localizados nos municípios de Guaratinga e Porto Seguro, respectivamente, foram utilizados o Diagnóstico Rural Participativo e de grupo focal, para identificar as características dos grupos relativas às formas de organização, sistema produtivo, organização da produção e alocação de mão-de-obra, dentre outros fatores. Foram realizadas incursões nos lotes para reconhecimento dos sistemas de produção adotados nas unidades familiares. A partir do diagnóstico, foi realizado o planejamento participativo das comunidades. Em ambos os processos foram identificadas necessidades de melhorias estruturais e estruturantes, relacionadas, principalmente, ao processo produtivo e às condições sociais. Posteriormente aos diagnósticos, foram instaladas nos assentamentos áreas com mandioca e abacaxi, nas quais os agricultores praticaram diferentes formas de cultivo com especial atenção às tecnologias e novos processos propostos. Após três anos de condução dos trabalhos em campo com os agricultores, as metodologias participativas mostraram-se como ferramentas eficientes no processo de autoconhecimento das comunidades assentadas, permitindo não só a identificação dos problemas, mas também o seu dimensionamento e a proposição de soluções. A instalação de unidades de observação nas áreas dos agricultores constitui-se numa ferramenta clássica para a oferta de tecnologias. No entanto, para que os novos conhecimentos sejam consolidados, fazem-se necessários tanto o acompanhamento regular pela assistência técnica como o financiamento das atividades agrícolas, sem o que o aprendizado pode ser perdido ao longo do tempo.

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Uma das principais limitações para a abacaxicultura na região Extremo Sul da Bahia é a ocorrência de floração natural nos meses de junho e julho, que resulta na contratação da colheita, em dezembro, época de grande oferta e, consequentemente, de preços baixos. Combinações de época de plantio e de tamanho de mudas são usadas para tentar evitar a concentração da safra e conseguir deslocar a produção para épocas de preços mais altos. Resultados de pesquisa indicaram que o plantio de março a maio, com adubação baseada na análise de solo e conduzido sob condiçõe de sequeiro, possibilitou a indução artificial do florescimento das plantas a partir dos dez meses de idade, o que permite programar as colheitas no período de junho a outubro do ano subsequente ao plantio. O plantio no mês de janeiro possibilitou a colheita de grande parte da produção no período da entressafra, pois resultou na incidência de florações naturais a partir de julho do mesmo ano e colheita dos frutos durante o primeiro semestre do ano seguinte. A indução do florescimento do abacaxizeiro plantado em janeiro deve ser realizada nos meses de setembro ou outubro em plantas sem diferenciação floral natural. Esse procedimento permite a colheita dos frutos no período de preços mais favoráveis (até março) e a floração das plantas em período pouco favorável à incidêcia da fusariose nos frutos (novembro/dezembro), em decorrência da menor umidade relativa do ar e temperatura mais alta.

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A produção de citros no Brasil é uma das principais atividades do agronegócio nacional, apresentando significativa importância econômica e social devido aos números vultosos de produção. A Bahia destaca-se como o segundo produtor nacional de laranja. Para manter esse desempenho, cuidados devem ser empregados a fim de garantir a sanidade dos pomares do estado. Dentre as doenças que afetam os citros, o huanglongbing (HLB), comumente chamado de ?greening? é altamente devastador e amplamente distribuído no mundo. Essa doença tornou-se importante no cenário brasileiro desde 2004, quando ocorreram os primeiros registros no estado de São Paulo. O HLB é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter, que no Brasil está associada às formas Ca. L. asiaticum e Ca. L. americans. A disseminação do HLB pode ocorrer por enxertia de material contaminado ou pelo inseto vetor da bactéria, o psilídeo Diaphorina citri Kuwayama (Hemyptera: Psyllidae). Além dos citros, o D. citri também utiliza como hospedeiro a espécie Murraya paniculata, popularmente conhecida como murta.

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Dentre os diversos segmentos agrícolas da Bahia, destaca-se o da fruticultura como aquele considerado de importÔncia econ¶mica tanto pela produþÒo de frutas para exportaþÒo como a de produþÒo familiar que, juntas, abarcam um grande contigente de trabalhadores no Estado. A Bahia destaca-se na produþÒo de frutas tropicais com ßrea plantada de aproximadamente 270 mil hectares. Produz cerca de quatro milh§es de toneladas por ano, correspondendo a 12% da produþÒo do paÝs e 47% da regiÒo Nordeste, gerando um neg¾cio de 1,4 bilh§es de reais. Dentre as frutas produzidas no Estado, destacam-se, entre outras, a produþÒo de mamÒo, citros e banana. Importantes doenþas acometem o sistema produtivo destas fruteiras no estado. Algumas delas constituem fator de risco ou limitam a exportaþÒo de nossas frutas para alguns mercados internacionais. Outras sÒo consideradas quarentenßrias e sÒo motivo de constante fiscalizaþÒo pela AgÛncia Estadual de Defesa Agropecußria da Bahia (Adab) bem como de outras importantes instituiþ§es de pesquisa e extensÒo presentes na Bahia, como a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecußrio (EBDA).

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Espécies silvestre de Manihot são importantes reservatórios de alelos de interesse a serem transferidos para a espécies cultivadas, visando ao desenvolvimento de variedades melhoradas com maior resistência a estresses causados por fatores bióticos e abióticos e que expressem maior produtividade (NASSAR, 2006).