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A região nordeste do Estado de São Paulo concentra uma área rica em atividades vinculadas ao setor agropecuário desde o século XIX, com a entrada do café. A partir da década de 20, com a quebra da bolsa de Nova York, e principalmente a partir da década de 70, com o Proálcool, a cultura da cana-de-açúcar ganhou grande importância na região. Como seria esperado, a implantação das culturas trouxe impactos antrópicos como a supressão da vegetação natural e a expansão de áreas urbanas. Segundo o relatório ?Uso e Cobertura das Terras na Região Nordeste do Estado de São Paulo?, da Embrapa Monitoramento por Satélite (2007), as áreas urbanas aumentaram mais de 30%, de 89.818 ha para 118.898 ha em 2002/2003. A expansão foi registrada principalmente por 15.128 ha de pastagens, 6.072 ha de cana-de-açúcar e 3.447 ha de culturas anuais. Por outro lado, a retração ocorreu sobre 48 ha de pastagens, 22 ha de vegetação ripária e 22 ha de corpos d?água mapeados na zona peri-urbana. Em 2002/2003, no município de Araras, a área urbana ocupava 3741 ha, enquanto a área referente aos corpos d´água (represas, açudes, lagos, lagoas e os rios) compreendia 934 ha. (EMBRAPA MONITORAMENTO POR SATÉLITE, 2007). Assim, dada a importância da agricultura na região, e seus possíveis impactos ambientais sobre os recursos hídricos, o objetivo desta circular técnica é apresentar os resultados preliminares referentes à avaliação da qualidade da água na microbacia do Ribeirão das Araras, SP.

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Este trabalho foi executado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) em cooperação com a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), Embrapa Acre e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O levantamento de solos, em nível de reconhecimento de baixa intensidade, compreende a Reserva Extrativista do Alio Juruá, localizada entre as coordenadas geográficas de 08 0 45' e 09 0 45' 8, de latitude sul e 72 0 00' e 730 00' W, longitude a oeste. A metodologia utilizada é a mesma que a Embrapa Solos vem utilizando em estudos similares. Realizaram-se análises físicas e químicas no Laboratório de Solos da Embrapa Acre e as análises de ataque sulfúrico no laboratório da Embrapa Solos. No desenvolvimento da prospecção pedológica foram utilizadas imagens TM 345/Landsat - 5, 1992, tratadas no Laboratório de Processamento de Informações Georreferenciadas da Unicamp, na escala de 1:100.000 e 1:200.000. Os mapas finais de solos foram elaborados na escala de 1:250.000, com unidades de mapeamento em associações, dada a limitação da escala. Os principais solos encontrados na área são: Alissolos, Luvissolos, Cambissolos, Chemossolos, Gleissolos e Neossolos. Exduindo a alta fertilidade, os solos da Reserva Extrativista do Alto Juruá apresentam sérias restrições de uso quando se consideram as condições de relevo em que estão inseridos. A área apresenta relevo ondulado a forte ondulado e solos com alto gradiente textural, implicando em alta susceptibilidade à erosão. Observou-se, em algumas áreas de relevo forte ondulado e sobre a ocorrência de Cambissolo e floresta tropical aberta, erosão laminar ligeira. No caso de retirada da floresta natural, este processo erosivo irá se intensificar, causando danos irreversíveis ao solo e, conseqüentemente, ao ambiente.

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Foram comparadas as áreas irrigadas por pivôs centrais no Brasil em 2013 e 2014, mapeadas através da identificação visual a partir de mosaicos formados por imagens do satélite Landsat 8 ? OLI / TRS de 2013 e 2014, respectivamente, exibidas no programa Google Earth. Em 2013 foram identificados 17.878 pivôs centrais, ocupando uma área irrigada de 1.179.176 ha. Em 2014, foi observado aumento de 11% no número de pivôs centrais e de 8% na área irrigada (19.928 pivôs centrais, 1.279.072 ha irrigados). Em 2013, praticamente 90% dos pivôs concentravam-se nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul, situação também observada para o ano de 2014. Em alguns Estados foi verificado aumento maior do que 20% no número de pivôs entre 2013 e 2014, como em Alagoas (133%), Santa Catarina (50%), Mato Grosso (20,07%). Em outros Estados, porém, o número de pivôs diminuiu em mais do que 20%, como é o caso do Sergipe (-100%), Pernambuco (-75%) e Maranhão (-46,61%). Em 2013, aproximadamente 45% dos pivôs centrais do Brasil concentrava-se na Região Hidrográfica do Rio Paraná; e quase 30%, na do Rio São Francisco. Em 2014, a Região Hidrográfica do Rio Paraná passou a concentrar cerca de 50% dos pivôs centrais do país. Apesar das adversidades climáticas verificadas nos últimos anos, principalmente nas áreas de Cerrado, com o aumento de incentivos econômicos para a produção de alimentos prevê-se a expansão futura das áreas irrigadas no país. Apesar do benefício potencial da irrigação para a produção agrícola, estratégias para promover o aumento da produção agrícola irrigada devem considerar restrições relacionadas com a disponibilidade, qualidade e conflitos de uso da água das bacias hidrográficas em que estão inseridas. Ações estimulando a melhoria da qualidade da água, conservação de nascentes e áreas de preservação permanente, bem como o gerenciamento eficiente dos recursos hídricos, contribuirão para a melhoria da qualidade e quantidade de água disponível, fundamentais para possibilitar a sustentabilidade e expansão futura da agricultura irrigada no Brasil.