503 resultados para Embrapa Acre


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Este trabalho visa orientar os produtores e técnicos que têm interesse em formar novos rebanhos com fêmeas acasaladas aos 15 ou 18 meses de idade. Tais orientações, no entanto, só serão válidas quando outros aspectos de manejo forem também observados, tais como: controle sanitário eficiente, estação de monta bem definida, controle adequado da qualidade e quantidade de pastagem disponível, etc.

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Segurança Biológica na Agropecuária e Meio Ambiente; Segurança Biológica na Agropecuária, Alimentos, Nutrição e Saúde; Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias; Invasões Biológicas - Um Desafio dos Novos Tempos; Pesquisas Envolvendo Segurança Biológica na Embrapa Acre; Pesquisas Envolvendo Segurança Biológica na Embrapa Rondônia; Pesquisas Envolvendo Segurança Biológica na Embrapa Roraima; Pesquisas Envolvendo Segurança Biológica na Embrapa Amapá Pesquisas Envolvendo Segurança Biológica na Embrapa Amazônia Oriental

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A doença conhecida como Meia do Feijoeiro", causada pelo fungo de solo (Thanatephorus cucumens), é um dos fatores limitantes da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris) na região amazônica. A produtividade obtida no Estado do Acre, nos últimos anos, não ultrapassou 600 Kg/ha. Nesta região, as lavouras tradicionalmente implantadas na segunda quinzena de março e início de abril, geralmente, são atacadas pela "Mela» com perda total da produção. Mesmo quando as plantas chegam a frutificar, os grãos são danificados pela doença. Agricultores que plantam um pouco mais tarde, conseguem colheitas razoáveis. Entretanto, o plantio tardio tem provocado muitas perdas devido a falta de chuvas por ocasião da floração do feijão. Com o impacto da chuva o fungo presente no solo é transportado para a parte aérea da planta, causando a doença, que dissemina-se rápida e facilmente nas condições climáticas desta Região. Uma cobertura morta impedindo esse impacto direto da chuva com o solo, evitará o aparecimento da doença.

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Os caprinos foram introduzidos no Brasil pelos colonizadores portugueses, juntamente com os primeiros animais domésticos por volta de 1535. Provavelmente, as raças aqui introduzidas tenham sido aquelas criadas em Portugal e regiões limítrofes da Espanha, na época (Silva Neto, 1950; Figueiredo, 1981; Figueiredo et al. 1987). No Brasil, a caprinocultura se faz presente em todas as regiões do país. Porém, 89,8% do efetivo do rebanho nacional está distri-buído na região Nordeste, tendo como principais produtores, os Estados da Bahia, Piauí, Pernambuco e Ceará.

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Os projetos de assentamento no Estado do Acre, conforme sua concepção e implantação, não trouxeram benefícios pois não se obteve a sustentabilidade do produtor e da produção agrícola, acarretando um grande abandono de lotes e contrastes dentro de um mesmo projeto, onde alguns produtores produzem bem e outros não conseguem produzir nem para a sua manutenção, em função da má localização da área agricola dos assentamentos. O Projeto Lumiar é executado pelo Incra e destina-se a prestar serviços de assis-tência técnica e capacitação das famílias assentadas em projeto de reforma agrária, sendo de extrema importância do ponto de vista da exploração racional da terra Acre, principalmente, dentro de um contexto em que o processo de assentamento não prevê estudos de potencial de recursos naturais nas áreas a ser desapropriadas. Uma assistência técnica eficaz demanda o conhecimento das limitações e do potencial da área onde se está trabalhando. Neste sentido, o levantamento pedolágico é a base para o planejamento de exploração racional da terra. A partir do conhecimento das características e da distribuição espacial de cada classe de solo será possível ordenar o processo de ocupação, direcionando os produto-res para as atividades agropecuárias que tenham mais êxito naquele ambiente e adotando práticas de manejo que se adequem à situação atual do solo e das condições socioeconômicas dos produtores. Este trabalho é fruto de um esforço conjunto, para mostrar que é possível unir várias instituições com um objetivo comum: o pequeno produtor rural. A Embrapa-CPAFAC coordenou as atividades de campo, tabulação dos dados e elaboração de publicação; a Ufac participou com as análises químicas e físicas das amostras coletadas; a Unidade Avançada do Alto Purus do Incra forneceu o apoio logistico em Sena Madureira; e os técnicos do Lumiar participaram diretamente na realização dos trabalhos de campo.

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O Brasil apresenta-se como um grande produtor e exportador de suco de frutas cítricas. Esta situação, no entanto, é sustentada pelos Estados do Sul, Sudeste e Nordeste do País, onde se concentram os cultivos e as indústrias de processamento. As regiões Norte e Centro-Oeste pouco participam na oferta de frutas cítricas, sendo que a produção é insuficiente para atender ao consumo interno, (PASSOS, 1990). No Estado do Acre, a citricultura ainda tem pequena expressão econômica, sendo que até 1986 a maior parte das laranjas, tangerinas e limões era oriunda de plantios de pés francos. Desde então, o incentivo à formação de novos plantios, utilizando mudas enxertadas de cultivares introduzidas, vem propiciando aumentos na produção e melhoria da qualidade dos frutos. De maneira geral, pode-se dizer que o Estado do Acre apresenta boas condições para o cultivo de citros, com algumas limitações no que se refere à baixa fertilidade dos solos e à existência de um período de estiagem de junho a setembro.

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O alho é a quarta hortaliça em importância econômica para o Brasil (Filgueira 1982), e o seu cultivo continua em expansão, porém, apresentando de modo geral rendimentos baixos. Segundo Galli et al (1968), citado por Mascarenhas et al (1985), as principais causas desses baixos rendimentos são as doenças causadas por fungos. No Estado do Acre, além das condições climáticas favoráveis às doenças fúngicas, a baixa produtividade deve-se à falta de práticas culturais e fórmulas de adubação adequadas para a cultura. Todos esses fatores são imperativos na pesquisa do alho para essa região. O alho é bastante exigente em nutrientes, principalmente o fósforo e o nitrogênio, e os solos do Acre na sua maioria necessitam de correção de fertilidade, sendo este outro fator limitante a produção de alho, já que os insumos disponíveis no mercado alcançam preços proibitivos e os produtores de hortaliças geralmente não dispõem de muitos recursos financeiros. Segundo Moura et al (1982), o emprego de leguminosas como biofertilizantes proporciona entre outras vantagens a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo. A incorporação da matéria orgânica que resulta em húmus e a mineralização do nitrogênio e outros elementos, tem como consequência o aumento do rendimento das culturas.

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Descrição das áreas de estudos; Descrição dos métodos; Descrição botânica, fitoquímica e farmacológica; Ecologia e biologia reprodutiva; Estrutura da população; forma de exploração e rendimento de casca; Baneficiamento do produto; Cronograma e ciclo da exploração; Monitoramento e mitigação do impacto ambiental.

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A diversidade da flora brasileira, em especial a da Região Amazônica, apresenta um imenso potencial para a produção de compostos secundários de plantas, que têm sido demandados continuamente pela indústria nas últimas décadas, devido ao incremento da utilização de produtos naturais na agropecuária. Estima-se que existam 500 mil espécies de plantas no mundo, sendo .16% delas encontradas na florésta amazônica. No entanto, a pesquisa de substâncias ativas derivadas de plantas no Brasil ainda é muito incipiente. Mesmo considerando os incrementos significativos da pesquisa nas últimas duas décadas, há, evidentemente, uma grande lacuna de conhecimento da nossa flora a ser preenchida. A partir da década de 90 a Embrapa Acre vem intensificando atividades de pesquisa no sentido de viabilizar a utilização de recursos não-madeireiros das florestas do Acre. Destacam-se dentre eles, produtos promissores oriundos de piperáceas, como o óleo essencial rico em safrol, produzido a partir da biomassa da Piper hispidinervum e, mais recentemente, o óleo essencial de P. aduncum com altos teores de dilapiol. P. aduncum é uma espécie de planta que vem apresentando um crescente interesse, principalmente quanto à extração em escala industrial do seu óleo essencial. A elaboração deste documento tem como finalidade contribuir para o conhecimento da potencialidade do emprego dessa planta na elaboração de produtos para o controle de pragas de interesse agropecuário e utilização na medicina humana.

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Os estudos dos insetos associados às culturas agrícolas e florestais são dinâmicos, em função da evolução dos sistemas de cultivo, do avanço da fronteira agrícola, da introdução de novas pragas e da resistência aos produtos químicos historicamente aplicados. Nesse contexto, os avanços nos estudos dos insetos-praga periodicamente precisam ser integrados em publicações de referência, que permitam fácil acesso a esses conhecimentos. Assim, o objetivo desta publicação é documentar o ataque de lagartas do gênero Lonomia, popularmente conhecidas como lagartas-de-fogo, causando intensa desfolha em cultivos de seringueira (Hevea brasiliensis) no Acre. Há um grande número de trabalhos publicados sobre esse gênero, no que tange aos problemas acarretados pelo contato direto de pessoas com as lagartas, provocando acidentes hemorrágicos graves, dependendo da área lesionada e da extensão do contato. No entanto, não havia relatos dessas lagartas causando intenso desfolhamento em seringais de cultivo, ocasionando prejuízos econômicos. A partir da intensificação do cultivo, surtos populacionais de insetos, considerados pragas secundárias em muitas culturas, podem acontecer com mais frequência, necessitando de conhecimento e estratégias de manejo que visem ao monitoramento, distribuição e controle de populações de insetos no Estado do Acre, a fim de prevenir surtos populacionais de pragas e, consequentemente, prejuízos elevados aos produtores acrianos.

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A equipe da Embrapa Acre vem contribuindo, ao longo das últimas duas décadas, para o desenvolvimento de técnicas de manejo florestal adequadas a pequenos e grandes produtores, promovendo a diminuição de custos e aumento dos rendimentos das operações florestais. Nos últimos anos, especialmente pelo uso de geotecnologias, foi possível desenvolver o Modeflora, um conjunto de ferramentas e de técnicas que constituem uma metodologia inovadora de manejo digital de precisão que tem sido adotada por empresários do setor florestal e órgãos governamentais estaduais e federais na gestão de PMF. Com este livro damos mais um passo à frente no manejo de precisão pela incorporação do perfilamento a laser (Lidar ? light detection and range) como ferramenta de planejamento e monitoramento de florestas tropicais. Ao longo do livro é descrita em detalhe a metodologia de elaboração de modelos tridimensionais do terreno de elevada precisão que permitem ao usuário planejar todas as operações relativas ao manejo florestal, monitorar os impactos dessas operações e a estimativa de biomassa, volume e estoques de carbono das florestas amostradas pelo Lidar. Os modelos apresentados no livro foram construídos e validados em um plano de manejo florestal administrado pelo governo do Estado do Acre, na Floresta Estadual do Antimary, por meio de uma parceria entre Embrapa, Serviço Florestal Americano e governo do Estado do Acre.

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O cipó-cururu é uma planta trepadeira lenhosa (liana) perene, pertencente à família Malpighiaceae, de ocorrência natural em toda a Amazônia Brasileira (MAMEDE, 2015). Em pastagens, apresenta-se na forma de moitas com até 2 m de altura. Suas folhas opostas possuem coloração verde-brilhante, mais escura quando maduras. Os ramos são pubescentes quando novos. As flores são amarelas e os frutos possuem duas sâmaras, cada uma com uma semente (ANDERSON, 1997). No Acre, a floração e frutificação foram registradas entre julho e agosto. O cipó-cururu é uma planta daninha de ocorrência muito comum em pastagens cultivadas no leste do Acre. Forma moitas densas que competem com o pasto por luz, embora não seja uma planta de propagação muito agressiva. É considerada uma das plantas daninhas de mais difícil controle na região, devido à serosidade de suas folhas, que dificulta a absorção foliar dos herbicidas, e à excelente capacidade de regeneração por estruturas subterrâneas. Não há relato de causar toxidez para o gado.

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O cipó-guaraná é uma planta trepadeira lenhosa (liana) perene, pertencente à família Polygonaceae, nativa da Amazônia, de ocorrência natural em florestas de terra firme no Acre, Amazonas, Pará e Rondônia (MELO, 2015). O cipó-guaraná forma moitas densas que competem com o pasto por luz, embora não seja uma planta de propagação muito agressiva. Trata-se de uma erva daninha de difícil controle, com rebrotação superior a 90% em plantas roçadas rente ao solo. Mesmo o controle químico tradicional, com pulverização no toco cortado com herbicidas à base de 2,4-D e picloram, apresenta baixa eficácia (SILVA; ANDRADE, 2008). Não há relato de causar toxidez para o gado.

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O capim-navalha (Paspalum virgatum L.), também chamado de navalhão, capim-duro ou capim-cabeçudo, é a principal gramínea invasora de pastagens na Amazônia, por causa de sua alta capacidade de multiplicação e de competição com as forrageiras, especialmente em solos úmidos. Os bovinos pastejam somente plantas jovens do capim-navalha, enquanto os equinos apreciam as sementes e ajudam a disseminar a infestação na pastagem.