159 resultados para Efeito da secagem no solo


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A preocupação com o aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE - CO2, CH4 e N2O) na atmosfera fez com que a comunidade científica quantificasse a emissão destes pelas diversas atividades antrópicas, para melhor entendimento do impacto de cada uma neste processo. Nesses levantamentos, a atividade agropecuária mundial é considerada como responsável por 25% dos GEE emitidos no planeta (IPCC, 2001), e esta percentagem também é a mesma observada no setor agropecuário brasileiro. Os solos representam o terceiro maior compartimento de carbono (C) terrestre, por isso são crescentes os esforços em identificar práticas agropecuárias que promovam o acúmulo ou a manutenção da matéria orgânica do solo (MOS). No entanto, estudos sobre a dinâmica deste elemento são realizados, geralmente, sem levar em consideração a sua interação com outros nutrientes. Deve-se considerar que no solo, o C encontra-se em forma orgânica, formando compostos de natureza variável.

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Quantificou-se a contribuição da fixação biológica de N2 (FBN) na cultura da soja em um Latossolo Vermelho-Escuro, utilizando-se a técnica da abundância natural do isótopo 15N. Foram estudados cinco tratamentos: 1) soja de primeiro ano em solo cultivado por quatro anos com Brachiaria decumbens, sob pastejo, e preparado mecanicamente (arado, grade pesada e niveladora); 2) mesmas condições anteriores, mas com plantio direto da soja; 3) soja em cultivo contínuo por cinco anos, como cultura de verão, sem plantio de milheto no outono/ inverno, e solo preparado de forma convencional (arado, grade pesada e niveladora); 4) soja com cultivo contínuo por cinco anos, com cultivo de outono/inverno de milheto (Pennisetum atropurpureum) e preparo de solo conservacionista (arado de disco, aiveca e subsolador); 5) mesmas condições anteriores, mas com plantio direto. Amostras de plantas foram coletadas no estádio vegetativo, enchimento de grãos, na maturação, e na colheita final de grãos. Em cada coleta analisaram-se as produções de matéria seca (MS) e teores de N e 15N. As produções de MS e N total acumulado foram semelhantes no estádio vegetativo, mas as plantas no plantio direto mostraram taxas de FBN acima de 50%, enquanto que as de plantio convencional estavam abaixo de 40%. No enchimento de grãos, as produções de MS, N total e as taxas de FBN(entre 60% e 68%) foram semelhantes em todos os sistemas de preparo do solo. Na maturação dos grãos, o preparo de solo convencional resultou numa maior produção de MS do que no plantio direto. Os grãos apresentaram a maior parte do N fixado (66% a 82%), ficando entre 51% e 68% para a parte aérea e entre 15% e 32% para as raízes. No balanço do N total obtido por FBN e o que foi alocado aos grãos, obtiveram-se valores indicativos de que a maior parte do N fixado seria retirada do sistema na colheita de grãos, o que foi confirmado na colheita final. A soja de plantio direto mostrou um balanço ligeiramente mais positivo do que a soja de plantio convencional. Como a soja é pouco dependente do N do solo, usando eficientemente o N de fixação, este seria poupado como resíduo para uso de culturas subseqüentes, o que explicaria o efeito benéfico imediato observado na prática em sistemas produtivos de rotação de cultura entre soja e cereais ou pastagem. No entanto, os resultados obtidos indicam que a soja, que tem um índice de colheita alto (proporção do N total nos grãos em relação ao N total da planta), não contribui significativamente para aumento dos teores de N total do solo capazes de beneficiar por longo tempo as culturas em sucessão.

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Estudou-se a ação acaricida dos extratos brutos etanólicos de 14 plantas do Pantanal sobre fêmeas ingurgitadas do carrapato-do-boi. Os bioensaios foram realizados em triplicatas pelo método de imersão das teleóginas e estimadas a produção de ovos, a eclodibilidade e a eficácia dos extratos. Extratos do lenho da raiz e da casca da raiz de Annona dioica, da raiz e da casca do caule de Simarouba versicolor, da raiz de Annona cornifolia e de Duguetia furfuracea tiveram atividade acaricida entre 50% e 100% e resposta dose-dependente. Extratos de Dimorphandra mollis, Magonia pubescens, Protium heptaphyllum, Hyptis crenata, Sebastiana hispida, Aspidosperma australe, Senna occidentalis e de Elyonurus muticus mostraram atividade acaricida baixa ou ausente (0% a 10%). Extratos da parte aérea de A. cornifolia, da planta inteira de Croton glandulosus e da casca do caule de Stryphnodendron obovatum mostraram atividade acaricida intermediária (10% a 20%). A alta atividade acaricida observada nos extratos de A. dioica, A. cornifolia e D. furfuracea indica ação de acetogeninas, moléculas naturais com várias atividades farmacológicas já descritas e presentes, principalmente, nas plantas da família Annonaceae.

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A tecnologia de controle de nematóides nos solos de estufas, em uso, envolvem o uso de processos físicos(vapor), físicos/químicos e químicos que são onerosos, insalubres, de difíceis manuseio e poluidores do meio ambiente. Esta pesquisa tem por objetivo adaptar o processo de solarização de solos, para as condições de plantio protegido de tomate do DF. Os testes com 6 cultivares desenvolvidas em áreas infestadas como Meloidogyne incognita raça 1 e Meloidogyne javanica e com solarização evidenciaram a eficácia da tecnologia de solarização no controle de nematóides de galhas.

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Este estudo, realizado nas condições do Cerrado do Planalto Central, teve porobjetivo avaliar o efeito da época de suspensão das irrigações por aspersão naprodução, qualidade de frutos e uso de água do tomateiro para processamento. Ostratamentos consistiram de quatorze épocas de suspensão, espaçadas de 7 dias,desde o florescimento até a colheita. A maior produtividade de frutos foi obtidaquando as irrigações foram suspensas 21 dias antes da colheita, com 10% dos frutosmaduros. Houve aumento linear do teor de sólidos solúveis totais a uma taxa de0,34 oBrix para cada 10 dias de antecipação da última irrigação. O máximorendimento de polpa foi obtido suspendendo as irrigações 34 dias antes da colheita,ou seja, quando 20% das plantas apresentaram pelo menos um fruto maduro. A maioreficiência de uso de água, relativa à produtividade de frutos e rendimento de polpa,foi observada quando a última irrigação ocorreu aos 37 e 45 dias após oflorescimento, respectivamente

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A irrigação por gotejamento é uma tecnologia poupadora de água e mitigadora de problemas fitossanitários que começa a ser adotada na produção de tomate para processamento em áreas de cerrado de Minas Gerais e Goiás. Visando estabelecer estratégia de manejo de água durante os estádios vegetativo, de frutificação e de maturação do tomateiro, quatro experimentos foram conduzidos na Embrapa Hortaliças, Brasília, DF. Avaliou-se tensões-limite de água no solo entre 5 e 120 kPa. Plantas submetidas a maior déficit hídrico, durante o estádio vegetativo, apresentaram sistema radicular até 10 cm mais profundo que aquelas irrigadas mais freqüentemente. Maior produtividade de frutos foi atingida quando as irrigações foram realizadas de forma a não permitir tensões de água no solo superiores a 35, 12 e 15 kPa durante os estádios vegetativo, de frutificação e de maturação, respectivamente. O teor de sólidos solúveis totais não foi afetado pelos regimes de irrigação avaliados durante os estádios vegetativo e de frutificação, mas aumentou quanto maior o déficit hídrico durante o estádio de maturação.