85 resultados para Água e solo


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É apresentado um modelo de dispersão-advecção de evolução unidimensional que simula a lixiviação de pesticidas em lisímetros ou colunas de solo sob efeito da temperatura média diária do perfil do solo. O modelo matemático e todo o seu conjunto de hipóteses será denominado DAPESTE. Nas simulações numéricas do modelo DAPESTE serão utilizados o método dos elementos finitos para a semi-discretização da variável espacial e o método de Eüler regressivo para a discretização da variável temporal. Serão utilizados métodos de elementos finitos apropriados para problemas de dispersão-advecção nos quais o transporte advectivo predomina sobre o transporte dispersivo. O modelo DAPESTE supõe que as difusividades do pesticida nas fases gasosa e aquosa do solo dependem da temperatura média diária do solo a qual varia periodicamente com a profundidade e com o tempo. O coeficiente de dispersão hidrodinâmico do modelo DAPESTE dependerá da temperatura do solo. O coeficiente de partição água-ar, variando com a temperatura, será determinado pela equação de Clausius-Clapeyron. A equação de van?t Ho® será usada para determinar o coeficiente de sorção do pesticida no solo como função da temperatura. Com a equação de Arrhenius será estimado o efeito da temperatura na taxa de degradação do pesticida. Estas relações de dependência entre os parâmetros do modelo e a temperatura do solo auxiliam sobremaneira na compreensão do destino de pesticidas no solo sob diferentes cenários de temperaturas médias diárias, especialmente a meia vida do pesticida e a concentração lixiviada no perfil do solo.

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Um aspecto importante do uso agrícola do lodo de esgoto, ainda pouco investigado em solos tropicais, refere-se à possibilidade de contaminação do lençol freático e cursos de água com nitrato resultante da mineralização do N orgânico do lodo. Os trabalhos de pesquisa existentes sobre o assunto, a maior parte dos quais realizados em casade- vegetação ou em laboratório, indicam que quantidades expressivas de nitrato podem se deslocar para camadas subjacentes à zona de exploração das raízes de culturas anuais, configurando um quadro de risco de contaminação ambiental com esse ânion.

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A compactação do solo é um fenômeno conhecido e constitui tema de crescente importância demandando muita atenção por parte de produtores rurais, agrônomos da extensão rural, profissionais de vendas e assistência de tratores e implementos agrícolas e consultores. O solo compactado vem resultando na diminuição no crescimento das raízes em profundidade, predispondo a planta à morte em curtos períodos de seca, no acúmulo de água na superfície do solo impossibilitando a respiração das raízes e favorecendo o processo de erosão hídrica do solo. Esta publicação visa auxiliar, de modo sucinto, na identificação da compactação do solo, como evitar seu surgimento e como resolver o problema quando constatado.

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RESUMO: O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do reflorestamento com eucalipto (Eucalyptus camaldulensis), carvoeiro (Sclerolobium paniculatum) , pinus (Pinus tecunumanii) e baru (Dipteryx alata) sobre os teores de nutrientes e de carbono orgânico do solo em comparação com uma área sob vegetação de Cerrado. Foram coletadas amostras de solo nas camadas 0 cm -5 cm, 5 cm - 10 cm, 10 cm - 20 cm, 20 cm - 30 cm, 30 cm - 40 cm e 40 cm - 60 cm, em um povoamento de baru plantado em 1987, um de carvoeiro plantado em 1985, um de pinus plantado em 1984, um de eucalipto plantado em 1983 e em uma área adjacente com vegetação nativa de Cerrado. Cada amostra foi composta por dez subamostras por parcela e por profundidade, coletadas entre as linhas. Os atributos químicos analisados foram: pH em água, alumínio trocável, H + Al (acidez potencial), fósforo e potássio disponíveis, cálcio e magnésio trocáveis e carbono orgânico. Os plantios de eucalipto e de carvoeiro aumentaram significativamente os teores de carbono orgânico do solo na camada de 0 cm a 5 cm. Os teores de fósforo foram muito baixos em todas as camadas avaliadas e não foram afetados pelo reflorestamento. O plantio de pinus acarretou queda significativa no teor de potássio, de cálcio e de magnésio até a camada de 30 cm a 40 cm. A partir de 20 cm de profundidade houve redução do pH do solo sob no plantio de pinus comparado com a área de Cerrado. ABSTRACT: The objective of this paper was to evaluate the effect of reforestation with eucalyptus (Eucalyptus camaldulensis), carvoeiro (Sclerolobium paniculatum) , pinus (Pinus tecunumanii) and baru (Dipteryx alata) on soil carbon and nutrients contents in comparison to virgin area of Cerrado. Samples of soil were collected down in 0 cm - 5 cm, 5 cm - 10 cm, 10 cm - 20 cm, 20 cm - 30 cm, 30 cm - 40 cm e 40 cm - 60 cm layers in a plantation of baru planted in 1987, one of carvoeiro planted in 1985, one of pinus planted in 1984, one of eucalyptus planted in 1983 and an adjacent area of Cerrado. Every sample was composed by ten sub-samples, by plot by depth, collected between the rows. Water pH, exchangeable aluminum, exchangeable H + Al (total acidity), suitable phosphorus, suitable potassium, exchangeable calcium, exchangeable magnesium and organic carbon contents were evaluated. Eucalyptus and carvoeiro planting increased significantly soil organic carbon contents in 5 cm - 10 cm layer. The levels of phosphorus were very low in all evaluated layers and were not affected by reforestation. Pinus planting decreased significantly potassium, calcium and magnesium contents until 30 cm - 40 cm layer. There was pH reduction after 20 cm of depth in pinus planting compared with cerrado area.

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Simples, prático e de baixo custo, método de tato-aparência é uma excelente ferramenta para determinar quando e quanto irrigar diferentes tipos de hortaliças. Apesar de indicado para pequenos produtores, pode ser usado, com vantagens, por qualquer horticultor.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes tipos de cobertura de solo sobre a brotação, produção de bulbos e economia de água na cultura e frequência de irrigação.

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Os besouros coprófagos, popularmente conhecidos como "rola-bostas", ao lado de ácaros e outros insetos predadores ou competidores que atuam nas massas fecais, são grandes parceiros biológicos da pecuária (KOLLER, 1998). Por se alimentarem de fezes, esses besouros constituem a maneira mais prática e economicamente viável da qual se dispõe para remover as massas fecais de bovinos nas pastagens. Além disso, colaboram com a bovinocultura no controle de pragas e parasitos presentes nas fezes bovinas, tais como a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e diversas espécies de vermes gastrintestinais (nematódeos). Os coleópteros coprófagos podem proporcionar outros benefícios ao enterrar as fezes dos animais porque aceleram a absorção de nutrientes pelo solo (adubação orgânica), o que evita perdas significativas de nitrogênio, um dos nutrientes de maior custo na conservação das pastagens cultivadas (MIRANDA et al., 2000). Outra contribuição importante é que ao cavar galerias os besouros coprófagos melhoram a aeração do solo e contribuem para a infiltração de água, melhorando as características físicas dele (FINCHER, 1981). Logo, a utilização de besouros coprófagos no controle biológico constitui uma alternativa interessante em comparação ao controle químico convencional, tendo em vista a sua abundância e diversidade relatada para diferentes regiões do Brasil (OLIVEIRA et al., 1996; RODRIGUES; MARCHINI, 1998; PEREIRA et al., 2003; MONTEIRO et al., 2006; RONQUI et al., 2006). A lógica da adoção de estratégias integradas de métodos de controle, valorizando o controle natural, reside no fato de que muitos parasitos, especialmente a mosca-dos-chifres (BARROS et al., 2002; 2007), carrapatos e vermes gastrintestinais, estão se tornando resistentes aos produtos empregados no seu controle. Além disso, o uso inadequado e sistemático de pesticidas interfere na sobrevivência de organismos benéficos presentes nas massas fecais, contribuindo para um controle biológico menos eficiente. Entre esses organismos benéficos, talvez os mais prejudicados sejam os besouros coprófagos. No presente estudo comparou-se a eficácia de captura entre armadilhas tipo alçapão segundo o modelo descrito e proposto por Lobo et al. (1988), comparando a isca tradicional de fezes bovinas com uma fonte de atração luminosa e utilizando recipiente de captura com 54 cm de diâmetro de abertura. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Embrapa Gado de Corte, localizada a 20° 27' S e 54° 37' W e a uma altitude aproximada de 530 metros, em Campo Grande, MS, situada na região central de Mato Grosso do Sul.

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Para ser competitiva, a bovinocultura de corte tropical precisa explorar melhor o pasto, corrigindo, quando necessário, possíveis deficiências nutricionais, isto com muito critério e dentro de uma meta de produção bem estabelecida. Nos trópicos, ao contrário dos países de clima temperado, é possível manter os bovinos em pastejo durante todo o ano, maximizando o conceito do ?boi verde? e preservando as características digestivas do animal ruminante. Tal conceito envolve inúmeros fatores: a energia solar (luz e calor), a planta forrageira (componente sintetizador das substâncias orgânicas via fotossíntese), os bovinos (componente transformador da matéria vegetal em carne/leite por fermentação ruminal), o solo (componente sustentador e fornecedor de elementos nutritivos), a umidade (fornecedora de água) e o ar (fonte contínua de CO2, O2, e N2). Executar uma pecuária precoce, mas racional, é alcançar o equilíbrio biológico entre todos esses componentes, de forma a assegurar sua sustentabilidade. Nesta publicação discutirem-se e sugerem-se medidas corretivas nos pontos de desequilíbrio dos sistemas de produção de carne em pasto, visando a uma pecuária de ciclo curto. Hoje, precocidade é uma demanda de mercado e se o Brasil pretende ampliar e manter sua presença nele, é necessário melhorar o manejo alimentar do seu rebanho.