22 resultados para pastejo restrito
Solos e aptidão agrícola das terras da região administrativa de Taguatinga, Distrito Federal (1999).
Resumo:
A Regiao Administrativa de Taguatinga, no Distrito Federal, ocupa uma area de 127km2. As principais classes de solos que ocorrem nessa Regiao sao: Latossolos, Cambissolos e Solos Hidromorficos cujas principais caracteristicas quimicas, fisicas e morfologicas, bem como aptidao agricola sao apresentadas neste trabalho com objetivo de subsidiar projetos de desenvolvimento e ocupacao agricola locais. Os Latossolos sao argilosos, muito argilosos, ou de textura media bem drenados e com media capacidade de agua disponivel. Os Cambissolos de Taguatinga sao de rasos a profundos, concrecionarios, de textura argilosa a media, ambas cascalhentas. Tem reduzida capacidade de agua disponivel. Sao distroficos ou alicos. Os Plintossolos sao argilosos. Esses solos sao tambem imperfeitamente a mal drenados. Os Gleissolos apresentam textura argilosa ou muito argilosa. Normalmente, sao solos de estrutura macica bem coerente. Sao distroficos, com teor medio a alto de aluminio. Em relacao a aptidao agricola, os Latossolos de Taguatinga, DF, sao todos classificados como 2(b)c (6.792,77ha). Os Cambissolos de Taguatinga sao classificados como 5(n) (2.361,14 ha). Os hidromorficos sao 2b(c) (1.167,83 ha), havendo em menor proporcao aptidao inferior a indicada. O uso atual do solo nessa Regiao esta definido em: uso urbano consolidado; Cerrado Sentido Restrito; Campo Limpo Umido; Campo Sujo Umido; agricultura; reflorestamento; areas degradadas. Solos de varzeas e nascentes tem sido ocupados com loteamentos urbanos, areas industriais, comerciais e por invasoes, comprometendo a qualidade dos mananciais de agua. O potencial de uso desses solos para producao de hortifrutigranjeiros, que e opcao economica importante para municipios com area rural reduzida, esta prejudicado.
Resumo:
Este trabalho foi realizado pela Embrapa Cerrados em uma fazenda particular, objetivando desenvolver estrategias de suplementacao alimentar de bovinos com Misturas Multiplas. Utilizou-se a ureia como substituto da proteina natural e o milho, como fonte de energia, em B. brizantha cv. Marandu, estabelecida em um Latossolo Vermelho-Escuro, textura argilosa. O experimento foi conduzido durante a seca de 1997 e durou 84 dias. Empregou-se 160 novilho Nelore, com peso medio de 175 kg arranjados em sistemas de pastejo continuo em quatro pastos, em delineamento experimental completamente casualizado, com quatro tratamentos: 1- Sal mineralizado com 38% de superfosfato triplo (Testemunha); 2- Milho triturado 30%, farelo de soja 15%, ureia 10%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%; 3- Milho triturado 36,4%, farelo de soja 7,5%, ureia 11,1%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%; 4- Milho triturado 42,7%, ureia 12,3%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%. A disponibilidade de forragem, nos pastos durante o experimento, permaneceu acima 4500 kg de MS/ha. A pressao de pastejo variou de 7% a 8%, e a taxa de lotacao media foi de 1.0 UA/ha. O conteudo de proteina bruta baixou para menos de 6% em agosto, mas elevou-se acima desse valor nos demais meses. A menor digestibilidade (DIVMS) ocorreu em agosto, e a fibra em detergente neutro variou de 60% em junho e 72% em agosto. Os animais, suplementados com a mistura multipla da Embrapa Cerrados, ganharam peso semelhante aos que consumiram as outras misturas e superior aquelas que receberam apenas sal mineralizado. A suplementacao com Mistura Multipla da Embrapa Cerrados aumentou o lucro liquido por animal em 46%, com retorno de US$ 3.59 por dolar aplicado.
Resumo:
2008
Resumo:
A pecuária de corte é a atividade agropecuária de maior expressão econômica em áreas desmatadas no Acre. Nos últimos dez anos, as pressões contra a expansão acelerada desta atividade, em função dos seus impactos negativos no meio ambiente, resultaram na demanda de tecnologias que permitiram aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir a sustentabilidade econômica, social e ambiental desta atividade nas áreas já instaladas. A Embrapa Acre vem enfrentando este desafio, propiciando as tecnologias necessárias para atender às demandas específicas deste setor produtivo, bem como àquelas da sociedade em geral.
Resumo:
O crescimento da ovinocultura regional vem acompanhada de um desconhecimento geral quanto a um manejo adequado, bem como de padrões produtivos e reprodutivos de raças de ovinos deslanados que melhor se adaptem à região. Com vistas ao problema, a Embrapa - UEPAE de Rio Branco vem desenvolvendo um trabalho sobre o comportamento produtivo de ovinos deslanados da raça Morada Nova no Acre.
Resumo:
Plantas do gênero Arachis são conhecidas da humanidade há cerca de 8 mil anos. O termo amendoim é originário de mãdu?bi, da língua tupi. As espécies forrageiras são comumente chamadas de amendoim forrageiro ou até grama amendoim no Brasil. A espécie Arachis pintoi Krapovickas & Gregory, exclusivamente forrageira, vem sendo cada vez mais usada para pastejo de animais devido à quantidade de proteínas e biomassa produzida, além do uso na jardinagem e paisagismo em áreas urbanas e rurais. Essa preferência pela espécie baseia-se em longo histórico de sucesso em outros países para a finalidade a que se destina. Outras espécies encontradas nesse gênero e utilizadas em programas de melhoramento genético de amendoim forrageiro para a produção de proteína a baixo custo são Arachis repens Handro, Arachis glabrata Benth., Arachis valsii Miotto, Arachis appressipila Krapov & W. C. Greg. e Arachis helodes Mart. ex Krapov. & Rigoni. Algumas doenças fúngicas afetam A. pintoi quando este se encontra estabelecido no campo ou em viveiro, casas de vegetação ou telado. No entanto, fungos que ocorrem nas sementes têm importante papel na disseminação de doença a longa distância e no estabelecimento de plantas de amendoim forrageiro no campo seja para multiplicação ou para uso definitivo. O conhecimento da diversidade de fungos fitopatogênicos e saprófitas que ocorrem em Arachis spp. é de fundamental relevância para os trabalhos de diagnósticos, para a emissão de certificados fitossanitários de origem, certificados fitossanitários, ações de defesa vegetal, segurança no trabalho e para o controle de doenças. Desse modo, foi elaborado este Manual que, além de ser um guia ilustrado para a identificação de doenças, também traz informações de como isolar e caracterizar taxonomicamente os fungos associados ao amendoim forrageiro. Esta publicação é destinada aos produtores, estudantes, professores, pesquisadores, técnicos e todos aqueles que se interessam pela cultura do amendoim forrageiro nos campos e nas cidades, em atividades produtivas, educacionais e de extensão.
Resumo:
A cultivar BRS Estribo de capim-sudão, lançada comercialmente no ano passado, é uma nova opção de forrageira de verão para os pecuaristas da região Sul. Nos experimentos realizados na Embrapa Pecuária Sul os primeiros resultados com animais mostram que esta planta forrageira pode ser utilizada sob pastejo rotativo e pastejo contínuo, sendo possível alcançar bons índices em termos de produção animal quando bem manejada. A BRS Estribo apresenta uma maior produção de forragem, maior perfilhamento e maior proporção de folhas. Márcia Cristina Teixeira da Silveira, zootecnista e pesquisadora Embrapa Pecuária Sul traz mais detalhes sobre o uso de pastagens de verão no planejamento forrageiro.