254 resultados para Manejo da água


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No município de Guaíra, SP identificou-se a necessidade de realizar uma pesquisa interdisciplinar para avaliar o efeito das práticas de manejo em sistemas de produção. Dessa forma, em áreas irrigadas de agricultores desse município e do município de Suzano, SP, foi realizado um estudo metodológico, comparando-se dois tratamentos: um sistema de manejo alternativo (SA) e outro convencional(SC), utilizado pelo produtor, em sistema de preparo convencional do solo (PC) ou em sistema de plantio direto (PD), tendo a mata nativa(M) como um sistema referência auto-sustentável. Para avaliação, foram selecionados diversos parâmetros: físicos e químicos (compactação do solo, velocidade de infiltração básica da água, agregação de partículas do solo, pH, V%, CTC e teor de matéria orgânica), biológicos/bioquímicos (incidência de patógenos e pragas, grupos de microrganismos, atividade enzimática da desidrogenase, polissacarídeos e biomassa microbiana e de produtividade). Após três anos de aplicação dessa metodologia em Guaíra, os resultados mostraram que o PD reduziu em 50% a incidência de patógenos produtores de escleródios (Sclerotium rolfsii e Sclerotinia sclerotiorum). Também, melhoria das propriedades físicas e químicas do solo, verificadas pela maior quantidade de matéria orgânica incorporada, maior atividade microbiana e agregação de partículas do solo avaliadas pela quantificação de polissacarídeos, desidrogenase e biomassa em C e, por conseguinte, menor incidência dos patógenos. A análise dos custos de produção realizado de 1994- 97, ainda apresentaram vantagens do SC em relação ao SA em Guaíra, diferentemente de Suzano, que, após 6 anos, já mantém um sistema de produção equilibrado. No controle biológico, a bactéria Bacillus subtilis proporcionou uma redução de 50% de Fusarium solani, agente da podridão radicular do feijoeiro, um aumento de emergência de 20% em relação ao controle químico.

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O manejo adequado dos sedimentos do fundo dos viveiros de aqüicultura é fundamental para assegurar o sucesso da produção de organismos aquáticos. Quando os sedimentos apresentam propriedades indesejáveis, tais como acidez, alta concentração de matéria orgânica ou porosidade excessiva, intensificam-se os problemas relacionados à qualidade do solo e da água dos viveiros de aqüicultura. O resultado do conjunto desses fatores é que as espécies que estão sendo cultivadas nesses viveiros começam a sofrer estresse e a produtividade diminui acentuadamente. Nesse sentido, o propósito deste comunicado técnico é apresentar indicações técnicas de práticas que visam otimizar o manejo dos sedimentos do fundo dos viveiros de aqüicultura, de modo a aumentar a produção de organismos aquáticos.

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As leguminosas utilizadas de forma intercalada nas culturas possuem a vantagem de incorporarem nitrogênio via fixação biológica de N2 atmosférico, permitemirem a reciclagem de nutrientes das camadas mais profundas e fornecemrem abrigo, alimento e locais de refúgio para os inimigos naturais. O grande desafio da agricultura moderna é identificar as melhores práticas de manejo ambiental dos agroecossistemas que estimulem a biodiversidade e os processos ecológicos que favoreçam a sustentabilidade desses sistemas por meio da geração de serviços ambientais. Na cultura dos citros, o feijão-de-porco Canavalia ensiformes (L.) tem sido utilizado nas entrelinhas do pomar visando ao manejo do solo no controle de plantas vegetação espontânea e para minimizar problemas de compactação nas entrelinhas da cultura aumentando a macroporosidade e disponibilidade da água no solo

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Avaliação do efeito de um polímero hidrorretentor de umidade em diferentes lâminas de irrigação por gotejamento, na cultura do meloeiro híbrido amarelo Gold Mine.

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2013

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Os solos arenosos apresentam fragilidade estrutural e textural. Atualmente, esses solos vêm sendo amplamente cultivados, com destaque para as culturas de mangueira e videira, em perímetros irrigados da região Nordeste. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns atributos físicos e químicos de um Neossolo Quartzarênico em área cultivada com a cultura da mangueira sob irrigação de longo prazo e uma área de referência (vegetação de caatinga). O estudo foi realizado, em área comercial em Petrolina-PE, Brasil. Foram coletadas amostras de solo em: 1) sob caatinga; 2) sob cultivo de mangueira (Mangifera indica L.), dispostas de forma pareada, em transecto contendo 10 pontos distanciados de 30 m entre si. Amostras compostas foram coletadas nas profundidades (m): 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,40; 0,40-0,60; 1,00-1,20; 1,60-1,80, no início do período chuvoso, em novembro de 2011. Em laboratório, determinaram-se a reação do solo pH-H2O, cátions trocáveis (K+, Ca2+, Mg2+, Al3+), fósforo disponível (P-disp.) e o teor de carbono orgânico total. A CTC a pH 7,0 (T) e a saturação por bases (V%) foram calculadas. Para determinação dos atributos físicos foram coletadas amostras indeformadas, em anéis volumétricos (100 cm3), nas camadas de 0,00- 0,10 m e 0,10-0,20 m. Determinaram-se o teor de água volumétrica na capacidade de campo (? cc), no ponto de murcha permanente (? pmp), densidade do solo, densidade de partículas, o volume de macro e de microporos e poros totais. A água disponível foi calculada pela diferença entre (? cc) e (? pmp). Os resultados indicam elevação do pH-H2O, K+, P-disp, Ca2+ e V% em área de fruticultura irrigada, em especial, na camada de 0,00-0,10 m do solo e menores teores de Al3+. A adubação com potássio e fósforo, em sistemas irrigados de produção de manga incrementa a translocação desses nutrientes para camadas profundas do solo. O cultivo de mangueira irrigada após 20 anos promoveu redução do volume de macroporos na camada de 0,0-0,10 m do solo. No entanto, não foi suficiente para indicar um grau acentuado de compactação. Os atributos químicos e físicos se correlacionaram de forma linear e positiva com os teores de carbono orgânico. Isso demonstra a importância de estratégias de manejo que visem o incremento de matéria orgânica do solo, em clima semiárido.

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A irrigação tem sido empregada em diversas regiões do mundo na produção de uvas de mesa. No Brasil, o seu emprego tem sido mais comum nas áreas tropicais do país, como no Vale do São Francisco, no Norte de Minas Gerais, no Noroeste Paulista e nas novas áreas vitícolas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e oeste de São Paulo. Por outro lado, nas regiões de clima temperado do Sul do Brasil, vários produtores de uvas de mesa também têm utilizado a irrigação em seus vinhedos, especialmente em cultivos protegidos com cobertura plástica. Para que a irrigação possa ser utilizada com eficácia, deve-se manter a umidade no solo em níveis adequados para a cultura e evitar aplicações excessivas, que podem levar a desperdícios de água e energia, bem como prejudicar a qualidade dos frutos. Vários critérios podem ser adotados, com esse objetivo, sendo o monitoramento da tensão da água no solo um dos métodos mais empregados pelos viticultores em áreas irrigadas. Este documento apresenta uma revisão com os principais resultados da literatura especializada, sobre o uso da tensão da água no solo como base do manejo da irrigação em áreas produtoras de uvas de mesa. A Embrapa Uva e Vinho espera que essas informações possam servir de subsídio para uma viticultura mais sustentável e para o uso mais eficiente dos recursos hídricos, cada vez mais escassos.