2 resultados para gotejamento enterrado

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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Avaliou-se a influência da disposição de mangueiras gotejadoras nos canteiros e a injeção ou não de cloro na água de irrigação, nas condições sanitárias do solo e da alface americana irrigada (Lactuca sativa L.) com águas receptoras de efluentes urbanos. Foram realizadas análises microbiológicas de amostras de água do solo e da alface, no decorrer de todo o ciclo de cultivo. Objetivou-se determinar a possível existência de Salmonella spp. e de formas evolutivas de parasitos humanos e a quantidade de coliformes fecais, em pontos e épocas diferentes do experimento, impedindo assim o consumo da alface. Os resultados não indicaram a presença dos dois primeiros em nenhuma das amostras, mas sim de parasitos não humanos (nematóides) de vida livre no solo. em relação à quantidade de coliformes fecais (NMP ml-1), o valor encontrado na cultura atende às exigências da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde brasileiro, porém a presença dos nematóides em quantidades superiores ao permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) inviabiliza o seu consumo.

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A enguia mirongo-mirim Myrophis punctatus vive em agrupamentos de alta densidade populacional e comumente se enterra ou permanece sob o substrato. Esses comportamentos podem levar a marcas químicas no subtrato e podem, portanto, modular o uso do espaço nessa espécie. Neste estudo, testamos a hipótese de que a preferência espacial da enguia mirongo-mirim é influenciada pela presença de odor do animal coespecífico no subtrato. Mostramos que as enguias evitam a área que contém tal odor, indicando que as decisões de ocupação espacial podem ser influenciadas por pistas químicas de coespecíficos. As enguias claramente detectaram o odor de um animal coespecífico e essa percepção poderia ser um indicativo da presença de um coespecífico enterrado no substrato. Visto que elas evitam uma área contendo tal odor, sugerimos que isso poderia ser uma resposta para evitar invadir o território de um animal residente.