Evaluation of the genotoxicity of cellulose nanofibers

Background: Agricultural products and by products provide the primary materials for a variety of technological applications in diverse industrial sectors. Agro-industrial wastes, such as cotton and curaua fibers, are used to prepare nanofibers for use in thermoplastic films, where they are combined with polymeric matrices, and in biomedical applications such as tissue engineering, amongst other applications. The development of products containing nanofibers offers a promising alternative for the use of agricultural products, adding value to the chains of production. However, the emergence of new nanotechnological products demands that their risks to human health and the environment be evaluated. This has resulted in the creation of the new area of nanotoxicology, which addresses the toxicological aspects of these materials.Purpose and methods: Contributing to these developments, the present work involved a genotoxicological study of different nanofibers, employing chromosomal aberration and comet assays, as well as cytogenetic and molecular analyses, to obtain preliminary information concerning nanofiber safety. The methodology consisted of exposure of Allium cepa roots, and animal cell cultures (lymphocytes and fibroblasts), to different types of nanofibers. Negative controls, without nanofibers present in the medium, were used for comparison.Results: The nanofibers induced different responses according to the cell type used. In plant cells, the most genotoxic nanofibers were those derived from green, white, and brown cotton, and curaua, while genotoxicity in animal cells was observed using nanofibers from brown cotton and curaua. An important finding was that ruby cotton nanofibers did not cause any significant DNA breaks in the cell types employed.Conclusion: This work demonstrates the feasibility of determining the genotoxic potential of nanofibers derived from plant cellulose to obtain information vital both for the future usage of these materials in agribusiness and for an understanding of their environmental impacts.

Farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias como fonte de proteína e minerais para alevinos de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus)

Neste trabalho, objetivou-se avaliar a utilização da farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias (FR) como fonte de proteína e de minerais em rações práticas na alimentação de alevinos de tilápia do Nilo. Foram utilizados 120 alevinos de tilápias do Nilo com peso e comprimento iniciais de 0,58 ± 0,05 g e 3,49 ± 0,09 cm, respectivamente, distribuídos em 24 aquários com capacidade para 30 L, em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os peixes foram alimentados com rações contendo 30% de proteína digestível e 3.000 kcal de energia digestível/kg, de acordo com os seguintes tratamentos: CO - ração à base de milho e farelo de soja, sem suplementação de fósforo; FB - ração à base de milho e farelo de soja, com fosfato bicálcico; FB + FR - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com fosfato bicálcico (50%) e farinha de resíduos (50%); FT - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com farinha de resíduos. Ao final do experimento, os melhores resultados de desempenho foram observados nos animais que receberam suplementação de P. Quanto às características de carcaça, os animais que receberam a ração CO apresentaram maior teor de gordura corporal e menores teores de cinzas, Ca e P. A FR pode ser utilizada em rações para alevinos de tilápia do Nilo como fonte de P, sem prejuízos no desempenho e na composição corporal.