5 resultados para Stimulated Glucose-transport
em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
Resumo:
Este estudo examinou as respostas de estresse de juvenis de pirarucu transportados em sistema fechado. Pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe nativo da bacia Amazônica, da família Osteoglossidae que possui respiração aérea obrigatória. Foi realizado um transporte de curta duração (6 h) em sacos de polietileno inflados com ar atmosférico (grupo ar) ou com oxigênio puro (grupo oxi). O oxigênio dissolvido foi o único parâmetro de qualidade da água que apresentou diferença estatística entre os grupos, e como esperado, o oxigênio estava supersaturado para o grupo oxi. Não houve mortalidade após o transporte em ambos os grupos. Os peixes se alimentaram 36 h após o transporte e apresentaram um consumo de ração habitual após 72 h. As respostas fisiológicas foram semelhantes nos dois grupos. O cortisol não apresentou mudança significativa durante o período de amostragem. Ao contrário da maioria das espécies, os valores de cortisol se apresentaram inalterados nos dois grupos durante a amostragem, enquanto a glicose teve um aumento significativo até 12 h após o transporte. Os resultados mostram que o transporte de pirarucu em sacos de polietileno pode ser realizado com ar atmosférico ou oxigênio puro, uma vez que as respostas de estresse, a qualidade da água e o comportamento alimentar após 36 h foram similar entre os grupos.
Resumo:
The present study evaluated the physiological responses of matrinxa, Brycon cephalus (Gunther), submitted to transport stress under the influence of sodium chloride, Different salt concentrations (0.0%, 0.1%, 0.3% and 0.6%) were added to four 200-L plastic tanks. Each tank was stocked with 30 fish (mean weight 1.0 +/- 0.2 kg) and transported for 4 h. Blood was sampled prior to transport and immediately after and 24 and 96 h after transport. Plasma cortisol and glucose and serum sodium and potassium, plasma chloride and ammonia were analysed, Changes in plasma cortisol were observed immediately after transportation, except in fish transported in 0.3% and 0.6% salt. Twenty-four hours later, this hormone had returned to its initial level in all fish. Blood glucose was not changed in fish treated with 0.6% salt immediately after transport, and returned to the initial level within 96 h after the other treatments. All treatments resulted in lower levels of plasma chloride after transport, except for fish treated with 0.6% salt, with fish treated with 0.0% and 0.3% salt recovering 24 h later, Serum sodium decreased immediately after transport only in the control fish, returning to the initial level 24 h later, the results indicate that treatment with 0.6% NaCl reduces most of the physiological responses of matrinxa to the stress of transport.
Resumo:
Matrinxa, Brycon cephalus, is a native teleost fish from the Amazon Basin, and is of economic importance for cultivation for food and sport in Brazil. Mortality losses due to handling and transport of this stenohaline freshwater species are common. The effects of transportation at different densities on the biochemical stress responses of matrinxa (mean weight 1 kg) were examined. Fish were subjected to three different transport densities (100, 200, and 300 kg m(-3)) for four h in water with added salt (0.6%). The fish were bled at departure (baseline level), arrival (immediately after transportation) and at 24 and 96 h after arrival (recovery period). Blood glucose, cortisol, sodium, chloride, potassium and ammonia were used as stress bioindicators. No mortality was observed and no alterations in plasma cortisol were registered. However, blood glucose and ammonia levels increased and serum sodium and plasma chloride decreased on arrival for the fish transported at the highest densities. These stress responses were transient and the concentrations returned to baseline levels within 24 h. This study showed that matrinxa can be transported at densities as high as those tested in the present study, at least under the conditions employed in this study. A recovery period of at least 24 h is strongly recommended.
Resumo:
A adição de sal à água tem sido utilizada para a mitigação de estresse e aumento da taxa de sobrevivência em peixes. O presente estudo avaliou o efeito do cloreto de sódio (0,0; 1,0; 3,0 e 6.0 g/l) nas concentrações de cortisol plasmático, glicemia, triglicerídios, proteínas total plasmática, hematócrito, hemoglobina, número de eritrócitos, glicogênio e lipídio hepáticos, e lipídio muscular em matrinxã Brycon amazonicum adultos após quatro horas de transporte e durante período de recuperação de 96 h. Amostras foram coletadas antes e depois do transporte, bem como 24 e 96 h após a chegada. O nível de cortisol plasmático estava mais elevado logo após o transporte quando comparado à condição inicial (pré-transporte), exceto para os peixes transportados com sal nas concentrações 3,0 e 6,0 g/l. Comportamento semelhante foi observado para a glicemia, porém os peixes dos tratamentos 0,0, 1,0 e 3,0 g/l necessitaram de período superior a 24 h para recuperar a condição inicial. Foram registrados níveis mais baixos de glicogênio hepático em peixes do tratamento controle (0,0 g/l). Os parâmetros hemoglobina, número de eritrócitos, proteína plasmática total e lipídio hepático não apresentaram alterações durante o período experimental. Os valores de hematócrito diminuíram logo após o transporte em todos os tratamentos, retornando aos níveis iniciais após 24 h. Todos os tratamentos apresentaram redução nos níveis de lipídio muscular e triglicerídios durante o período de recuperação. Os resultados sugerem que a adição de 6,0 g/l de sal na água de transporte reduz as alterações fisiológicas de estresse e que é necessário período de 96 h após o transporte para a recuperação da condição inicial de matrinxãs transportados sem a adição de sal.
Resumo:
This study evaluated the effect of extract of Aloe vera in the transport water of matrinxã (Brycon amazonicus) fish on stress response and leukocyte respiratory activity. Fish was transported for 4 h in water containing Aloe at levels 0; 0.02; 0.2 and 2 mg/L, and sampled before transport 2, 4, 24 and 96 h after for determination of plasma glucose and respiratory activity of leukocytes. An additional in vitro assay was conducted with another fish species, pacu (Piaractus mesopotamicus), to test the respiratory burst of leukocytes exposed to Aloe extract (0.0, phosphate-buffered saline (PBS) only) at 0.1, 0.2, 0.5 and 1 mg/L). Plasma glucose increased after 2 and 4 h of transport and returned to control levels within 24 h, but the addition of Aloe in the transport water did not affect the level of blood glucose. However, at 2 h of transport, Aloe enhanced the respiratory activity of leukocytes in a dose-dependent way. The highest value of respiratory burst activity of leukocytes was observed in the fish transported in water containing Aloe at 2 mg/L. The enhancing effect of the plant extract on the production of oxygen radicals was confirmed in vitro in leukocytes of pacu incubated in Aloe at concentrations 0.1 and 0.2 mg/L. The results suggest that Aloe vera is a modulator of the immune system in fish improving the innate immune response tested.