2 resultados para Sistema automatizado de crescimento

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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O sistema automatizado Bioscreen C foi utilizado para o crescimento de quatro linhagens de Mucor hiemalis, isoladas do solo da Estação Ecológica de Juréia-Itatins (EEJI), estado de São Paulo, em meios líquidos com uma única fonte de carbono (2%) ou de nitrogênio (1%), pH 5,0, a 25ºC, e agitação de 150rpm por 5 dias. O meio com somente uma única fonte de nitrogênio foi adicionado com 2% de glicose. As leituras de densidade óptica foram realizadas a 540nm, em intervalos de 2h, por cinco dias. Os resultados foram analisados estatisticamente com o Teste de Friedman (alfa = 5%). Os melhores crescimentos foram obtidos com as linhagens M1, M2 e M3, que atingiram o início da fase log em 60 horas de cultivo. As melhores fontes de carbono variaram de acordo com a linhagem estudada, e extrato de levedura provou ser a melhor fonte de nitrogênio para todas as linhagens. Acetato de sódio inibiu o crescimento das quatro linhagens, sendo a M3 a mais afetada. O uso do sistema automatizado foi muito conveniente para as culturas em meio liquido, sendo rápido e automático, constituindo em uma boa técnica para a determinação das condições ambientais ótimas para crescimento de fungos filamentosos.

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Foram comparados os efeitos de diferentes dietas e da transição alimentar sobre o desempenho zootécnico e a morfologia do trato digestório de larvas de pacu alimentadas com duas dietas comerciais e uma dieta experimental microencapsulada produzida por gelificação interna. Larvas com quatro dias de vida receberam os seguintes protocolos alimentares: somente náuplios de artêmia em quantidades crescentes (controle positivo); larvas mantidas em jejum (controle negativo); três tipos de alimento formulado durante todo o experimento (dieta experimental microencapsulada, dieta comercial NRD1.2/2.0, Inve, USA, e dieta Poli-Peixe 450F, PoliNutri, Brasil); e três protocolos de transição alimentar com náuplios de artêmia durante os seis primeiros dias, seis dias de coalimentação, e somente as respectivas dietas formuladas após esse período. O experimento foi conduzido por 23 dias em delineamento inteiramente casualizado, com avaliações periódicas do crescimento e do sistema digestório. A taxa de sobrevivência foi determinada ao final do experimento. Os melhores desempenhos de crescimento e sobrevivência, assim como mais acelerada organogênese do sistema digestório, foram verificados entre os animais que receberam alimento vivo. As larvas que passaram pela transição alimentar apresentaram médias intermediárias de crescimento e sobrevivência e não diferiram entre si. Entre os grupos que receberam apenas dieta inerte, somente naquele alimentado com a dieta nacional houve sobrevivência até o final do experimento. Nenhuma das dietas formuladas é adequada para uso como alimento exclusivo para larvas de pacu. Na fase de transição alimentar, a dieta experimental microencapsulada proporciona resultados de sobrevivência e crescimento semelhantes aos obtidos com dietas comerciais.