3 resultados para SP-NOV.
em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
Resumo:
A yeast strain (CBS 8902) was isolated from the nest of a leaf-cutting ant and was shown to be related to Cryptococcus humicola. Sequencing of the D1/D2 region of the 26S ribosomal DNA and physiological characterization revealed a separate taxonomic position. A novel species named Cryptococcus haglerorum is proposed to accommodate strain CBS 8902 that assimilates n-hexadecane and several benzene compounds. Physiological characteristics distinguishing the novel species from some other members of the C. humicola complex are presented. The phylogenetic relationship of these strains to species of the genus Trichosporon Behrend is discussed.
Resumo:
Four strains of a novel yeast species were isolated from laboratory nests of the leaf-cutting ant Atta sexdens in Brazil. Three strains were found in older sponges and one was in a waste deposit in the ant nests. Sequencing of the D1/D2 region of the large-subunit rRNA gene showed that the novel species, named Sympodiomyces attinorum sp. nov., is phylogenetically related to Sympodiomyces parvus. Unlike Sympodiomyces parvus, Sympodiomyces attinorum can ferment glucose, assimilate methyl alpha-D-glucoside, salicin and citrate, and grow at 37 degreesC, thus enabling these two species to be distinguished. Differentiation from other related species is possible on the basis of other growth characteristics. The type strain of Sympodiomyces attinorum is UNESP-S156(T) (=CBS 9734(T)=NRRL Y-27639(T)).
Resumo:
O primeiro registro para o Atlântico Sul ocidental de uma espécie do gênero Malacoraja Stehmann, 1970 é feita com base na descrição de Malacoraja obscura, espécie nova, proveniente do talude continental do Sudeste brasileiro dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro em profundidades de 808-1105 m. A espécie nova é conhecida através de cinco exemplares e é distinta de seus congêneres pela sua coloração dorsal composta por numerosas manchas esbranquiçadas e pequenas na região do disco e nadadeiras pélvicas, por apresentar uma fileira irregular de espinhos ao longo da superfície dorsal mediana da cauda a qual persiste em espécimes maiores (desde a base da cauda até dois-terços do seu comprimento numa fêmea de 680 mm de comprimento total, CT) e uma região pequena desprovida de dentículos na base ventral da cauda (estendendo somente até a margem distal da nadadeira pélvica). Outros caracteres diagnósticos em combinação incluem a ausência de espinhos escapulares em indivíduos maiores, número elevado de fileiras dentárias (64/62 fileiras num macho subadulto de 505 mm de CT e 76/74 numa fêmea de 680 mm de CT) e de vértebras (27-28 Vtr, 68-75 Vprd), coloração ventral do disco uniformemente castanha escura, duas fenestras pós-ventrais na cintura escapular, fenestra pós-ventral posterior grande, forame magno circular e dois forames para a carótida interna na placa basal ventral do neurocrânio. Machos adultos não são conhecidos, porém uma descrição anatômica de M. obscura, sp. nov., é fornecida. Comparações são realizadas com todo o material conhecido de M. kreffti, com a literatura sobre M. senta e com material abundante de M. spinacidermis da África do Sul; M. obscura, sp. nov., assemelha-se mais a M. spinacidermis do Atlântico Sul oriental em esqueleto dérmico, coloração e tamanho. Malacoraja é monofilético devido à sua espinulação e apêndices rostrais conspícuos e é aparentemente composta por dois grupos de espécies, um para M. obscura e M. spinacidermis e outro para M. kreffti e M. senta, porém a elucidação das relações filogenéticas entre as espécies necessita de mais informações anatômicas, principalmente das duas últimas espécies.