Toxicity of the therapeutic potassium permanganate to tilapia Oreochromis niloticus and to non-target organisms Ceriodaphnia dubia (microcrustacean cladocera) and Pseudokirchneriella subcapitata (green microalgae)

Potassium permanganate is a chemical compound widely used in aquaculture for the control and removal of parasites, and in the prevention of diseases caused by bacteria and fungi. However, this compound can be toxic to fish, being a strong oxidant. Moreover, there is no consistent information in the literature about its toxicity to non-target organisms. The purpose of this study was to evaluate the acute toxicity (LC50;96h) of potassium permanganate for tilapia, Oreochromis niloticus, and to determine its toxic effects on nontarget organisms using ecotoxicological assays performed with the microcrustacean Ceriodaphnia dubia and with the green microalgae Pseudokirchneriella subcapitata. The results showed that the concentration of 1.81 mg L-1 of potassium permanganate caused acute toxic effect in tilapia fingerlings. The ecotoxicological assays demonstrated that concentrations above 0.12 mg L-1 can cause chronic toxic effects on non-target organisms, indicating possible deleterious effects on the food chain of the aquatic ecosystem that may receive the discharge of effluents released by fish cultures treated with this chemotherapy. All toxic concentrations determined in this study were below those recommended in the literature for the use of this chemotherapy in fish cultures, demonstrating that this type of therapy should be more carefully considered in order to avoid damage to the treated fish and to the environment. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

Eficácia do diquat no controle de Hydrilla verticillata, Egeria densa e Egeria najas e toxicidade aguda para o Guaru (Phallocerus caudimaculatus), em condições de laboratório

No Brasil, as macrófitas aquáticas submersas, Egeria densa e Egeria najas, têm causado prejuízos aos usos múltiplos da água. Hydrilla verticillata foi recentemente introduzida, mas tem histórico como planta problemática nos EUA, no México e na Austrália. O objetivo deste trabalho foi avaliar as suscetibilidades relativas dessas três macrófitas aquáticas ao diquat e os riscos da utilização desse herbicida para o guaru (Phallocerus caudimaculatus). Para isso, foram instalados ensaios em condições de laboratório, a fim de avaliar a suscetibilidade relativa das três macrófitas por meio da manutenção de ponteiros dessas plantas em soluções contendo 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; e 1,6 mg L-1 de diquat (Reward®) por 14 dias. A avaliação foi realizada pela variação do acúmulo de matéria fresca e do comprimento dos ponteiros no período de exposição ao herbicida. H. verticillata mostrou maior sensibilidade ao diquat em comparação com as duas macrófitas do gênero Egeria, mesmo em baixas concentrações do herbicida. Nas maiores concentrações, E. densa mostrou maior sensibilidade que E. najas. O risco da aplicação do diquat para P. caudimaculatus foi estimado pela toxicidade aguda. Alevinos de P. caudimaculatus de 0,4 ± 0,2 mg foram expostos a soluções de 0,0; 1,0; 5,0; 10,0; 15,0; 20,0; 25,0; e 30,0 mg L-1 de diquat. A concentração letal de 50% (CL(I) (50;96h)) do diquat estimada para P. caudimaculatus foi de 7,17 mg L-1. Para P. caudimaculatus, a toxicidade aguda foi superior à concentração recomendada para o controle de macrófitas aquáticas submersas, indicando risco muito baixo para esse peixe.