4 resultados para Oocyte competence
em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
Resumo:
Settlement rate may not reflect larval supply to coastal waters in different marine invertebrates and demersal fishes. The importance of near-shore oceanography and behaviour of late larval stages may be underestimated. The present study conducted neustonic sampling over station grids and along full-length transects at two embayments in south-eastern Brazil to (1) compare diurnal and nocturnal occurrence of most frequent decapod stages to assess their vertical movements, (2) describe the formation of larval patches and (3) measure competence of crab megalopae according to their distance to recruitment grounds. Several shrimp species apparently undergo a diel vertical migration, swimming crab megalopae showed no vertical movements and megalopae of the intertidal crab Pachygrapsus transversus revealed a reversed vertical migration. During the day, crab megalopae aggregated in convergence zones just below surface slicks. These larvae consisted of advanced, pre-moult stages, at both mid-bay and near-shore patches. Competence, measured as the time to metamorphosis in captivity, was similar between larval patches within each taxon. Yet, subtidal portunids moulted faster to juveniles than intertidal grapsids, possibly because they were closer to settlement grounds. Megalopae of Pachygrapsus from benthic collectors moulted faster than those from bay areas. These results suggest that alternative vertical migration patterns of late megalopae favour onshore transport, and actual competence takes place very close to suitable substrates, where larvae may remain for days before settlement. Lack of correlation between larval supply and settlement for Pachygrapsus suggests that biological processes, besides onshore transport, may play an important role in determining settlement success of coastal crabs.
Resumo:
Avaliaram-se os possíveis mecanismos envolvidos com a falha na desova de matrinxãs (Brycon amazonicus), submetidas à indução hormonal por extrato bruto de hipófise de carpa. Para tal, após a extrusão, os ovários foram coletados e analisados histomorfometricamente. Nas fêmeas que não desovaram (FNDs), a maioria dos ovócitos vitelogênicos remanescentes nos ovários atingiu a maturação final, apresentando quebra de vesícula germinativa, mas não foram ovulados (NOs). Consequentemente, estas fêmeas apresentaram frequências mais baixas de folículos pós ovulatórios (5%) quando comparadas com a que desovou (FD) (23%). Com relação aos NOs, os valores se inverteram e a frequência destes nas FNDs (21%) foi maior do que na FD (3%). Estes dados indicam que as falhas na desova desta espécie estão provavelmente relacionadas com a ovulação, uma vez que a maturação final dos ovócitos ocorre de forma similar tanto nas FNDs como na FD. Os dados sugerem que as substâncias que promovem a ovulação, como as prostaglandinas, podem aumentar o sucesso de desova em peixes reofílicos.
Resumo:
Objetivou-se foi avaliar a fertilização artificial e a duração da motilidade espermática em pacus com diferentes doses inseminantes, volumes de água e preservação do sêmen in natura. Foram realizados quatro experimentos para avaliação do efeito de doses inseminantes (7x10³, 7x10(4), 7x10(5), 7x10(6) e 7x10(7) espermatozoides ovócito-1) sobre a fertilização artificial dos ovócitos; do efeito do volume de água (0,5; 15,0; 30,0; 45,0 e 60,0 mL de água mL-1 de ovócitos) com doses inseminantes de 105.481 e 210.963 espermatozoides ovócito-1; do efeito de diluição do sêmen (0,005; 0,05; 0,5 e 5,0 µL de sêmen mL-1 de água) sobre a duração da motilidade espermática; e do efeito do armazenamento a 15 ºC por 9 h sobre a duração da motilidade espermática e o índice de sobrevivência espermática. Os maiores resultados obtidos foram: doses inseminantes entre 7x10³ e 7x10(7) espermatozoides ovócito-1; 15 a 60 mL de água mL-1 de ovócitos; diluição de 0.005 µL sêmen mL-1 de água e 98,65% de sobrevivência espermática até o tempo de preservação de 2h45min36s. A preservação a 15ºC por 9 horas não influencia a duração da motilidade espermática. As maiores taxas de fertilização podem ser observadas no emprego de 0,27 a 270 µL de sêmen mL-1 de ovócitos, com 15 a 60 mL de água para ativação.
Resumo:
The objective of this study was to evaluate the effects of water volume and water temperature on the sperm motility duration and the number of spermatozoa, and the water volume on the fertilization rates of oocytes of Rhinelepis aspera. Experiments were carried out to evaluate the effect of semen dilutions (1.74×10-5, 1.74×10-4, 1.74×10-3, 1.74×10-2, 1.74×10-1 and 1.00 mL of sperm.mL-1 of water) and water temperature (5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, and 50 ºC) on spermatozoa motility duration. In addition, the effects of insemination dose (7×10³, 7×10(4), 7×10(5), 7×10(6) and 7×10(7) spermatozoa.oocyte-1) and water volume (1.0, 30.0, 60.0, 90.0 and 120.0 mL water.2.0 mL-1 oocytes) on the artificial fertilization rates of oocytes were evaluated. The longest sperm motility duration were observed for the semen dilution of 1.74×10-5 mL semen.mL-1 water and in water at 5 ºC. The highest fertilization rates were obtained for insemination doses between 7.00×10³ and 1.23×10(7) spermatozoa. oocyte-1 and water volume of 28.11 mL water.2.0 mL-1 oocytes.