2 resultados para INHABITING MOSQUITOS
em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
Resumo:
A fauna de mamíferos do estado de São Paulo consta de 231 táxons, sendo este número uma estimativa da real diversidade presente na região, dado a falta de amostragem em grandes extensões do estado, e também de revisões taxonômicas para determinados grupos. Ainda assim, nosso conhecimento aumentou em 20% desde a última estimativa em 1998, principalmente em relação aos quirópteros e roedores. Estes dados são provenientes de inventários faunísticos, e também do estudo de espécimes depositados em coleções científicas oriundos de revisões taxonômicas. Também temos um maior volume de dados a respeito da distribuição dos mamíferos em relação às diferentes paisagens presentes no estado, o que nos permite dividir a mastofauna em três componentes distintos: o mais importante desses é o das espécies generalistas, que ocorrem em todas as principais paisagens do estado; o segundo grupo concentra espécies das formações abertas, e o terceiro grupo inclui as espécies essencialmente florestais. Além disso, o número de estudos que tem se preocupado com o efeito da fragmentação de hábitats sobre as comunidades de mamíferos, bem como a respeito da permeabilidade das espécies em áreas alteradas, também aumentaram. Dados a respeito da ocorrência, abundância e vulnerabilidade das espécies foram essenciais para traçar estratégias em relação à escolha de áreas e à indicação de ações prioritárias para a conservação dos mamíferos no estado, assim como classificar as espécies nas diferentes categorias de ameaças propostas, culminando na Lista das Espécies Ameaçadas do Estado de São Paulo. Entretanto, ainda existem inúmeras lacunas de conhecimento, que vão desde o número limitado de amostras zoológicas, até a falta de informações acerca da ecologia e história natural de várias espécies. É imprescindível que aumentemos as amostras de mamíferos em coleções zoológicas, principalmente em áreas de Floresta Ombrófila Densa, nos fragmentos de Cerrado, bem como em áreas do centro e oeste do Estado, que permanecem ainda pouco estudadas, com o objetivo de produzir um maior número de revisões taxonômicas em diversos grupos de mamíferos, e de estudos com abordagens filogeográficas e de genética de populações, para diagnosticarmos de forma efetiva a riqueza de mamíferos no estado, bem como os mecanismos evolutivos responsáveis por esta diversificação. Aliados a esses estudos serão necessárias abordagens ecológicas para gerarmos conhecimento, que em conjunto, nos permitirá avaliarmos o estado de conservação dos mamíferos de São Paulo e tomarmos decisões sobre as melhores estratégias para manejarmos e preservarmos estas espécies.
Resumo:
Benthic marine invertebrates may form metapopulations connected via propagule dispersal. Conservation efforts often target potential source coastlines to indirectly benefit areas depending on allochthonous offspring production. Besides population density, adult size structure, sex ratio, brooding frequency and the proportion of breeding individuals may significantly influence the reproductive output of benthic populations, but these effects have seldom been tested. We used rocky shore crabs to assess the spatial variability of such parameters at relevant scales for conservation purposes and to test their consistency over 2 consecutive years; we then used the data to address whether bottom-up processes or biological interactions might explain the patterns observed. We decomposed egg production rates into their components for the 2 most abundant brachyuran species inhabiting the intertidal rocky habitat. Adult density and brooding frequency varied consistently among shores for both species and largely explained the overall spatial trends of egg production. Temporally consistent patterns also included among-shore differences in the size of ovigerous females of the grapsid Pachygrapsus transversus and between-bay differences in the fecundity of the spider crab Epialtus brasiliensis. Sex ratio was remarkably constant in both. We found no positive or negative correlations between adult density and brooding frequency to support either the existence of a component Allee effect (lack of mate encounters) or an effect of intra-specific competition. Likewise, shore-specific potential growth in P. transversus does not negatively correlate with frequency of ovigerous individuals, as would be expected under a critical balance between these 2 processes. The patterns observed suggest that bottom-up drivers may best explain spatial trends in the reproductive output of these species.