2 resultados para Hypoxia

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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A rã-touro americana (Rana catesbeiana) recentemente denominada Lithobates catesbeianus é cria da com propósito comercial em várias regiões do Brasil. Situações estressantes tais como problemas de manejo, criação inadequada e alterações ambientais com consequente redução da imunidade são comuns em produções intensivas. A avaliação destas situações de estresse permite-nos detectar estes probemas e diminuir as injurias causadas pelo confinamento. O principal objetivo deste estudo foi utilizar os marcadores biológicos de cortisol, glicemia e dados hematológicos para avaliar a resposta de girinos de rã-touro submetidos aos mecanismos estressores de captura e hipóxia. Os animais foram distribuídosem três tratamentos: estresse por captura individual com puçá; estresse por captura em massa com puçá e estresse por captura por escoamento. Os resultados obtidos demostraram não haver diferenças estatisticamente significativas entre os parametros avaliados quando comparou-se os grupos com e sem exposição ao ar (normoxia e hipoxia). Com base nestes resultados pode-se concluir que os estímulos estressores avaliados não foram adequados para alterar os valores plasmáticos dos marcadores biológicos testados. Para o cortisol, isto ocorreu provavelmente em virtude da ação sinérgica deste hormônio e a tiroxina, que induz a metamorfose nestes animais.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta fisiológica (cortisol, glicemia e parâmetros sanguineos) de girinos de rã-touro (Lithobates catesbeianus) em diferentes densidades e após exposição aérea. Os animais utilizados no experimento estavam entre os estágios 31 a 39, na fase de pró-metamorfose sendo testados 1 girino/L (Tratamento 1), 5 girinos/L (Tratamento 2) e 10 girinos/L (Tratamento 3), conduzidos em 3 réplicas simultâneas durante 12 dias. O sangue foi retirado por rompimento do vaso caudal na condição de Normóxia - N (tempo zero) e Hipóxia - H (tempo de 15 minutos de exposição ao ar). Foi observado um aumento nos valores de cortisol, aos 4 e 8 dias de exposição aérea retornando aos valores basais ao final do experimento, apesar de não haver diferenças significativas. A glicemia não apresentou diferenças significativas quanto aos estressores aplicados. Os parâmetros hematológicos da série branca, principalmente, o número de linfócitos, neutrófilos e eosinófilos mostraram diferença significativa aos 12 dias de experimentação quando comparados com o momento zero; concluindo-se que, em condições controladas, o adensamento de até 10 girinos/litro e a exposição aérea por 15 minutos não apresentou danos aos girinos de rã-touro durante o período experimental. O padrão de resposta a estes estímulos talvez seja expresso em outro nível hormonal (corticosterona).