3 resultados para Grande Dame of the Everglades

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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The fossiliferous deposits in the coastal plain of the Rio Grande do Sul State, Southern Brazil, have been known since the late XIX century; however, the biostratigraphic and chronostratigraphic context is still poorly understood. The present work describes the results of electron spin resonance (ESR) dating in eleven fossil teeth of three extinct taxa (Toxodon platensis, Stegomastodon waringi and Hippidion principale) collected along Chui Creek and nearshore continental shelf, in an attempt to assess more accurately the ages of the fossils and its deposits. This method is based upon the analysis of paramagnetic defects found in biominerals, produced by ionizing radiation emitted by radioactive elements present in the surrounding sediment and by cosmic rays. Three fossils from Chui Creek, collected from the same stratigraphic horizon, exhibit ages between (42 +/- 3) Ka and (34 +/- 7) Ka, using the Combination Uptake model for radioisotopes uptake, while a incisor of Toxodon platensis collected from a stratigraphic level below is much older. Fossils from the shelf have ages ranging from (7 +/- 1) 10(5) Ka to (18 +/- 3) Ka, indicating the mixing of fossils of different epochs. The origin of the submarine fossiliferous deposits seems to be the result of multiple reworking and redeposition cycles by sea-level changes caused by the glacial-interglacial cycles during the Quaternary. The ages indicate that the fossiliferous outcrops at Chui Creek are much younger than previously thought, and that the fossiliferous deposits from the continental shelf encompass Ensenadan to late Lujanian ages (middle to late Pleistocene). (C) 2009 Elsevier Ltd and INQUA. All rights reserved.

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O primeiro registro para o Atlântico Sul ocidental de uma espécie do gênero Malacoraja Stehmann, 1970 é feita com base na descrição de Malacoraja obscura, espécie nova, proveniente do talude continental do Sudeste brasileiro dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro em profundidades de 808-1105 m. A espécie nova é conhecida através de cinco exemplares e é distinta de seus congêneres pela sua coloração dorsal composta por numerosas manchas esbranquiçadas e pequenas na região do disco e nadadeiras pélvicas, por apresentar uma fileira irregular de espinhos ao longo da superfície dorsal mediana da cauda a qual persiste em espécimes maiores (desde a base da cauda até dois-terços do seu comprimento numa fêmea de 680 mm de comprimento total, CT) e uma região pequena desprovida de dentículos na base ventral da cauda (estendendo somente até a margem distal da nadadeira pélvica). Outros caracteres diagnósticos em combinação incluem a ausência de espinhos escapulares em indivíduos maiores, número elevado de fileiras dentárias (64/62 fileiras num macho subadulto de 505 mm de CT e 76/74 numa fêmea de 680 mm de CT) e de vértebras (27-28 Vtr, 68-75 Vprd), coloração ventral do disco uniformemente castanha escura, duas fenestras pós-ventrais na cintura escapular, fenestra pós-ventral posterior grande, forame magno circular e dois forames para a carótida interna na placa basal ventral do neurocrânio. Machos adultos não são conhecidos, porém uma descrição anatômica de M. obscura, sp. nov., é fornecida. Comparações são realizadas com todo o material conhecido de M. kreffti, com a literatura sobre M. senta e com material abundante de M. spinacidermis da África do Sul; M. obscura, sp. nov., assemelha-se mais a M. spinacidermis do Atlântico Sul oriental em esqueleto dérmico, coloração e tamanho. Malacoraja é monofilético devido à sua espinulação e apêndices rostrais conspícuos e é aparentemente composta por dois grupos de espécies, um para M. obscura e M. spinacidermis e outro para M. kreffti e M. senta, porém a elucidação das relações filogenéticas entre as espécies necessita de mais informações anatômicas, principalmente das duas últimas espécies.

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A espécie Prochilodus lineatus é de grande importância comercial na região dos rios Grande, Pardo e Mogi-Guaçu e tem como característica a formação de grandes cardumes, apta a desenvolver amplos deslocamentos migratórios. O presente trabalho objetivou avaliar, por meio das características morfométricas e etária, se os curimbatás (P. lineatus) dos diferentes estoques migradores e residentes constituem uma única população, havendo interação entre as sub-populações no período de piracema (migração reprodutiva). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, com quatro tipos de estoques (um residente e três migradores) e dois sexos (macho e fêmea) com trinta repetições, considerando cada peixe como unidade experimental. Foi observada variação de 80,19% para o primeiro componente principal e 8,09% do segundo componente principal fornecida pelas dez variáveis morfométricas dos estoques residentes e migradores. O estoque residente correspondeu aos maiores valores para todas as variáveis morfométricas. Houve sobreposição dos escores individuais das mesmas características entre os estoques migradores. Observou-se predominância de machos entre os estoques residentes e migrador I e II. As semelhanças morfométricas verificadas entre os estoques migradores indicam tratar-se de uma única população, com pequenas variações interpopulacional.