3 resultados para Estacionalidad ajustada
em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
Resumo:
O objetivo neste trabalho foi estimar as correlações entre o California Mastitis Test (CMT), a contagem células somáticas (CCS) e a produção de leite. Foram colhidas 544 amostras de leite de 38 búfalas em lactação nos anos de 2002 e 2003. O manejo de ordenha consistiu em uma ordenha diária, em que os tetos das búfalas eram desinfectados com solução de iodo, secos individualmente com papel toalha e submetidas à ordenha mecânica. O CMT foi realizado imediatamente após higienização dos tetos e as amostras de leite foram enviadas ao laboratório do DHVSP da Unesp/Botucatu, para realização da Contagem de Células Somáticas, em aparelho eletrônico Somacount 300. Foram efetuadas correlações entre Contagem de Células Somáticas, CMT, produção de leite, proteína, gordura e sólidos totais, que foram analisadas pelo SAEG (1997). A média de células somáticas foi de 63.380 células/mL, a produção diária de leite, de 4,07 ± 1,3 kg e a produção ajustada para os 270 dias, de 1214,25 ± 293,54 kg. Não foram encontradas correlações entre produção de leite, contagem de células somáticas e CMT. Para CCS e CMT, a correlação foi positiva e significativa (r = 0,53).
Resumo:
O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.
Resumo:
Objetivou-se comparar o desempenho produtivo e custos de produção de exemplares de pintado, Pseudoplatystoma corruscans, estocados em dois sistemas de criação: semi-intensivo (viveiro escavado, VE) e intensivo (tanque-rede, TR). Trezentos (300) peixes, com um ano de idade, foram estocados, sendo 150 em um VE (médias de peso e comprimento: 1,48±0,46kg e 57,31±6,42cm) e 150 divididos em três TR (médias de peso e comprimento: 1,27±0,34kg e 55,05±4,11cm). Foram alimentados com ração extrusada de 15mm (diâmetro) 40% PB e 3110kcal ED kg-1, ajustada mensalmente à quantidade de ração. Os parâmetros físico-químicos da água, observados durante o experimento, foram temperatura = 24,08°C±3,23; pH=6,89±0,39 e oxigênio dissolvido = 7,57±0,97mg L-1. Os reultados obtidos dos valores médios finais dos comprimentos (VE=74,07±4,34cm; TR=70,33±5,02cm) e pesos dos peixes (VE=3,41±0,58kg e TR=2,94±0,60kg) indicaram desempenho semelhante nos dois sistemas. As médias do fator de condição (0,09-0,036); ganho em peso diário (9,29g dia-1 - 8,95g dia-1); conversão alimentar (3,09-4,15); consumo total de ração (29,60g dia-1 - 74,16g dia-1); índice de crescimento (0,219-0,215) e sobrevivência (97,33-90,67%) para VE e TR, respectivamente. Houve interação significativa entre os sistemas de criação e mês (P<0,05). O quilo de peixe produzido foi de R$ 8,76 (US$ 2,85) e R$ 8,73 (US$ 2,33) para o VE e TR, respectivamente. Embora o VE tenha demonstrado melhor desenvolvimento durante o período e uma vantagem econômica, o índice de crescimento mostrou que ambos os sistemas tiveram desempenhos semelhantes.