3 resultados para Ecologia alimenta. Dominância social. Qualidade de alimento

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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O objetivo deste trabalho foi confeccionar um biofiltro de baixo custo constituído por macrófita flutuante (Eichhornia crassipes). Os estudos limnológicos foram realizados 7 dias depois de colocadas as macrófitas no biofiltro, durante um período de 30 dias consecutivos, com amostragens 3 vezes por semana nas épocas de chuva, seca e de alta produção de organismos cultivados. Quanto aos compostos nitrogenados, as menores concentrações foram observadas no período de jul./ago., correspondendo à época de baixa produção de peixes e baixa adição de alimento nos tanques e viveiros de cultivo. O pH manteve-se ligeiramente ácido a alcalino ao longo do período experimental, não apresentando oscilações com os maiores valores médios no período de abr./mai. Os valores de pH influenciaram diretamente a alcalinidade e a dominância de bicarbonato no meio. Quanto à microfauna associada, entre os fitoplanctônicos as Chlorophyta foram o grupo dominante e entre os zooplanctônicos foram os Rotifera. Recomenda-se, no período de alta produção, substituição das plantas aquáticas por brotos bem pequenos a cada 10 dias.

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Devido à importância das condições das variáveis da água e do alimento disponível no desenvolvimento e sobrevivência das larvas de peixes, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso de dois tratamentos alimentares (ração + zooplâncton e somente zooplâncton) e a qualidade da água, em tanques de larvicultura de Brycon orbignyanus. A transparência total da água (45 cm) esteve associada principalmente ao curto tempo de residência, fluxo contínuo e baixa profundidade. As concentrações de oxigênio dissolvido variaram de 1,32 a 7,00 mg.L-1 no tratamento contendo ração + zooplâncton, e de 1,82 a 7,60 mg.L-1 no tratamento contendo somente zooplâncton. Os nutrientes foram diretamente influenciados pela adição de ração no meio com exceção do nitrito. Rotifera apresentou a maior densidade, variando ao longo do período experimental de 8,7 x 10(5) a 1,3 x 10(6) org.m-3 entre os quatro tanques estudados, num total de dez espécies. A menor densidade foi observada para Cladocera, variando de 4,7 x 10(4) a 2,1 x 10(5) org.m-3 num total de seis espécies encontradas, sendo Diaphanosoma birgei a única espécie classificada como muito freqüente. O uso de ração junto com zooplâncton proporcionou melhor rendimento para larvas de B. orbignyanus.

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O objetivo deste trabalho foi testar se grupos monossexuais de machos gastam mais energia e exibem perfil agonístico diferente de grupos formados por um macho e uma fêmea na tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). Tais diferenças são esperadas, pois machos e fêmeas competem por diferentes recursos reprodutivos. Foram utilizadas duplas de machos (MM) e duplas de macho-fêmea (MF) que permaneceram pareadas por 40 minutos. Durante esse período foi feito o registro da interação agonística (10 minutos iniciais e 10 minutos finais do pareamento) e determinado o gasto energético (consumo de O2) pelo Método de Winckler. A latência para o início dos confrontos (média ± DP, MM = 27,40 ± 25,15 s; MF = 14,22 ± 21,19 s; Mann-Whitney, U = 33,50, P = 0,21) e a freqüência de todas as unidades comportamentais (média ± DP, MM < 72,30 ± 25,29; MF < 73,50 ± 21,65.10/min; Mann-Whitney, P > 0,10) foram semelhantes entre os grupos MM e MF nos 10 minutos iniciais. Isso indica que cada intruso foi considerado um potencial competidor no início da interação. No entanto, a freqüência de ondulação (interação também exibida durante a corte) foi maior para o residente do grupo MF nos 10 minutos finais (média ± DP, MM = 3,56 ± 5,89; MF = 8,56 ± 4,00.10/min; Mann-Whitney, U = 15,50, P = 0,01). A freqüência de fuga, entretanto, foi menor para o intruso do mesmo grupo (média ± DP, MM = 3,90 ± 4,33; MF = 0,44 ± 0,96.10/min; Mann-Whitney, U = 23,50, P = 0,04). Além disso, o perfil agonístico no grupo MM foi composto por um maior número de itens comportamentais do que o MF (para residentes e intrusos). Apesar das diferenças comportamentais, o consumo de O2 não foi afetado pela composição sexual do grupo (média ± DP, MM = 1,93 ± 0,54; MF = 1,77 ± 0,46 mgO2.g peso seco-1.40/min; t-teste de Student, t = 0,71, P = 0,49).