5 resultados para CEPHALOPODS

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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Uma análise de dados publicados sobre dietas de aves marinhas oceânicas mostra a predominância de cefalópodes musculares e de distribuição mais superficial nas camadas oceânicas, mas também são importantes as espécies gelatinosas e amoniacais restritas a camadas abaixo dos 300 m da superfície. A princípio, não deveria se esperar que cefalópodes de profundidade fossem considerados presas comuns de aves marinhas oceânicas como reportados por muitos autores. É proposto neste estudo que uma fonte indireta, importante e de fácil obtenção, surgiu com o início das atividades dos barcos atuneiros que operam com espinhel. O hábito de ingerir restos de vísceras de peixes capturados em barcos espinheleiros pode explicar as prováveis conclusões equivocadas de que cefalópodes de profundidade são presas naturais de aves marinhas oceânicas.

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Foram estudados os hábitos alimentares da raia-viola-de-focinho-curto, Zapteryx brevisrostris, com base em 382 espécimes coletados no litoral norte de São Paulo, sudeste do Brasil. A dieta mostrou predominância de crustáceos (carídeos e anfípodes), anelídeos poliquetos e ocasionalmente pequenos peixes, sipunculídeos e cefalópodes. A dieta de machos e fêmeas mostrou-se similar, entretanto, juvenis, subadultos e adultos demonstraram diferenças na composição de presas. As frequências dos itens diferiram ao longo do ano, provavelmente influenciadas por fatores oceanográficos, embora, em geral, a espécie se alimente predominantemente de crustáceos e poliquetos.

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Estômagos de 222 tubarões-azuis coletados ao longo da costa brasileira foram analisados, sendo 116 da região nordeste e 106 da região sul. Um total de 51 táxons de presas foram identificados. Os itens mais importantes na região sul foram baleias Mysticeti, teleósteos, o peixe gempilídeo Ruvettus pretiosus e o nomeídeo Arioma bondi. Cefalópodes foram mais diversos, com preferência pelas espécies migradoras verticais Histioteuthis spp., Cranchiidae e o polvo epipelágico Ocythoe tuberculata. Na região nordeste, o tubarão-azul consumiu principalmente teleósteos, incluindo o peixe alepisaurídeo Alepisaurus ferox e o gempilídeo Gempylus serpens. Entre os cefalópodes, Histioteuthis spp. e o polvo epipelágico Tremoctopus violaceus foram os itens principais. Predação sobre cardumes foi ocasional, como observada para Arioma bondi. Aves também foram consumidas em ambas as regiões. Puffinus gravis foi o quinto item mais freqüente na região nordeste. Durante o ciclo migratório reprodutivo, o tubarão-azul costuma predar nas adjacências da termoclina, que é mais profunda na região nordeste e mais perto da superfície na região sul.

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Biological aspects of the blackmouth bass Synagrops bellus from the outer shelf and upper slope along the coast of São Paulo, southeastern Brazil, are presented. The species represented about 71.6% and 9.7% in number of the total catch performed by balloom trawl in the isobaths of 300m and 500m respectively. Body sizes of 266 individuals ranged between 130 and 265mm total length, with sex ratio of 55.9% males, and 44.1% females, where most individuals were in maturation stage. Twenty two food items were found, pointing out Myctophidae fishes, Penaeidea and Caridea shrimps, Brachyuran megalopae, Enoploteuthidae and Cranchiidae cephalopods, pteropods and tunicates. The intestinal coefficient increases as the body size increase, and the number of gill rakers ranged between 16 and 17. Length-weight relationship was WT = 6.0 x 10-6 x TL3.12, r2 = 0.9495. Synagrops bellus is an important link between zooplankton and micronekton, and demersal and pelagic predators in the outer shelf and upper slope in southwestern Brazilian coast.

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Diet composition of the blue marlin, Makaira nigricans, from the southwestern equatorial Atlantic Ocean was analyzed between October 2004 and November 2005. In the 226 stomachs of fish ranging between 100 and 311 cm lower jaw -fork length (LJFL), 44 items were identified, including 31 fishes and 13 cephalopods. Seventy stomachs were empty (23.6 %). M. nigricans fed preferentially on heavy and muscular scombrid fishes especially upon the skipjack tuna, Katsuwonus pelamis (Linnaeus, 1758), probably to sustain their high metabolism, and on a variety of other items composed mainly by epipelagic species of fish and cephalopods.