2 resultados para Alimentos de origem animal - Indústria

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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O desenvolvimento urbano em áreas costeiras é intenso e o aumento das descargas de esgoto é uma das conseqüências. Assim, leis específicas que regulem limites para a contaminação microbiológica das águas e de alimentos de origem marinha são necessárias. O objetivo deste estudo é avaliar a utilização de Enterococos e coliformes termotolerantes na carne de mexilhões Perna perna como alternativa para o monitoramento da qualidade microbiológica de águas costeiras. O estudo também considera relações alométricas aplicadas às taxas de clearance para entender a concentração de bactérias pelo molusco. As densidades bacterianas obtidas no molusco foram de 50 a 4300 vezes maiores do que nas amostras de água coletadas próximas dos moluscos e alguns foram considerados impróprios para consumo, mesmo quando as águas não mostraram restrições. A taxa de clearance média obtida para retenção de Enterococos foi 317.7 ml h-1 e essas taxas (CR) puderam ser relacionadas com o tamanho dos mexilhões (L) pela equação CR = 28.3229L1.6421. Os resultados mostram que as densidades bacterianas nos tecidos dos mexilhões podem refletir a contaminação crônica do ambiente e que as taxas de clearance devem ser consideradas para a tomada de decisão em situações onde, por exemplo, se deseja implantar mexilhões para cultivo.

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Neste trabalho, objetivou-se avaliar a utilização da farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias (FR) como fonte de proteína e de minerais em rações práticas na alimentação de alevinos de tilápia do Nilo. Foram utilizados 120 alevinos de tilápias do Nilo com peso e comprimento iniciais de 0,58 ± 0,05 g e 3,49 ± 0,09 cm, respectivamente, distribuídos em 24 aquários com capacidade para 30 L, em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os peixes foram alimentados com rações contendo 30% de proteína digestível e 3.000 kcal de energia digestível/kg, de acordo com os seguintes tratamentos: CO - ração à base de milho e farelo de soja, sem suplementação de fósforo; FB - ração à base de milho e farelo de soja, com fosfato bicálcico; FB + FR - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com fosfato bicálcico (50%) e farinha de resíduos (50%); FT - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com farinha de resíduos. Ao final do experimento, os melhores resultados de desempenho foram observados nos animais que receberam suplementação de P. Quanto às características de carcaça, os animais que receberam a ração CO apresentaram maior teor de gordura corporal e menores teores de cinzas, Ca e P. A FR pode ser utilizada em rações para alevinos de tilápia do Nilo como fonte de P, sem prejuízos no desempenho e na composição corporal.