2 resultados para ácido ascórbico

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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Tem sido relatado que as estacas de Camellia sinensis possuem baixa capacidade de emitir raízes, motivando assim a realização de estudos básicos para otimização do processo de propagação por estacas. Assim sendo, o presente trabalho objetivou quantificar o potencial rizogênico de diferentes genótipos e o efeito da posição da estaca no ramo e incisão na base, do substrato, tamanho do recipiente e ácido indolbutírico no enraizamento de estacas semi-lenhosas dessa espécie. Para tal, foram coletados ramos dos genótipos IAC 259, F15 e Comum, em Pariquera-Açu-SP, no inverno de 2010. em seguida, preparadas as estacas, contendo uma gema e uma folha, foram mantidas em viveiro com 70% de sombreamento. Estacas da posição basal e mediana dos ramos são as mais adequadas para estaquia devido a menor mortalidade e maior enraizamento. A injúria na base da estaca não afeta a mortalidade e o enraizamento das estacas, porém induz à formação de calo. Também não houve diferenças na mortalidade e no enraizamento das estacas quando as mesmas foram mantidas em recipiente de 50, 90 e 120 cm³. Comparado com vermiculita, areia e casca de arroz carbonizada, o solo foi o melhor substrato para estaquia, que na presença do ferimento, juntamente com o tratamento das estacas com 10 g L-1 de AIB promoveu a maior porcentagem de enraizamento. Todavia, ainda nessa condição a mortalidade média das estacas foi de 42%. O potencial de enraizamento do genótipo Comum foi superior ao do IAC 259 e F15.

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Objetivou-se avaliar o efeito da época de coleta de ramos, genótipo e concentração de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas de Camellia sinensis L. Para tal, foram coletados ramos dos genótipos IAC 259, F 15 e Comum, em Pariquera-Açu, SP, Brasil, no inverno, primavera, verão e outono. em seguida, foram preparadas estacas que foram tratadas com AIB (0, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 e 10.000mg L-1), plantadas em vermiculita e mantidas em viveiro sob 70% de sombreamento e irrigação periódica. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x3x6 (quatro épocas, três genótipos e seis concentrações de AIB), com quatro repetições de oito estacas. A época ideal para se coletar os ramos foi o inverno. Estacas coletadas no inverno apresentaram mortalidade média de 41%, enquanto nas estacas vivas o enraizamento médio foi de 66%, influenciado apenas pelo genótipo, todas apresentaram brotações e apenas 32% apresentaram calos. O AIB influenciou o número e o comprimento das raízes formadas em estacas no inverno. Na primavera, apesar da menor mortalidade (31%), apenas 0,34% das estacas vivas apresentaram raiz e 49% brotação, enquanto 97% das estacas apresentaram calo. No verão e outono a mortalidade das estacas foi extremamente alta, respectivamente, 93 e 81% das estacas.