4 resultados para Ossos - Enxerto
em Hospitais da Universidade de Coimbra
Resumo:
BACKGROUND: Mesenchymal chondrosarcoma (MCS) is a distinct, very rare sarcoma with little evidence supporting treatment recommendations. PATIENTS AND METHODS: Specialist centres collaborated to report prognostic factors and outcome for 113 patients. RESULTS: Median age was 30 years (range: 11-80), male/female ratio 1.1. Primary sites were extremities (40%), trunk (47%) and head and neck (13%), 41 arising primarily in soft tissue. Seventeen patients had metastases at diagnosis. Mean follow-up was 14.9 years (range: 1-34), median overall survival (OS) 17 years (95% confidence interval (CI): 10.3-28.6). Ninety-five of 96 patients with localised disease underwent surgery, 54 additionally received combination chemotherapy. Sixty-five of 95 patients are alive and 45 progression-free (5 local recurrence, 34 distant metastases, 11 combined). Median progression-free survival (PFS) and OS were 7 (95% CI: 3.03-10.96) and 20 (95% CI: 12.63-27.36) years respectively. Chemotherapy administration in patients with localised disease was associated with reduced risk of recurrence (P=0.046; hazard ratio (HR)=0.482 95% CI: 0.213-0.996) and death (P=0.004; HR=0.445 95% CI: 0.256-0.774). Clear resection margins predicted less frequent local recurrence (2% versus 27%; P=0.002). Primary site and origin did not influence survival. The absence of metastases at diagnosis was associated with a significantly better outcome (P<0.0001). Data on radiotherapy indications, dose and fractionation were insufficiently complete, to allow comment of its impact on outcomes. Median OS for patients with metastases at presentation was 3 years (95% CI: 0-4.25). CONCLUSIONS: Prognosis in MCS varies considerably. Metastatic disease at diagnosis has the strongest impact on survival. Complete resection and adjuvant chemotherapy should be considered as standard of care for localised disease.
Resumo:
We report on two Portuguese sisters with a very similar phenotype characterized by severe intellectual disability, absent speech, relative macrocephaly, coarse face, cerebellar hypotrophy, and severe ataxia. Additional common features include increased thickness of the cranial vault, delayed dental eruption, talipes equino-varus, clinodactyly, and camptodactyly of the fifth finger. The older sister has retinal dystrophy and the younger sister has short stature. Their parents are consanguineous. We suggest this condition constitutes a previously unreported autosomal recessive entity.
Resumo:
A síndroma compartimental aguda define-se como sendo a falência da circulação intersticial por conflito de espaço. Representa, habitualmente, uma severa complicação das lesões traumáticas, podendo envolver potencialmente qualquer compartimento do organismo. Mais frequente em fraturas de alta energia cinética e em lesões por esmagamento dos membros, é uma verdadeira emergência ortopédica, por forma a conseguir-se a redução da pressão intracompartimental e restabelecer a perfusão dos tecidos em sofrimento. Assim, a fasciotomia cirúrgica descompressiva, em tempo oportuno, pode evitar a isquémia irreversível dos tecidos mioneurais contidos nos diferentes compartimentos osteomiofasciais, isto é, as retrações fibrosas musculares, a necrose muscular, as lesões nervosas permanentes, a perda permanente da função e, como última consequência, a amputação dos membros. A definição da melhor altura para a fasciotomia nem sempre é uma tarefa fácil, envolvendo critérios clínicos e, também, a determinação do valor da pressão intracompartimental, mormente nos doentes em estado de inconsciência. Nos casos em que houver dúvidas e nos doentes em risco de desenvolver esta complicação, é defensável efetuar uma fasciotomia precoce, mesmo sabendo que pode ser desnecessária, uma vez que as complicações relacionadas com as fasciotomias tardias são devastadoras. Com efeito, o risco de infeção e de septicémia são elevados, a taxa de amputações é considerável e, por vezes, perde-se a vida. As sequelas da síndrome compartimental aguda são uma das causas frequentes de litigância contra os cirurgiões ortopedistas.
Resumo:
As fraturas que ocorrem no osso osteoporótico são por definição estrita fraturas patológicas. Podem estar relacionadas com quedas da própria altura ou de traumatismos de baixa energia cinética e envolvem habitualmente a anca, o punho, a coluna vertebral e o ombro. As fraturas osteoporóticas a que se associa a sarcopenia, representam um sério problema de saúde pública em todo o mundo, com uma proporção epidémica e um impacto devastador na morbilidade e mortalidade dos pacientes, assim como nos custos socioeconómicos. Apesar dos avanços registados na prevenção e no tratamento farmacológico da osteoporose bem como no tratamento cirúrgico das fraturas ósseas, continuam a ser desenvolvidos novos biomateriais metálicos e substitutos sintéticos do osso com a intenção de se conseguir alcançar melhores resultados clínicos. Dentro deste contexto incluem-se os cimentos hidráulicos, os parafusos expansivos, os parafusos dinâmicos, as malhas metálicas de titânio, as placas bloqueadas, entre outros, em conjugação com técnicas minimamente invasivas e com diferentes estratégias cirúrgicas. O objetivo central deste trabalho assenta nas modalidades cirúrgicas mais usadas para o tratamento das fraturas em osso osteoporótico, com especial destaque para as fraturas da coluna vertebral.