2 resultados para programas de pesquisa
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
Nos países ocidentais, a pesquisa científica financiada com recursos públicos vem sofrendo reformas dramáticas nas últimas duas décadas (Simpson, 2003). Considerando os resultados dessas reformas, este artigo investiga como as mesmas aconteceram no Brasil, como os programas de pesquisa foram afetados e qual estilo de organização emergiu das reformas. Pretende-se analisar essas questões empiricamente, usando um estudo de caso. Então, o objetivo específico desse artigo é analisar as inovações organizacionais criadas dentro de um programa de pesquisa público brasileiro – o Programa de melhoraento genético da cana-de-açúcar do IAC (PROCANA) – para enfrentar as reformas nos modelos de atuação do Estado na área de C&T, superar os limites geográficos da pesquisa agrícola, dar mais eficiência à P&D e gerar produtos adaptados às necessidades dos usuários.
Resumo:
Hoje em dia é relativamente consensual a importância desempenhada pelas escritas inventadas para a compreensão do princípio alfabético. Em estudos anteriores (Alves Martins & Silva, 2006 a, b) mostrámos que crianças em idade pré-escolar que participaram em programas em que lhes era pedido que confrontassem as suas escritas inventadas com escritas de um nível mais avançado mas muito próximo do seu, evoluíam nas suas escritas. O objectivo deste estudo é o de verificar se a evolução das escritas inventadas das crianças varia consoante as escritas de confronto. Os participantes foram 39 crianças de 5 anos, cujas escritas eram grafo-perceptivas (Ferreiro, 1988). As crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos experimentais e um grupo de controlo. A idade, letras conhecidas, nível de inteligência e consciência fonológica foram controlados. As suas escritas inventadas foram avaliadas num pré-teste e num pósteste. Entretanto, os grupos experimentais participaram num programa de escrita delineado para induzir a reestruturação das suas escritas (o grupo 1 foi confrontado com escritas silábicas com fonetização e o grupo 2 com escritas alfabéticas), enquanto as crianças do grupo de controlo fizeram desenhos. As crianças do grupo experimental 2 produziram escritas mais avançadas do que as do grupo experimental 1.