3 resultados para parent-child interactions

em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa


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A investigação tem demonstrado que as crianças em desvantagem social enfrentam muitos desafios e estão mais vulneráveis a desenvolver dificuldades ao nível da regulação emocional, sendo extremamente relevante identificar fatores protetores que moderem esta vulnerabilidade, de modo a identificar formas de alterar as trajetórias desenvolvimentais. No presente estudo, foi analisado o papel moderador das interações do educador de infância no desenvolvimento da regulação emocional. Os participantes incluíram 345 crianças em idade pré-escolar de dois ambientes sociais distintos: em risco sociocultural (n=183) e em situação de não risco sociocultural. A regulação emocional foi avaliada através de um questionário ao educador, o Emotion Regulation Checklist (ERC; Shields & Cichetti, 1997). A qualidade das interações do educador de infância com as crianças foi observada através de uma escala de observação, o Classroom Assessment Scoring System (CLASS; Pianta, La Paro & Hamre, 2008). Os educadores avaliaram ainda a sua relação com cada criança participante através da Student-Teacher Rating Scale (STRS; Pianta, 2001). Análises multi-grupo multinível indicaram que no grupo de crianças de risco socicultural, em salas em que os educadores de infância estabeleciam interações com mais qualidade a nível emocional e organizacional, as crianças demonstraram competências de regulação emocional mais elevadas, o que sugere o importante papel das interações dos educadores de infância com as crianças no desenvolvimento da regulação emocional.

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As perceções da criança acerca dos conflitos interparentais constituem um importante fator mediador do impacto que estes têm no seu desenvolvimento, pelo que se torna crucial uma adequada avaliação. Neste artigo apresentamos a versão portuguesa da Escala de Perceção da Criança dos Conflitos Interparentais (EPCCI-C), cujo original designado por Children’s Perception of Interparental Conflict Scale for Young Children (CPIC-Y) foi desenvolvido por Grych em 2000. Esta escala de autorrelato tem como objetivo avaliar as perceções produzidas pelas crianças entre os sete e os nove anos de idade acerca dos conflitos entre os pais, tais como as características dos incidentes, a perceção de ameaça, de culpa e a representação sobre a relação pais-criança. Esta versão foi testada em contexto escolar com uma amostra de crianças do 1º ciclo de ensino básico e revelou boas qualidades psicométricas. Estas propriedades e outros elementos caracterizadores do instrumento são discutidos neste artigo.

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We investigated, in a sample of 112 unemployed parents of adolescents aged 10-19 years, the links between parental distress and change in youth emotional problems related to parental unemployment, and the moderation roles of parent-youth relationship and financial deprivation. Data were analyzed using descriptive statistics and correlations. Further, simple moderation, additive moderation, and moderated moderation models of regression were performed to analyze the effects of parental distress, parent-youth relationship and financial deprivation in predicting change in youth emotional problems related to parental unemployment. Results show that parental distress moderated by parent-youth relationship predicted levels of change in youth emotional problems related to parental unemployment. This study provides evidence that during job loss, parental distress is linked to youth emotional well-being and that parent-youth relationships play an important moderation role. This raises the importance of further researching parental distress impacts on youth well-being, especially during periods of high unemployment rates.