2 resultados para Reconfiguração de laboratórios remotos

em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa


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Neste artigo estuda-se o comportamento de 12 empresas inovadoras do Sector dos Moldes em Portugal. Determina-se onde e como as empresas inovadoras do sector dos moldes nacional, adquirem o conhecimento necessário para a realização das suas inovações, isto é, se apenas internamente e/ou se externamente através de redes de inovação, determinando quais os principais elementos que constituem as redes de inovação, bem como qual o seu desempenho, como impulsionadores da inovação. Este trabalho procura, assim, estudar a relação entre inovação e as ligações que são estabelecidas entre as empresas do Sector dos Moldes e outras empresas (clientes, fornecedores, concorrentes), bem como com instituições académicas (universidades e institutos superiores) e instituições do sector público (laboratórios, centros tecnológicos e de formação). Consequentemente, com este trabalho de investigação, é possível constatar que são fortes e consistentes as ligações que estas empresas têm com outras empresas, sejam elas clientes, fornecedores ou mesmo concorrentes, mas são extremamente fracas e por vezes inexistentes as relações que existem com as instituições académicas e que as empresas mais inovadoras são as que mais se relacionam com as instituições académicas e instituições do sector público. Podendo-se concluir, que a grande vantagem competitiva deste sector da indústria nacional deve-se à sua forte capacidade de se relacionar com outros parceiros, independentemente da sua posição na cadeia de valor.

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O conhecimento científico que circula em Portugal sobre literacia da informação é, ainda que meritório, bastante inicial e insuficiente para fomentar ações transversais, intervenções globais e, porque não referi-lo, criar políticas públicas que coloquem este tema na agenda educativa, particularmente na do ensino superior. Este facto deve-se em parte à reduzida investigação e problematização realizada, no nosso país, em torno do tema. Ainda assim, é notório o crescente interesse social que, conjugado com fatores ligados ao desenvolvimento económico e interesses de outros quadrantes contíguos, tem conseguido levar a bom porto a inscrição na agenda política de alguns tópicos que tocam a literacia da informação: aprendizagem ao longo da vida, tecnologias na educação, literacias digital e, para os média, divulgação científica, entre outros. Não podemos ficar indiferentes ao contexto atual que exige, no seio do processo de Bolonha, mas também à luz do que são as alterações tecnológicas e comunicacionais, uma reconfiguração da forma como se aprende. O estudante, impelido que é a lidar com novas ecologias de aprendizagem, terá de lidar com informação, saber selecioná-la, avaliá-la, interpretá-la e comunicá-la. Possuir estas competências, usando-as de uma forma ética e legal é também compreender que a possibilidade de autoria se faz a partir de informação que se reconstrói. Torna-se, por isso, necessário valorizar a informação (por ela mesma e pelo que representa em termos de direitos e exercício de cidadania), compreendendo que o seu domínio, isto é, a sua literacia, é um investimento imprescindível no contexto do ensino superior.