2 resultados para LATENCIES
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
A ideia central deste estudo é de que «... raciocinar sobre factos e raciocinar sobre possibilidades e impossibilidades, baseia-se nos mesmos tipos de representações mentais e processos cognitivos» (Byrne, 1997, p. 107). Quer dizer que as pessoas raciocinam através da construção e revisão de modelos mentais (e.g., Johnson-Laird, Byrne, 1991). As condicionais contrafactuais requerem que os raciocinadores tenham em mente não apenas o que é suposto ser verdadeiro, mas também o que é supostamente verdadeiro mas factualmente falso (Byrne, 1997, p. 117; cf. Johnson-Laird, Byrne, 1991, pp. 72- -73). E a hipótese de que a representação inicial de uma condicional contrafactual é mais explícita do que a de uma condicional factual, permite prever que as inferências Modus Tollens e Negação do Antecedente deverão ser feitas com maior frequência a partir das condicionais contrafactuais do que das factuais. Byrne e Tasso (in press) encontraram evidência para esta hipótese. No estudo que apresentamos, também procuramos replicar esses resultados encontrados por Byrne e Tasso, e acrescentamos algumas hipóteses relacionadas com as latências para compreender os dois tipos de condicionais, e para escolher a conclusão. Utilizamos condicionais neutras do tipo «Se houve um círculo, então houve um triângulo», e apresentamos aos participantes os quatro silogismos condicionais no programa SUPERLAB.
Resumo:
Previous research with the ratio-bias task found larger response latencies for conflict trials where the heuristic- and analytic-based responses are assumed to be in opposition (e.g., choosing between 1/10 and 9/100 ratios of success) when compared to no-conflict trials where both processes converge on the same response (e.g., choosing between 1/10 and 11/100). This pattern is consistent with parallel dualprocess models, which assume that there is effective, rather than lax, monitoring of the output of heuristic processing. It is, however, unclear why conflict resolution sometimes fails. Ratio-biased choices may increase because of a decline in analytical reasoning (leaving heuristic-based responses unopposed) or to a rise in heuristic processing (making it more difficult for analytic processes to override the heuristic preferences). Using the process-dissociation procedure, we found that instructions to respond logically and response speed affected analytic (controlled) processing (C), leaving heuristic processing (H) unchanged, whereas the intuitive preference for large nominators (as assessed by responses to equal ratio trials) affected H but not C. These findings create new challenges to the debate between dual-process and singleprocess accounts, which are discussed.