3 resultados para PROGNÓSTICO

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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Introdução: O melanoma maligno da mucosa (MMM) é uma doença rara com mau prognóstico. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de 32 doentes do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa com MMM da cabeça e pescoço, no período de 1998 a 2012. Resultados: Dos 32 casos analisados a idade média foi de 70 anos. O tumor primário localizou-se na cavidade nasal e seios peri-nasais em 24 doentes e na cavidade oral em 8 casos. A maioria dos doentes (23) foi submetida a tratamento cirúrgico. Destes, 16 foram propostos para terapêutica complementar com Radioterapia. O tempo de seguimento variou de 26 dias a 10 anos. A sobrevida aos 5 anos foi de 18%. Conclusões: A maioria dos doentes apresentou um estadio avançado na altura do diagnóstico e, apesar dos tratamentos instituídos, verificou-se uma elevada mortalidade. O tratamento de escolha é a cirurgia. O papel da radioterapia continua a ser controverso.

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Objetivos: Analisar dados demográficos, apresentação clínica, fatores de risco, opções terapêuticas e sobrevida de doentes com adenocarcinoma nasossinusal. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de doentes com Adenocarcinoma Nasossinusal tratados entre 2000 e 2014, no IPOFGL. Resultados: Identificamos 33 doentes com diagnóstico de Adenocarcinoma. A idade média foi de 65.6 anos. A terapêutica mais comum foi cirurgia com radioterapia adjuvante. A sobrevida global e livre de doença aos 3 anos foi de 57.6% e 40.5%. A invasão do seio esfenoidal (p=0.038) e da base do crânio (p=0.003) influenciaram a sobrevida global. O desenvolvimento de metástases à distância teve impacto sobre a sobrevida livre de doença (p=0.01). Conclusões: Os Adenocarcinomas são tumores raros. A excisão da lesão toma um papel determinante no tratamento dos doentes. Na nossa amostra, a invasão do seio esfenoidal, da base do crânio e o desenvolvimento de metástases à distância estão associados a um pior prognóstico.

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Introdução: O conceito de psicose ciclóide foi descrito pela primeira vez por Karl Kleist. Mais tarde, Leonhard propôs a corrente conceptualização descrevendo três subtipos da doença e Perris desenvolveu os primeiros critérios diagnósticos operacionais. O diagnóstico de psicose ciclóide possui uma longa tradição na psiquiatria europeia, mas o conceito ciclóide não está explicitamente patente nos esquemas internacionais de diagnóstico (DSM 5 e ICD-10) suscitando um debate controverso quanto à sua utilidade e validade. Objetivos: O presente artigo pretende, a partir de um caso clínico, abordar o conceito de psicose ciclóide enfatizando a sua importância à luz da psiquiatria atual, discutindo o uso do conceito e a sua validade clínica e preditiva. Métodos: Os autores apresentam um caso clínico de psicose recorrente com total remissão interepisódica e afetação funcional mínima. Resultados e Discussão: O artigo ilustra a importância de estarmos atentos ao diagnóstico de psicose ciclóide dado o seu prognóstico e tratamento distinto das restantes psicoses. Conclusão: Enquanto esta perturbação, de incidência desconhecida, não for devidamente explorada, mais investigação será necessária dado o seu prognóstico favorável e a sua patofisiologia e tratamento potencialmente distintos.