3 resultados para Estratégias ofensivas

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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A doença cérebro-cardiovascular é uma realidade com taxas de prevalência preocupantes, onde a Hipertensão Arterial (HTA) apresenta-se como fator de risco primário no desenvolvimento daquela. Assim a adesão à terapêutica farmacológica da HTA é um fator importante para a redução da morbilidade e mortalidade associada às doenças cérebro-cardiovasculares, como o Enfarte Agudo do Miocárdio. A Enfermagem torna-se, assim, a ciência da saúde com bastante enfoque na promoção da saúde e prevenção de complicações em saúde. O objetivo compreende a identificação das estratégias utilizadas pela equipa multidisciplinar na promoção da adesão à terapêutica farmacológica, da pessoa com HTA em ambulatório, e como as mesmas se refletem na prática de cuidados. Nesta Revisão Sistemática da Literatura a formulação da questão de pesquisa está orientada pelo acrónimo PCC, envolvendo os seus constituintes: População – Pessoa com HTA; Conceito – Adesão à terapêutica farmacológica; Contexto – Ambulatório. Estabeleceram-se como critérios de inclusão Pessoas adultas com mais de 18 anos, com HTA diagnosticada, sob tratamento farmacológico, que não se encontrem internadas em unidades hospitalares. Tipos de Estudos primários, publicados na língua portuguesa, inglesa e espanhola num período estabelecido entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2016 e que investigam o impacto de intervenções da equipa multidisciplinar de saúde, na adesão à terapêutica farmacológica da HTA. Os estudos apresentam como resultados a efetiva diminuição da TA e aumento da AT farmacológica em que são definidas como estratégias a Melhoria de atitudes e crenças sobre a saúde, Aceitação da intervenção como apoio com relevância à alteração de comportamentos em saúde e à melhoria da adesão à terapêutica e respeito individual e de cuidados individualizados, com impacto na melhoria da adesão à terapêutica.

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A formação em enfermagem contribui para o desenvolvimento de competências cognitivas e técnicas, mas também relacionais que possam ser transferíveis para o contexto de trabalho pelo que se deve privilegiar a formação em serviço como forma de manter actualizados, aprofundar e desenvolver os conhecimentos adquiridos. Faz parte do descritivo de funções do enfermeiro e consta dos seus princípios orientadores da prática, a constante actualização através da formação. (ver OE ….) Identificada a irregular e reduzida formação interna que ocorre no serviço (obrigatória ou não), a par de identificação de lacunas em temas fulcrais, foi implementada no serviço de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca E.P.E. múltiplas estratégias de intervenção que visem o desenvolvimento profissional dos enfermeiros e auxiliares de acção médica através do aumento da formação na sua globalidade. A diversas estratégias preconizadas consistem na contabilização das horas de formação como horas de serviço, inscrição dos formandos para as formações com disponibilização do dia expresso em horário, possibilidade de negociação de objectivos para as avaliações de desempenho anuais, existência de um cronograma anual, de um Manual do Formador como guia orientador à prática formativa, abordagem de diferentes áreas focado nas necessidades de serviço e também no interesse individual, com apresentações frequentes e que abranja todos os profissionais, formações semanais de curta duração a decorrer em passagem de turno, formações mensais de uma hora em sala de formação, trabalhos disponibilizados a toda a equipa. Esta etapa formativa decorreu ao longo de todo o ano de 2014, cabendo em fase posterior, a sua análise e avaliação, com base em indicadores de formação em serviço, como sendo indicadores de execução como a taxa de número de horas de formação e taxa de número de acções de formação, acrescida da avaliação de satisfação individual dos participantes e suas opiniões face às estratégias implementadas, através da realização de questionários aos mesmos. Acresce a avaliação da variação de adesão à formação não obrigatória face às formações disponibilizadas, comparativamente com as obrigatórias realizadas face à totalidade de formação obrigatórias. A análise dos referidos dados, revelam-nos uma percentagem significativa de acções de formação ocorridas, assim como elevado número de horas formativas, pelo que sugere um método eficaz de acção. Uma análise preliminar revela satisfação e interesse equiparados às taxas formativas. Daqui se poderá depreender que o conjunto de estratégias implementadas veio ao encontro dos objectivos estabelecidos. Cabe, em fase posterior, a análise do impacto formativo na melhoria das práticas, eventualmente com base em indicadores adequados a cada formação, complementada com os dados trimestrais das auditorias aos cuidados de enfermagem do HFF.

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A higiene das mãos é uma das medidas mais simples e efectiva na redução das infecções associadas aos cuidados de saúde. (Direcção Geral da Saúde, circular normativa nº 13/DQS/DSD – Orientação de Boa Prática para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde). O Hospital Fernando Fonseca E.P.E. (HFF) aderiu à campanha de Nacional de Higiene das Mãos e passados cinco anos a avaliação do HFF, de acordo com a escala da Direcção Geral da Saúde é de muito satisfatório. Mas será que podemos melhorar de maneira a conseguirmos aumentar a taxa de adesão à higiene das mãos pelos profissionais de saúde? No Serviço de Cardiologia (Enfermaria e UCI) verifica-se que a taxa de adesão dos profissionais é menor antes do contacto com o doente. Apesar da existência de Solução Anti-séptica de Base Alcoólica no serviço, de cartazes alusivos e de formação periódica, que estratégias poderão mais ser implementadas para melhorar a adesão dos profissionais de saúde? No início de Março foi distribuído pelo serviço (unidades dos doentes e outros locais) pequenos cartazes (stoppers) a relembrar os profissionais de saúde para a higiene das mãos. A eficácia desta estratégia vai ser analisada através de alguns indicadores preconizados pela OMS. Daremos destaque ao consumo de SABA, comparando o seu consumo neste mês com os anteriores e, a taxa de adesão à higienização das mãos, através da observação- informação. A análise preliminar revela-nos um aumento do consumo de SABA o que nos poderá sugerir o sucesso da colocação de stoppers em locais estratégicos do serviço. Os resultados que daqui surgirem serão alvo de análise e discussão entre os profissionais de saúde de forma a envolver a equipa multidisciplinar na adopção de novas estratégias que visem uma melhor adesão à higiene das mãos. Reconhecemos que a eficácia desta medida é de curta duração pelo que de futuro visamos a implementação de outras medidas que melhorem igualmente a taxa de adesão dos profissionais à higiene das mãos. Bibliografia Direcção Geral da Saúde, circular normativa nº 13/DQS/DSD – Orientação de Boa Prática para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde; Direcção Geral da Saúde – Departamento da Qualidade na Saúde - Orientação de Boa Prática para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde, Lisboa, Junho de 2010;