3 resultados para Cuidados de hospicio

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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Introdução: Em Portugal, os Cuidados Paliativos (CP) tem vindo a ser desenvolvidos como resposta às necessidades emergentes de uma sociedade envelhecida, aliada ao aumento da prevalência de doenças incuráveis, progressivas e incapacitantes. Objectivo: Caracterizar a referenciação de doentes para unidades de internamento de CP, num serviço de Medicina Interna. Material e Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo, através da análise retrospectiva dos processos clínicos dos doentes referenciados, no nosso serviço, para unidades de internamento de CP, entre Janeiro de 2011 e Junho de 2014. Foram analisadas variáveis socio-demográficas, variáveis clínicas e variáveis de caracterização. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em Epi Info™ 7. Resultados: Dos 53 doentes referenciados para unidades de internamento de CP, a maioria (87%) eram doentes oncológicos, do sexo feminino (56,60%), com média de idades de 72 anos, sendo o prestador de cuidados maioritariamente familiar. Os principais motivos de referenciação encontrados foram: o controlo sintomático e a dependência nas actividades de vida diária. O tempo médio de espera para admissão nas referidas unidades foi de 48 dias, sendo que 60,38% dos doentes faleceram antes de serem admitidos. Conclusões: Neste estudo, verificou-se que os doentes são referenciados para unidades de internamento de CP numa fase muito avançada da sua doença e que o tempo de espera é longo, acabando a maioria por falecer antes de serem admitidos. Verificou-se, também, que a maioria dos doentes referenciados para estas unidades tinham patologia oncológica.

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O enfermeiro é o profissional de saúde que tem como objectivo prestar cuidados de Enfermagem ao ser humano, são ou doente, ao longo de todo o ciclo vital. (Decreto-Lei n.º 161/96 de 4 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 104/98 de 21 de Abril. Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros) A presença de um doente com testamento vital internado no serviço de cardiologia, cujo conhecimento por parte da equipa multidisciplinar foi tardio, suscitou várias questões tendo despoletado a reflexão sobre esta temática. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais as informações necessárias para a obtenção de um adequado diagnóstico e tratamento. Quando tal não ocorre ou não é possível, cabe também ao enfermeiro uma adequada colheita de dados para a prestação de cuidados de qualidade. Actualmente a consulta do Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV) é da responsabilidade do médico que “assegura da existência do documento de Directivas Antecipadas da Vontade e/ou procuração de cuidados de saúde” aí registados. (Lei Nº 25.º / 2012 de 16 de Julho. Diário da república Nº136 – 1ª Série Assembleia da República) A ausência desta informação por parte do enfermeiro poderá trazer constrangimentos à sua intervenção dado que, desconhecendo-se a vontade do doente poderá facilitar a realização de procedimentos invasivos. O testamento vital é já uma realidade mas, perante tais obstáculos que podem pôr em causa a vontade expressa do doente e os cuidados de excelência, como poderemos colmatar tais lacunas? Cremos ser importante constar da avaliação inicial e processo de cuidados a colheita de informação sobre a existência ou não de testamento vital, que assegure o consequente conhecimento do seu conteúdo, independentemente do que vigora na lei sobre o acesso administrativo dos enfermeiros ao RENTEV. Entende-se que esta não é matéria terminada e que o quadro legal que a suporta poderá necessitar de aperfeiçoamento e compatibilização com a realidade que o futuro desvendar. Bibliografia Decreto-Lei n.º 161/96 de 4 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 104/98 de 21 de Abril. Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros Lei Nº 25.º / 2012 de 16 de Julho. Diário da República Nº136 – 1ªSérie. Assembleia da República.

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No âmbito da Partilha de Boas Práticas, promovida pela Direção de Enfermagem do HFF, o Serviço de Cardiologia foi desafiado a partilhar as suas boas práticas de cuidados. Tendo em conta que o hospital se encontra a comemorar os seus 20 anos decidimos que o tema desta prelecção fosse também os 20 anos de cuidados de enfermagem no Serviço de Cardiologia. Ao longo desta prelecção será feita uma breve caraterização do serviço, desde o internamento, aos meios complementares de diagnóstico e ao ambulatório, tendo sempre como foco a evolução dos cuidados de enfermagem ao doente do serviço de cardiologia. Mais do que apresentar o trabalho desenvolvido por uma equipa e de que forma é que o desenvolvimento tecnológico levou à mudança dos cuidados, importa acima de tudo reflectir para onde queremos ir.