4 resultados para Improvisation in dance

em Universidade Técnica de Lisboa


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O propósito desta pesquisa foi investigar o papel atribuído à Dança, no âmbito da dimensão afetivossocial compreendendo como se reflete na vida (pessoal e social) dos jovens estudantes dos oito Centros de Pesquisa e Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte – Núcleo de Arte da Prefeitura do Rio de Janeiro – distribuídos em distintas regiões do município do Rio de Janeiro. A base teórica do estudo foi fundamentada pela dimensão afetivossocial em autores de referência da área (Bertine, 2014; Damásio, 2012; 2013; Godoy, 2013; Leme, 2013; Macara 2010a, 2010b; Marques, 2010; 2014; Matos & Tomé, 2012; Monteiro, 2012; Shapiro, 2008; Stinson, 2014; Strongman, 2002; Sawaia, 2014; Varregoso et al., 2014). Com este desígnio, o trajeto metodológico percorrido para construção da tese decorreu em duas fases. A primeira de natureza exploratória, marcada por dois Estudos Preliminares. A segunda de natureza pluri-metodológicos: Pesquisa de Método Misto, com a combinação entre a abordagem quantitativa e qualitativa, marcada por um estudo de campo. Participaram do estudo quantitativo 378 praticantes de Dança de 12 a 18 anos de idade e do estudo qualitativo 52 integrantes do espaço (diretores, professores, coordenador e praticantes e ex-praticantes). O método de análise adotado foi estatístico descritivo e correlação de Pearson pelo SPSS22 e, análise de conteúdo. Todos os dados analisados foram integrados nas duas dimensões do estudo, Dimensão Representação Afetivossocial e Dimensão Transformação Pessoal e Social. Como resultado, verificamos que os jovens sentem-se motivados e incluídos pelo trabalho realizado nas oficinas de Dança nos núcleos, percebem que a Dança é fonte de empoderamento da dimensão afetivossocial pelo despertar da motivação, do bem-estar e da autorealização. No campo afetivo, descrevem o desenvolvimento das competências emocionais pelas sensações, emoções e sentimentos gerados no corpo e nas experiências relacionais na Dança, despertando o conactus (Damásio, 2012; Leme, 2013) e a potência de ação (Sawaia, 2014), capazes de transformar estados emocionais, situações e coisas em benefício próprio. O desenvolvimento das competências sociais transcorreu pela mudança comportamental em casa, pela tríade interação-participação-transformação social no núcleo, família, escola e comunidade despertando sentimentos na construção da dimensão afetivossocial e promovendo liberdade de ser e estar no mundo. Com o desenvolvimento destas competências, estes jovens percebem-se incluídos na sociedade despertando para muitos o desejo de prosseguimento na carreira (Amadora ou Profissional).

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Esta investigação enquadra-se nos estudos sobre o percurso académico e inserção profissional dos recém-licenciados dos anos letivos de 2007/08, 2008/09 e 2009/10 da Faculdade de Motricidade Humana (FMH) em colaboração com o Observatório da Empregabilidade da FMH. Tem como principal objetivo a caracterização do emprego dos recém-licenciados pela Faculdade. A metodologia aproveitou e aperfeiçoou uma plataforma eletrónica proprietária (AgonScopio v.1.7.51), para o desenvolvimento de questionários online, no meio Web. O universo do estudo foi representado pelos recém-licenciados dos três (3) anos letivos em estudo, das seguintes Licenciaturas: Ciências do Desporto, Ergonomia, Gestão do Desporto, Reabilitação Psicomotora e Dança. A amostra foi representada pelos resultados obtidos das duzentas e vinte e quatro (224) respostas conseguidas, de um universo de seiscentos e oitenta e seis (686) licenciados, permitindo caracterizar o comportamento dos recém-licenciados, de acordo com nove (9) dimensões estudadas, nomeadamente: dados gerais, enquadramento sociocultural com o objeto da FMH, primeiro emprego, formação, experiência profissional, trabalho e remuneração, expetativas, mobilidade e formação pós licenciatura. Aferimos que os recém-licenciados da FMH têm uma boa emprega-bilidade e o emprego é maioritariamente na sua área de formação. A maioria dos licenciados está empregada ao fim de 12 meses após a conclusão das suas licenciaturas (79,4%).

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A presente investigação enquadra-se nos estudos sobre o percurso académico e inserção profissional dos recém-licenciados dos anos letivos de 2010/11 e 2011/12 da Faculdade de Motricidade Humana, em colaboração com o Observatório da Empregabilidade da FMH. Tem como principal objetivo a caraterização do emprego dos recém-licenciados pela Faculdade. A metodologia aproveitou e aperfeiçoou uma plataforma eletrónica proprietária (AgonScopio v.1.7.51), para o desenvolvimento de questionários online, no meio Web. O universo do estudo foi representado pelos recém-licenciados dos dois anos letivos em estudo, das seguintes licenciaturas: Ciências do Desporto, Dança, Ergonomia, Gestão do Desporto e Reabilitação Psicomotora. A amostra foi representada pelos resultados obtidos das 105 respostas conseguidas, de um universo de 334 licenciados, permitindo caraterizar o comportamento dos recém-licenciados, de acordo com nove dimensões estudadas, nomeadamente: dados gerais, enquadramento sociocultural com o objeto da FMH, primeiro emprego, formação, experiência profissional, trabalho e remuneração, expetativas, mobilidade e formação pós licenciatura. Aferimos que os recém-licenciados da FMH possuem um bom índice de empregabilidade e o emprego é maioritariamente na sua área de formação. A maioria dos licenciados obtém emprego até 12 meses após a conclusão das respetivas licenciaturas (71%).

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O que pode vir a ser material dramatúrgico em dança? Onde o corpo se ancora para criá-lo? Como o artista faz o trânsito deste para a pesquisa de movimento? E, por fim, como cria a dramaturgia do corpo na cena? Para responder a estas questões norteadoras desta pesquisa busquei o solo fértil de investigação da Cia. Mariana Muniz de Dança e Teatro. Para a fundamentação, descrição e análise, foi eleito o processo de remontagem de “2 Mundos”, criação coreográfica que integrou à exposição fotográfica Trajetória(s) Mariana Muniz – quem, aliás, abriu a Mostra de Fomento à Dança de São Paulo (Brasil), em 2015, com a apresentação do mesmo. Assim, parti para o acompanhamento e observação dos ensaios da artista. Utilizei-me de anotações em um caderno de campo e vídeos. Discussões, trocas e diálogo com a mesma sobre seu caminho para a criação e, posterior, remontagem do espetáculo foram de singular importância para o direcionamento do meu olhar buscador. Sentimos, ao longo do processo, a necessidade de realizar uma entrevista que apontasse, assim, maiores detalhes sobre seu caminhar para este trabalho. Encontramos quatro “práticas” que serviram de treino corporal à artista: Gerda Alexander e a Eutonia, Rudolf Steiner e seu pensamento sobre a Antroposofia que criou a Euritmia; o T`ai Chi Chuan e o Yoga. Para Mariana Muniz “entrar no lugar da criação” requer ferramentas ora da dança ora do teatro ou, ainda, de ambas. Desta forma, Grotowski, referência indicada pela artista, permitiu um rico intercâmbio entre a dança e o teatro por uma dramaturga do corpo. “2 Mundos”, cujo registro em vídeo acompanha esta dissertação, é um convite ao universo da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Para surdos e ouvintes, neste espetáculo, a palavra ganha corpo e Mariana Muniz nos oferece com delicadeza sua diferença enquanto artista do movimento.