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em Universidade Técnica de Lisboa
Resumo:
Neste estudo realiza-se uma reflexão crítica em torno da investigação-ação desenvolvida na Escola Secundária D. Dinis, por ocasião do Estágio. A investigação-ação pretendeu contribuir para a resposta à questão: «Em que medida é que as atividades de complemento curricular podem apoiar a alteração de comportamentos dos alunos face à Toxicodependência?» A amostra do estudo foi constituída por quarenta e um alunos, com idades compreendidas entre os quinze e os vinte e um anos, tendo a maioria dezasseis ou dezassete anos de idade. Os métodos e os instrumentos utilizados caraterizaram-se pela realização da atividade em cabanas de Tavira, a aplicação dos questionários antes e depois da atividade em Tavira e por último, a realização de uma conversa com os alunos envolvidos após a atividade acerca da prevenção primária da toxicodependência. Foram implementadas ações, no seio escolar, que permitiram envolver alunos, professores e funcionários, no sentido de realizar uma Prevenção Primária da Toxicodependência, em Tavira, com um conjunto de alunos da Escola Secundária D. Diniz. O impato [sic] das atividades foram estimadas a partir das diferenças das perceções dos alunos à entrada e saída das ações, face à temática em questão. Foi ainda analisada a formação desenvolvida e ainda uma “conversa” após a atividade, em jeito de balanço. A reflexão crítica foca-se no impato que a investigação-ação teve nos alunos, na comunidade escolar e no nosso desenvolvimento profissional, recorrendo-se à experiência vivida e à teoria para a sua fundamentação.
Resumo:
O ponto de partida da nossa reflexão passou pela dúvida em relação ao conhecimento aprofundado dos/as jovens portugueses relativamente às temáticas Globais e aos paradigmas que vêm sendo dominantes na última década: qual o grau de participação e mobilização dos/as jovens portugueses/as para as temáticas da Cooperação Internacional? Qual o seu papel enquanto Agentes na mobilização e na advocacia junto dos/as nossos/as decisores/as políticos/as?. Sabemos que, ao longo dos anos, a distância entre as intenções e os Tratados Internacionais e Declarações globais de princípios colide com as prioridades nacionais e a vontade dos Estados. A retórica política está muitas vezes a milhas da ação política real e de interesses privados. Por isso, procurámos envolver nesta pesquisa aqueles/as jovens que, já tendo responsabilidades representativas no sistema partidário, terão provavelmente no futuro responsabilidades governativas ou legislativas. Colocando as Juventudes Partidárias Portuguesas em cena, quisemos iniciar com estas uma discussão em torno de temáticas sobre Desenvolvimento Global, de forma a lançar as primeiras bases para um futuro trabalho conjunto que possa influenciar e reforçar a importância da área e das organizações que nela têm vindo a desenvolver atividades.