2 resultados para Efeito substituição(Crowd Out)

em Universidade Técnica de Lisboa


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O presente estudo teve por objetivo analisar os possíveis efeitos do trabalho por turnos, incluindo o turno noturno, a nível da saúde, vida familiar e social, numa empresa do sector da indústria. Foi construído um questionário que abordava questões relativas aos dados sociodemográficos, organização temporal do trabalho, qualidade do sono, exigências da tarefa e envolvimento, saúde, vida familiar e social, e posteriormente foi aplicado a uma amostra de 24 trabalhadores com idades entre os 29 e os 52 anos (41,58±5,79 anos). Os resultados mostram uma tendência para doenças como a obesidade, colesterol elevado e manifestação de sintomas relacionados com problemas digestivos nos trabalhadores que trabalham por turnos à [sic] mais anos. Antes do primeiro turno noturno o tempo de sono é bastante reduzido e fica aquém do tempo que os trabalhadores sentem que necessitam dormir para se sentirem bem. O turno da tarde é o que permite os trabalhadores ficarem com um tempo de sono mais próximo desse “ideal”. Em relação à idade, todos os trabalhadores do grupo etário mais velho manifestam interrupções do sono diurno. Também se verifica um maior descontentamento destes trabalhadores com o tempo livre para realizar atividades que tragam bem-estar. Este estudo contribui para o conhecimento da realidade do trabalho por turnos na indústria e espera-se que desperte a procura de soluções que otimizem a vida destes trabalhadores.

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O objetivo deste estudo foi analisar o impacto das substituições no comportamento tático e no rendimento físico de jogadores profissionais de futebol da primeira liga inglesa. Foram analisadas 40 substituições diretas de jogadores das posições de médios centro, extremos e avançados, ocorridas durante a segunda parte dos jogos. Para captar o comportamento tático individual dos jogadores foram utilizadas duas variáveis compostas: a variação da distância de cada jogador ao seu locus de referência espacial e a distribuição espacial dos deslocamentos de cada jogador (heat map). A partir destas variáveis foram calculadas a média, desvio padrão e coeficiente de variação, assim como duas medidas de entropia - que permitem mensurar a regularidade e a variabilidade/imprevisibilidade do comportamento tático individual de cada jogador. Para captar o rendimento físico dos jogadores foi utilizada a distância total percorrida e a distância percorrida em cinco categorias de intensidade. Os médios centro e os avançados substituídos apresentaram uma diminuição da imprevisibilidade no período inicial do jogo comparativamente com o período anterior à substituição. Foi também evidente a tendência para ocorrer uma diminuição do rendimento físico nos jogadores substituídos entre o período inicial de jogo e o período imediatamente anterior à substituição. Da mesma forma, para os médios e os extremos, os jogadores quando entraram na qualidade de substitutos apresentam também um maior rendimento físico que os jogadores substituídos. O jogador da posição do substituto/substituído, que permaneceu em campo apresentou também menor rendimento físico que os substitutos. Estes resultados sugerem que as motivações táticas justificam as substituições de médios centro e avançados e as motivações físicas justificam as substituições de médios centro e extremos.