2 resultados para Vautrin, Hubert, 1742-1822.

em Universidade dos Açores - Portugal


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(...) Um exemplo curioso prende-se com a forma como são partidas as fatias de um bolo e como são distribuídas pelos convidados numa festa. (...) Desde logo, para evitar que alguém se possa queixar do resultado da partilha, o melhor método designa-se por "um parte, outro escolhe" (...) Mas, se o problema se colocar a mais de dois convidados? A solução já não é assim tão simples. O desenvolvimento deste tipo de algoritmos acaba por ter aplicações em muitas outras áreas, desde a simples partilha de uma herança às negociações de desarmamento ou ao estabelecimento de fronteiras entre países. (...) Vejamos, agora, um método muito interessante para manter um bolo sempre fresco. Note-se que a forma tradicional de cortar um bolo é propícia a que, com o passar do tempo, este fique seco junto da zona de corte. O método inovador foi inventado por Francis Galton (1822-1911), matemático e estatístico inglês, primo de Charles Darwin. O seu texto "Cutting a Round Cake on Scientific Principles", publicado na edição de 20 de dezembro de 1906 da conceituada revista Nature, foi divulgado recentemente por Alex Bellos (...) As fatias devem ser cortadas de um lado ao outro do bolo (...) Se olharmos de cima, o bolo utilizado tem o formato de um círculo. Cada fatia cortada é limitada por duas retas paralelas e deve conter o centro do círculo. A ideia é cortar uma fatia e, de seguida, juntar as duas partes que sobraram, unindo-as, se necessário, com um elástico, de modo a sobrepor as zonas do corte (...) Da próxima vez que nos queiramos deliciar novamente com o bolo, devemos fazer novo corte com as mesmas características do anterior, mas agora com direção perpendicular (...)

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Background: Paranoid ideation has been regarded as a cognitive and a social process used as a defence against perceived threats. According to this perspective, paranoid ideation can be understood as a process extending across the normal-pathological continuum. Methods: In order to refine the construct of paranoid ideation and to validate a measure of paranoia, 906 Portuguese participants from the general population and 91 patients were administered the General Paranoia Scale (GPS), and two conceptual models (one - and tridimensional) were compared through confirmatory factor analysis (CFA). Results: Results from the CFA of the GPS confirmed a different model than the one-dimensional model proposed by Fenigstein and Vanable, which com-prised three dimensions (mistrust thoughts, persecutory ideas, and self-deprecation). This alternative model presented a better fit and increased sensitivity when compared with the one-dimensional model. Further data analysis of the scale revealed that the GPS is an adequate assessment tool for adults, with good psychometric characteristics and high internal consistency. Conclusion: The model proposed in the current work leads to further refinements and enrichment of the construct of paranoia in different populations, allowing the assessment of three dimensions of paranoia and the risk of clinical paranoia in a single measure for the general population.