2 resultados para Coisa julgada

em Universidade dos Açores - Portugal


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As ideias que apresentamos justificam algumas das opes tomadas pelo projeto de Filosofia para Crianas da Universidade dos Aores e configuram a especificidade do mesmo numa rea que, nos ltimas 40 anos, tem sofrido adequaes e apropriaes em diversos pases e contextos culturais. Simultaneamente, procuraremos dialogar com um texto que, de forma rigorosa e perspicaz, coloca uma srie de importantes questes ao programa de Filosofia para Crianas apresentado por Matthew Lipman (1922-2010) e Ann Sharp (1942-2010), nos Estados Unidos da Amrica, na dcada de 70 do sculo XX. Trata-se da excelente reflexo da autoria da homenageada no presente volume, Maria Lusa Ribeiro Ferreira, intitulada A (im)possibilidade de uma Filosofia para Crianas: algumas questes.

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Neste artigo, vamos viajar no tempo e assistir ao nascimento do zero. (...) As origens da Matemtica remontam a alguns milhares de anos antes das primeiras civilizaes e derivaram da necessidade de contar objetos. Em primeiro lugar, foi necessrio distinguir um objeto de muitos objetos (caar um pssaro ou muitos pssaros). Com o passar do tempo, a linguagem desenvolveu-se para distinguir entre um, dois e muitos. Em seguida, um, dois, trs e muitos. (...) O passo seguinte consistiu em agrupar objetos de forma a facilitar a contagem. (...) A verdade que os antigos gostavam de contar com as partes do seu corpo. Os favoritos eram o 5 (uma mo), o 10 (as duas mos) e o 20 (ambas as mos e os ps). O sistema numrico de base 10 acabou por vingar em muitas culturas e isso refletiu-se no vocabulrio que ainda hoje utilizamos. Em portugus, as palavras onze, doze e treze derivam do latim (undecim, duodecim e tredecim), significando dez e um, dez e dois e dez e trs. (...) Os sistemas antigos de numerao no contemplaram o zero. A verdade que ningum precisava de registar zero ovelhas nem contar zero aves. Em vez de dizer tenho zero lanas, bastava afirmar no tenho lanas. Como no era preciso um nmero para expressar a falta de alguma coisa, no ocorreu a necessidade de atribuir um smbolo ausncia de objetos. (...) O sistema de numerao grego, tal como o egpcio, ignorou por completo o zero. O zero nasceu noutra zona do globo: no Oriente, concretamente, no Crescente Frtil do atual Iraque. O sistema de numerao babilnico era, de certa forma, invulgar. Os babilnios tinham um sistema sexagesimal, de base 60, e usavam apenas duas marcas para representar os seus nmeros: uma cunha simples para representar o 1 e uma cunha dupla para representar o 10. (...) os babilnios tiveram uma excelente ideia: inventaram um sistema de numerao posicional, em que os nmeros so representados por sequncias de smbolos, sendo que o valor de cada smbolo depende da posio que ocupa nessa sequncia. (...) Para os babilnios, o zero era um simples marca-lugar; um smbolo para uma casa em branco no baco. O zero no ocupava um lugar na hierarquia dos nmeros; no tinha ainda assumido a sua posio estratgica na reta numrica como o nmero que separa os nmeros positivos dos negativos. (...)