2 resultados para Simbólicos

em Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti


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O tema surgiu pela necessidade de saber mais sobre o trabalho do professor bibliotecário, função bastante recente, e compreender aquilo que poderá ser o seu desempenho enquanto animador de leitura. Por outro lado, quisemos verificar se, o espaço da biblioteca escolar estava se constitui num espaço onde se desenvolve adequadamente e consolida hábitos de leitura, não só através do professor bibliotecário mas da parceria deste com outros professores, para que haja interacção necessária no sentido de melhor desenvolver a aprendizagem dos alunos, durante o processo educativo das crianças. Sendo estas algumas das nossas maiores preocupações, um dos aspectos que quisemos conhecer foram as estratégias de dinamização da Hora do Conto desenvolvidas por estes professores. Outro ponto importante, consiste em verificar se a animação da leitura é conduzida para que os alunos se sintam motivados a ouvir uma história, bem como com a preocupação de fazer com que os alunos aprendam a gostar de ler e produzir sentido a partir do que lêem. Assim, apontamos para aspectos importantes acerca da função exercida pelo professor bibliotecário e o professor titular de turma, ora questionando, ora indicando acerca do desempenho, ora tentando compreender o perfil de cada um deles, visto que ocupam lugares simbólicos distintos. Possivelmente, a animação da Hora do Conto, ainda, se constitui como um desafio para os professores de maneira geral e, em especial, para o professor bibliotecário. v Então, consideramos de suma importância a observação da dinamização da Hora do Conto, pois, que é na acção que se pode produzir significados para novas abordagens teóricas. Desta forma, o nosso trabalho consistiu principalmente em tentar perceber como o professor bibliotecário e o professor titular de turma animam o momento da Hora do Conto, isto é, que “alma” emprestam às histórias neste momento que é de formação de leitores. Além disso, consideramos importante observar se os alunos apreciam positivamente a Hora do Conto e se ficam satisfeitos com a dinamização aí realizada, bem como com a leitura proporcionada tanto no contexto de sala de aula como de biblioteca. As nossas bases metodológicas foram sustentadas através de entrevistas, questionários e observação. Para tal, seguimos orientações de autores como, Bardin, Campenhoudt e Quivy, entre outros. Apoiamo-nos teoricamente em alguns dos principais autores contemporâneos que tratam do assunto como Bogdan e Biklen. Finalmente, norteados por alguns autores que se destacam nos estudos acerca da leitura e da pedagogia da leitura, tentamos analisar o que para nós é de fundamental importância, naquilo que se refere à Animação da Hora do Conto, ou seja, como agem o professor titular e o professor bibliotecário quando se propõe a formar leitores, e que formação possuem para dinamizarem a Hora do Conto de forma eficaz, sensível e significativa.

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A escultura pública situada no teatro urbano, visualmente alicerçada por elementos simbólicos, estabelece um diálogo entre indivíduos, territórios, tempos, e apresenta-se diariamente numa configuração formal diversificada, espelhando a sua identidade num espaço onde ocorrem interações comunicativas entre a obra e os cidadãos resultantes quer das caraterísticas do objeto artístico, quer dos significados individuais e convenções coletivas construídas. A presença da escultura pública na vida do cidadão é uma evidência e suscita comportamentos e relações entre ambos. Mas será que o diálogo entre o cidadão e a escultura se estabelece? Até que ponto a escultura pública que povoa os espaços pelos quais deambulamos faz realmente parte do nosso quotidiano? De que forma a escultura contribui para o desenvolvimento artístico-cultural do individuo? Este texto centra a sua atenção na necessidade de equacionar a importância e a relevância da escultura pública no horizonte contemporâneo – que implica pensar o conceito artístico, o posicionamento do sujeito face à diversidade de esculturas no espaço urbano e os seus comportamentos, perspetivando o valor educativo de que as obras se revestem para ir ao encontro de novas formas de apropriação visual, através de uma educação artística que reconheça o cidadão enquanto construtor do seu próprio conhecimento e da sua identidade, possibilitando-lhe adquirir as competências necessárias para estabelecer um encontro com as esculturas e tornando-o recetor da sua própria cultura.