9 resultados para José Luís Cantilo

em Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti


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Nota prévia: Esta publicação, integrada no projeto “Trajetórias socioprofissionais dos diplomados em Educação Social da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti”, tem por objetivo enquadrar a investigação em curso sobre a construção teórica de um perfil profissional do Educador Social, alicerçado na prática socioeducativa do mesmo. O grupo de investigação, responsável pela reflexão teórica e pelo trabalho empírico desenvolvido, é constituído por três professoras da ESE de Paula Frassinetti que fazem parte do corpo docente do 1º ciclo de estudos e formação pós-graduada, com experiência na orientação e supervisão de estágios profissionalizantes na licenciatura em Educação Social. Esta investigação resulta de um quadro contemporâneo exigente em que as instituições de ensino superior necessitam estar atentas aos modos complexos como as trajetórias profissionais se constroem, de forma a poderem oferecer aos seus estudantes diferentes possibilidades de desenvolverem as competências necessárias à transição do ambiente académico onde se formam para o ambiente de trabalho onde poderão exercer uma profissão. As transformações políticas, sociais e económicas ocorridas no espaço europeu, a progressiva dificuldade em entrar no mercado de trabalho e as incertezas aí vividas, a convicção de que “um emprego ‘para toda a vida’ é algo que os jovens não podem considerar como garantido” (Machado Pais, Cairns, Pappámikail, 2005, p.109), motivaram o grupo para esta investigação. Paralelamente, estando a ESEPF a celebrar quase meio século de existência e 16 anos de formação ininterrupta de Educadores Sociais nesta instituição de ensino superior, é de todo o interesse realizar um balanço feito ao trabalho desenvolvido, tendo por base o conhecimento das trajetórias sociais, académicas, familiares, profissionais e pessoais dos formandos, com o intuito de lhes “devolver” a imagem criada sobre o seu perfil profissional, assim como os caminhos percorridos na sua inserção no mundo do trabalho. A pertinência deste estudo justifica-se, também, pela fraca expressão das pesquisas existentes neste âmbito relativas ao Educador Social e, ainda, pela necessidade de analisar as competências desenvolvidas e os resultados das aprendizagens adquiridas pelos estudantes nas diferentes formações, tendo agora em conta a aplicação do processo de Bolonha. O estudo preliminar, já feito por esta equipa de investigação sobre as trajetórias profissionais dos Educadores Sociais formados pela ESEPF, tornou possível destacar a importância de algumas dimensões estruturantes de uma prática socioeducativa específica, no domínio do trabalho social. Dimensões como a motivação pessoal para o desempenho de uma profissão ligada à lógica da transformação social e do desenvolvimento pessoal, a urgência de uma ética de cuidado e o exercício do voluntariado, mostram-se marcantes na construção e aquisição de competências específicas de quem trabalha com as complexidades próprias do Ser Humano. Estas dimensões assumem particular importância se pensarmos no Educador Social como um técnico privilegiado da relação, da proximidade e do contacto com o outro, e como integrante de equipas multidisciplinares na área da intervenção social, ainda marcada por indefinições ao nível dos perfis profissionais. O que carateriza e distingue este técnico são algumas destas dimensões relatadas pelos próprios Educadores e pelos empregadores diretos que neles reconhecem, frequentemente, competências e saberes específicos para a intervenção sociopedagógica. O grande desafio deste estudo é fazer emergir características de uma matriz identitária de competências do Educador Social formado pela ESEPF, a partir de um conhecimento real e aprofundado dos contextos, das condições e responsabilidades profissionais que lhe são atribuídas em ambiente de trabalho. Desta forma, estará a ESEPF a contribuir para a definição de competências de um perfil profissional específico como é o do Educador Social, dando-lhe maior visibilidade e reconhecimento profissional. Ana Maria Serapicos Impulsionadora da Educação Social na ESE de Paula Frassinetti José Luís Gonçalves Diretor da ESE de Paula Frassinetti

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O Estudo de Investigação “VOLUNTARIADO, missão e dádiva” foi desenvolvido pela Fundação FÉ e COOPERAÇÃO – FEC – durante o Ano Europeu do Voluntariado (AEV 2011) em parceria com a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, com o objetivo de conhecer melhor o voluntariado missionário em Portugal e os seus agentes – OS VOLUNTÁRIOS.

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© Copyright – Escola Superior de Educação Paula Frassinetti; Universidade Católica Portuguesa - Porto

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O espaço público assiste, contemporaneamente, a um aumento da sensibilidade moral dos cidadãos que, conscientes do valor político e antropológico da experiência de menosprezo e desrespeito social ou cultural de que muitas pessoas são vítimas, reclamam o reconhecimento da sua dignidade de pessoa e/ou grupos de pessoas, como elemento essencial do conceito de justiça. Na defesa dos oprimidos, invisíveis, ou sem voz, a noção de dignidade humana funciona, desde há muitos séculos na Europa, como ancoragem de sentido na esfera política, moral, jurídica e educativa, entre outras, e incorpora o mythos do mundo Ocidental. Mas, se cada cultura constitui uma constelação que vive do seu próprio mythos (Cf. Raimon Panikkar, 2006), no interior do qual adquirem sentido concreto as ideias de bem, de verdade, de beleza e também de realidade, o que significa dignidade humana para o Ocidente?

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Este artigo narra a operacionalização, no âmbito da Pós-graduação em Mediação Social e Formação ao Longo da Vida, de uma dinâmica educativa que favoreceu “aprender na e com a vida”, através da implementação, em sala de aula, de uma metodologia de problematização da experiência inspirada na educação libertadora de Paulo Freire. “Educar [é] partir do ‘saber de experiência feito’ para o superar; não é ficar nele.” Paulo Freire (Pedagogia da Esperança)

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Este artigo relata uma experiência ocorrida no âmbito do ensino de estudantes do curso de educação social que, após terem realizado uma investigação de cariz antropológica num bairro da cidade do Porto a partir do conceito de “não-lugares” de Marc Augé, continuavam sem “ver” e “reconhecer” os seus habitantes, permanecendo estes sem rosto e nome concretos nas transcrições e nos discursos destes estudantes. O problema da invisibilidade aqui abordado foi trabalhado em sala de aula a partir do modelo teórico da problematização e aplicado, neste caso, aos dilemas morais suscitados no espírito do professor quando se apercebeu da incapacidade dos estudantes em “verem” (= reconhecerem) os habitantes do bairro. O problemático surgiu quando esta experiência demonstrou que a formação humanista dos educadores sociais que se pretende alcançar ao longo do curso ainda não estava assumida. A partir desta constatação, e socorrendo-se do losango de problematização sugerido por Fabre & Musquer (2009), o docente optou por uma abordagem de ensino centrada numa epistemologia moral que realçasse as formas de olhar com indiferença ou eivadas de estereótipos ‘através de outrem’, sem levar em consideração o sujeito no seu estatuto de pessoa. Pretende futuramente retirar dos ferimentos morais (inconscientemente) infligidos pelos estudantes aos habitantes ‘invisíveis’ os princípios morais do conceito de reconhecimento que, para o ser, requer a aprendizagem de uma certa literacia moral, especialmente dos educadores sociais

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Propomo-nos analisar neste artigo o pensamento pedagógico de Paulo Freire na ótica da filosofia da educação. Entendendo-se esta área de saber, simultaneamente, como reflexão tanto das problemáticas educacionais (no plano epistemológico e hermenêutico) como das problemáticas educativas (dimensão ética e antropológica) presentes no discurso pedagógico de Paulo Freire, a nossa análise assentará numa circularidade epistemo-antropológica deste pensamento. Dito de outra forma, é nossa intenção caracterizar a relação estreita que estabelecem entre si uma epistemologia da práxis e uma antropologia dialógica no pensamento pedagógico deste grande educador.