4 resultados para vagina cytology
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Os tumores primários malignos da vagina são raros, contribuindo apenas para cerca de 1%-2% dos cancros ginecológicos. O linfoma não-Hodgkin (LNH) primário da vagina é raríssimo (existindo aproximadamente 100 casos descritos na literatura). A sua associação com infecção pelo vírus Epstein Barr (VEB) foi descrita em escassos casos. Os autores pretendem fazer uma revisão da literatura de linfoma primário da vagina, com base num caso clínico de LNH-B de grandes células numa mulher nulípara de 25 anos de idade.
Resumo:
A ressonância magnética é um método excelente e cada vez é mais indicado na avaliação de alterações da vagina, em virtude da sua capacidade de avaliação multiplanar e alto contraste tecidual. A RM é usada no estadiamento de tumores da vagina e detecção de recidivas. Também é útil na caracterização de malformações congénitas. Neste artigo descrevemos as características em ressonância magnética das diferentes patologias congénitas e adquiridas da vagina.
Resumo:
Objectivo: Avaliar a acuidade da Ressonância Magnética (RM) no estadiamento do carcinoma do colo do útero, comparando os achados em RM com os resultados Anátomo-Patológicos da peça operatória. Material e Métodos: Foi efectuado um estudo retrospectivo que incluiu 41 doentes operadas com o diagnóstico de carcinoma do colo do útero e previamente submetidas a RM para estadiamento, entre Janeiro de 2007 e Dezembro de 2009. Foram analisados os seguintes factores de estadiamento e prognóstico: dimensão do tumor, invasão dos paramétrios, invasão da vagina e metástases ganglionares. A dimensão do tumor determinada por RM foi comparada com a medição na peça operatória através da análise do declive e ordenada na origem de uma recta de regressão entre os dois métodos. Resultados: O tumor foi visualizado por RM na maioria dos casos (35 doentes, 85.4%). Nas restantes 6 doentes a avaliação anátomo-patológica revelou um tumor com menos de 6 mm de diâmetro. A dimensão do tumor foi adequadamente avaliada por RM, sem diferenças estatisticamente significativas entre a medição por RM e na peça operatória. Foi confirmado o elevado valor preditivo negativo da RM na exclusão de invasão dos paramétrios previamente reportado, com apenas 2 falsos negativos em que a anatomia patológica demonstrou apenas invasão microscópica focal. A invasão da vagina foi correctamente avaliada em 30 doentes (85.7%), tendo-se verificado nos restantes casos 2 falsos negativos e 3 falsos positivos. Em relação às metástases ganglionares verificaram-se 4 falsos negativos, no total das 41 doentes avaliadas. Conclusão: A dimensão do tumor, invasão dos paramétrios, invasão da vagina e metástases ganglionares foram adequadamente avaliadas por RM, confirmando a capacidade da RM no estadiamento do carcinoma do colo do útero.