2 resultados para risky behaviours

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente Relatório reflete o percurso desenvolvido durante o estágio, realizado na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, visando o desenvolvimento de competências de Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária e tendo por base o Diagnóstico de Situação da Saúde dos adolescentes das turmas de 7º e 8º ano, no ano letivo de 2012/2013 e a implementação de um Projeto de Intervenção. O projeto desenvolvido insere-se no âmbito da Promoção da Saúde e Prevenção de comportamentos de risco na adolescência. Os adolescentes são considerados pela OMS, como um grupo que vivencia grandes mudanças a nível físico, psicológico, familiar e social sendo suscetíveis ao desenvolvimento de comportamentos de risco que se poderão perpetuar no futuro. É com base neste raciocínio, que se torna essencial uma intervenção multissectorial, planeada entre os profissionais dos vários contextos em que os adolescentes se inserem, especialmente no contexto escolar onde estes passam muito do seu tempo. O estágio, centrou-se nos hábitos de vida dos adolescentes, ou seja, conhecer os comportamentos de risco que os adolescentes praticam diariamente e através desses dados, programar um projeto de intervenção com vista à promoção de hábitos de vida saudáveis. Para isso, foram desenvolvidas várias atividades, nomeadamente reuniões com os docentes dado que, estes são elementos chave neste processo pela convivência e partilha de experiencias diárias com os adolescentes, e sessões de educação para a saúde. Na realização da intervenção foi utilizada a Metodologia do Planeamento em Saúde e as sessões de educação para a saúde sustentaram-se na Teoria da Aprendizagem Social de Bandura. Foram abrangidos 232 adolescentes, num total de 269, (no momento da aplicação do questionário) na Intervenção de Promoção de Hábitos de Vida Saudáveis dos adolescentes. Nesta intervenção obtivemos mais de 95.5% dos questionários respondidos com posicionamento na escala de satisfação na categoria de Satisfeito ou mais. Este relatório retrata o papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, que através das suas competências específicas, adequa as práticas, aplica um Planeamento em -Saúde eficaz, mobiliza os recursos comunitários e as equipas, na busca da excelência nos cuidados de Enfermagem prestados e de ganhos de Saúde da comunidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND:Tackling inequalities in overweight, obesity and related determinants has become a top priority for the European research and policy agendas. Although it has been established that such inequalities accumulate from early childhood onward, they have not been studied extensively in children. The current article discusses the results of an explorative analysis for the identification of inequalities in behaviours and their determinants between groups with high and low socio-economic status. METHODS: This study is part of the Epode for the Promotion of Health Equity (EPHE) evaluation study, the overall aim of which is to assess the impact and sustainability of EPODE methodology to diminish inequalities in childhood obesity and overweight. Seven community-based programmes from different European countries (Belgium, Bulgaria, France, Greece, Portugal, Romania, The Netherlands) participate in the EPHE study. In each of the communities, children aged 6-8 years participated, resulting in a total sample of 1266 children and their families. A parental self-administrated questionnaire was disseminated in order to assess the socio-economic status of the household, selected energy balance-related behaviours (1. fruit and vegetable consumption; 2. soft drink/ fruit juices and water consumption; 3. screen time and 4. sleep duration) of the children and associated family environmental determinants. The Mann-Whitney U test and Pearson's chi-square test were used to test differences between the low and high education groups. The country-specific median was chosen as the cut-off point to determine the educational level, given the different average educational level in every country. RESULTS: Children with mothers of relatively high educational level consumed fruits and vegetables more frequently than their peers of low socio-economic status. The latter group of children had a higher intake of fruit juices and/or soft drinks and had higher screen time. Parental rules and home availability were consistently different between the two socio-economic groups in our study in all countries. However we did not find a common pattern for all behaviours and the variability across the countries was large. CONCLUSIONS: Our findings are indicative of socio-economic inequalities in our samples, although the variability across the countries was large. The effectiveness of interventions aimed at chancing parental rules and behaviour on health inequalities should be studied.