7 resultados para Uterine cervix
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Ao contrário da ecografia e da ressonância magnética (RM), a tomografia computadorizada (TC) não é uma técnica de primeira linha no estudo da patologia pélvica feminina. Contudo, a TC é frequentemente utilizada na avaliação de patologia pélvica não ginecológica, nomeadamente em contexto de urgência ou de seguimento, na qual os órgãos ginecológicos são englobados. Nestas situações, o padrão de captação de contraste endovenoso pelo corpo e colo do útero na TC pode ser de difícil interpretação e por vezes simular patologia, dado o amplo espectro de padrões de captação de contraste endovenoso, de variantes anatómicas e/ou de patologia subjacente. Neste artigo as autoras revêm e ilustram os padrões de captação de contraste endovenoso pelo útero em TC e RM e possíveis pitfalls, permitindo diferenciar os aspectos normais e patológicos do útero em TC.
Resumo:
Uterine sarcomas are a rare heterogeneous group of tumors of mesenchymal origin, accounting for approximately 8% of uterine malignancies. They comprise leiomyosarcoma, endometrial stromal sarcoma, undifferentiated endometrial sarcoma, and adenosarcoma. Compared with the more common endometrial carcinomas, uterine sarcomas behave more aggressively and are associated with a poorer prognosis. Due to their distinct clinical and biological behavior, the International Federation of Gynecology and Obstetrics introduced a new staging system for uterine sarcomas in 2009, categorizing uterine carcinosarcoma as a variant of endometrial carcinoma, rather than a pure sarcoma. Magnetic resonance imaging (MRI) has a developing role in the assessment of these malignancies. Features such as tumor localization, irregular or nodular margins, necrosis, rapid growth, intense contrast enhancement, and restriction at diffusion-weighted imaging can suggest the diagnosis and help differentiate from more common leiomyomas and endometrial carcinoma. MRI is therefore extremely useful in preoperative detection and staging and, consequently, in determination of appropriate management. This pictorial review aims to discuss the clinical features of uterine sarcomas, as well as their most common appearances and distinct characteristics in MRI.
Resumo:
PURPOSE We aimed to evaluate the added value of diffusion-weighted imaging (DWI) to standard magnetic resonance imaging (MRI) for detecting post-treatment cervical cancer recurrence. The detection accuracy of T2-weighted (T2W) images was compared with that of T2W MRI combined with either dynamic contrast-enhanced (DCE) MRI or DWI. METHODS Thirty-eight women with clinically suspected uterine cervical cancer recurrence more than six months after treatment completion were examined with 1.5 Tesla MRI including T2W, DCE, and DWI sequences. Disease was confirmed histologically and correlated with MRI findings. The diagnostic performance of T2W imaging and its combination with either DCE or DWI were analyzed. Sensitivity, positive predictive value, and accuracy were calculated. RESULTS Thirty-six women had histologically proven recurrence. The accuracy for recurrence detection was 80% with T2W/DCE MRI and 92.1% with T2W/DWI. The addition of DCE sequences did not significantly improve the diagnostic ability of T2W imaging, and this sequence combination misclassified two patients as falsely positive and seven as falsely negative. The T2W/DWI combination revealed a positive predictive value of 100% and only three false negatives. CONCLUSION The addition of DWI to T2W sequences considerably improved the diagnostic ability of MRI. Our results support the inclusion of DWI in the initial MRI protocol for the detection of cervical cancer recurrence, leaving DCE sequences as an option for uncertain cases.
Resumo:
Hereditary syndromes are responsible for 10 % of gynaecologic cancers, among which hereditary breastovarian cancer and hereditary non-polyposis colon cancer syndromes, known as HBOC and Lynch syndromes respectively, present the highest relative risk. The latter predisposes to endometrial cancer and both contribute to ovarian cancer. Cowden syndrome-related endometrial cancer and the increased risk of ovarian, uterine and cervical cancers associated with Peutz-Jeghers syndrome, are also demonstrated, while Li-Fraumeni syndrome patients are prone to develop ovarian and endometrial cancers. Despite these syndromes’ susceptibility to gynaecologic cancers being consensual, it is still not clear whether these tumours have any epidemiologic, clinical, pathologic or imaging specific features that could allow any of the intervening physicians to raise suspicion of a hereditary syndrome in patients without known genetic risk. Moreover, controversy exists regarding both screening and surveillance schemes. Our literature review provides an updated perspective on the evidence-based specific features of tumours related to each of these syndromes as well as on the most accepted screening and surveillance guidelines. In addition, some illustrative cases are presented.
Resumo:
We describe a case of a 35-year-old woman with a pedunculated uterine leiomyoma with diffuse hydropic degeneration presenting as a giant abdominal mass. The patient was admitted in the emergency department because of diffuse abdominal bloating and discomfort. Ultrasonography (US) showed a heterogeneous abdominopelvic mass. Magnetic resonance imaging (MRI) was performed to further characterise and revealed a myometrial pedunculated tumour. Despite its marked T2-signal heterogeneity and volume, there were no other suspicious findings to suggest a malignant nature; therefore, fertility-sparing myomectomy was performed. Leiomyomas frequently undergo degenerative changes altering their imaging appearances. Leiomyomas with uncommon degenerative changes may be difficult to differentiate from malignant myometrial tumours, based solely on imaging. To the best of our knowledge, a diffuse hydropic degeneration imaging appearance has only been described twice in the literature. We describe the imaging appearance of this rare form of leio
Resumo:
Para o diagnóstico radiológico das patologias ginecológicas é essencial conhecer e compreender as indicações dos vários exames disponíveis e, para cada achado radiológico, integrar a idade, o contexto clínico e a história pregressa da doente. A Ressonância Magnética (RM) tem hoje um papel crucial no diagnóstico das doenças ginecológicas. Contudo, para maximizar o potencial desta técnica é imprescindível adequar o protocolo utilizado a cada caso e a cada doente e ter em conta algumas regras imprescindíveis à interpretação dos exames, que descreveremos neste artigo. A RM ginecológica é principalmente útil no estadiamento do carcinoma do colo do útero e do endométrio, podendo por vezes ser também útil na sua detecção, na avaliação da resposta ao tratamento, detecção da recidiva ou complicações e na avaliação de lesões anexiais de natureza indeterminada na ecografia. Nas doenças benignas é frequentemente usada na avaliação pré-terapêutica de leiomiomas uterinos, bem como na adenomiose e na endometriose. Em muitas destas situações há potenciais erros e pitfalls, para os quais o médico radiologista deve estar alerta, de forma a minimizar eventuais falhas diagnósticas ou erros de estadiamento.
Resumo:
O carcinoma do endométrio apresenta uma taxa de incidência em Portugal de cerca de 7.2%, sendo a 5ª neoplasia mais comum na mulher. Apesar de apresentar uma prevalência relativamente elevada, o seu prognóstico global é favorável, uma vez que 75% dos casos são diagnosticados em estádio precoce. O estudo por ressonância magnética é geralmente efectuado após a realização de uma ecografia para avaliação de uma hemorragia uterina anormal e após o diagnóstico histológico por histeroscopia ou ressecção. Contudo, a ressonância magnética pode apresentar um papel determinante no diagnóstico em casos de impossibilidade de biópsia e nos quais a biópsia é inconclusiva. Além do mais, apesar de esta técnica não ser contemplada na classificação para o estadiamento do carcinoma do endométrio da International Federation of Gynecology and Obstetrics de 2009, apresenta uma função fundamental no estadiamento pré-operatório destas doentes, sendo crucial para definir a abordagem cirúrgica e terapêutica. No presente artigo, as autoras descrevem o estado da arte da ressonância magnética funcional no diagnóstico e no estadiamento do carcinoma do endométrio, chamando a atenção para o papel do estudo dinâmico após administração de contraste endovenoso e do estudo ponderado em difusão nestes cenários através da revisão da literatura mais recente sobre este tópico.