3 resultados para Trabalho hospitalar

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Ao longo dos anos os educadores de infância têm vindo a conquistar espaço e respeito em termos profissionais. Contudo, em contextos de caracter não formal, como por exemplo nos hospitais, ludotecas, prisões e outros, a sua importância não é reconhecida. Na maior parte das situações os profissionais são considerados técnicos e não educadores de infância. O presente estudo visa compreender e analisar a importância do papel do educador de infância em contexto hospitalar, com o objetivo de compreender como se desenvolve o trabalho com as crianças e suas famílias e de que modo o projeto educativo serve de base para a concretização desse trabalho, bem como perceber se o educador sente necessidade de formação complementar e como se integra na equipa hospitalar. A metodologia utilizada para responder à problemática formulada pressupõe a recolha de informações, através da observação não estruturada direta/participante de forma artificial das crianças e educadoras em contexto hospitalar, mais precisamente no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A pesquisa no terreno foi de janeiro a maio de 2014 no hospital acima identificado. Pretendi privilegiar o contacto direto com as situações e os protagonistas, utilizando como instrumentos de recolha de dados as notas de campo, registos diretos de situações observadas e entrevistas estruturadas às educadoras. Como meio suplementar de recolha e complemento de informação recorri a alguns registos fotográficos como complemento às notas de campo. Na presença destes resultados considera-se relevante a intervenção do educador no contexto hospitalar como estratégia para enfrentar a realidade da doença crónica ou ambulatória, a fim de atender adequadamente às necessidades das crianças e suas famílias. No trabalho desenvolvido pela equipa pedagógica, evidenciam-se as demonstrações de afeto que proporcionam o bem-estar às crianças e jovens em detrimento da concretização de atividades planificadas diária, semanal ou mensalmente.

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O trabalho funciona como fator determinante do desenvolvimento humano e tem uma grande importância no desenvolvimento económico e social. Apesar do seu valor inquestionável, os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos profissionais que comprometem não só a sua saúde como também o trabalho. Estes riscos advêm do contacto próximo com pessoas doentes, de um trabalho físico muito exigente, com imensas horas de trabalho seguidas e com tarefas repetitivas e contínuas. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a prevalência e determinantes da aptidão condicionada no trabalho em profissionais de saúde, relacionando com a ausência ao trabalho por incapacidade. Efetuou-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo. A população foi constituída por todos os trabalhadores do Centro Hospitalar São João e a amostra foi composta de 1501 profissionais de saúde, sendo 237 com aptidão condicionada e 1264 aptos com absentismo. Os dados analisados foram colhidos a partir da informação disponível nas fichas de aptidão dos trabalhadores bem como de bases de dados fornecidas pelo Serviço de Saúde Ocupacional. Estimou-se que 4,5% dos profissionais apresentam aptidão condicionada; os principais determinantes são o grupo etário, o grupo profissional e a antiguidade. O principal diagnóstico que motiva a aptidão condicionada é do foro músculo-esquelético, sendo a principal limitação a nível ergonómico. A incidência de incapacidade temporária para o trabalho foi de 25,2% (n=1389). Dos profissionais aptos 23,9% (n=1264) apresentaram 20 pelo menos um episódio de incapacidade para o trabalho e dos profissionais não aptos, o valor aumentou para os 52,7% (n=125). Conclui-se que os profissionais com aptidão condicionada são, na sua maioria, assistentes operacionais e enfermeiros, com idades superiores a 40 anos e que são amplamente afetados por problemas músculo-esqueléticos. Neste sentido, é necessário adotar estratégias não só de prevenção, mas também de readaptação destes profissionais à sua nova condição de saúde face ao trabalho, e o enfermeiro gestor tem um papel fundamental nesta transição. .

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A intubação endotraqueal (IET), no pré-hospitalar, é considerada o “gold standard” na manutenção da via aérea de modo a fornecer a ventilação e oxigenação à pessoa em situação crítica, no entanto, está associada a várias complicações e riscos. Com este trabalho de revisão sistemática da literatura pretendeu-se compreender a relação entre a IET em emergência pré-hospitalar e o prognóstico da pessoa em situação crítica, colocando a seguinte questão: “Qual o impacto da intubação endotraqueal, em emergência pré-hospitalar, no prognóstico clínico do doente?”. Este trabalho de investigação iniciou-se com uma pesquisa da literatura de língua inglesa e portuguesa, nas bases de dados científicas MEDLINE, CINAHL, MedicLatina e Nursing and Allied Health Collection num horizonte temporal entre 2010 e 2014. A evidência destaca que a realização da intubação endotraqueal, no pré-hospitalar, está associada a piores taxas de reanimação cardiorrespiratória, ao aumento das taxas de mortalidade e ao aumento das comorbilidades. Estas conclusões reforçam a discussão em torno da prática da IET no pré-hospitalar e sensibilizam os profissionais de saúde para a limitação desta prática a casos em que exista indicação clínica segura.