Desenvolvimento do Conhecimento Situacional do Ciberespa��o na Marinha/AMN e a sua contribui����o no processo de tomada de decisão

Com a crescente depend��ncia do ciberespa��o, considerado o quinto dom��nio, �� necess��rio que, para garantir a seguran��a dos sistemas de informa����o, as organiza����es civis como o Centro Nacional de Ciberseguran��a ou o Gabinete Nacional de Seguran��a e as organiza����es militares como o Estado-Maior General das For��as Armadas ou o Centro de Ciberdefesa, detenham um s��lido conhecimento situacional do mesmo. Para alcan��ar este objetivo �� fundamental que estas mesmas organiza����es colaborem de modo a desenvolver uma capacidade de prevenir e recuperar de ataques que possam ocorrer nesse dom��nio atrav��s de uma observa����o cont��nua do mesmo contribuindo, assim, para a sua prote����o, preven����o, mitiga����o, resposta e para a sua recupera����o. Deste modo, uma vez que os sistemas de informa����o s��o mais vulner��veis por estarem ligados em rede, apresentam potenciais riscos para as organiza����es pondo em causa a sua seguran��a. Por conseguinte, antecipar os eventuais problemas que poder��o ocorrer nesses sistemas contribui para o desenvolvimento e implementa����o de medidas para proteger a informa����o. Sendo assim, e conforme outras organiza����es, tamb��m a Marinha est�� ligado em rede, pelo que est�� sujeita a este tipo de amea��a. Com o presente trabalho, pretende-se abordar o tema do Conhecimento Situacional do Ciberespa��o e mostrar a sua import��ncia para o tema atrav��s da compreens��o do modo como pode influenciar a condu����o das miss��es atribu��das ��s UN bem como as unidades em terra. Pretende-se identificar se existe uma organiza����o a bordo das UN que, em articula����o com comandos em terra, possa garantir que, num determinado teatro de opera����es, o que se passa no ciberespa��o de interesse para a miss��o, tanto a n��vel t��tico como a n��vel operacional, �� acion��vel. Pretende-se, ainda, em alinhamento com o conceito de capacidade caracterizar o que �� que a Marinha tem desenvolvido neste contexto relativamente a doutrina, organiza����o, estrutura, forma����o assim como treino.

Ferramentas open source de Data Mining

Em ��poca de crise financeira, as ferramentas open source de data mining representam uma nova tend��ncia na investiga����o, educa����o e nas aplica����es industriais, especialmente para as pequenas e m��dias empresas. Com o software open source, estas podem facilmente iniciar um projeto de data mining usando as tecnologias mais recentes, sem se preocuparem com os custos de aquisi����o das mesmas, podendo apostar na aprendizagem dos seus colaboradores. Os sistemas open source proporcionam o acesso ao c��digo, facilitando aos colaboradores a compreens��o dos sistemas e algoritmos e permitindo que estes o adaptem ��s necessidades dos seus projetos. No entanto, existem algumas quest��es inerentes ao uso deste tipo de ferramenta. Uma das mais importantes �� a diversidade, e descobrir, tardiamente, que a ferramenta escolhida �� inapropriada para os objetivos do nosso neg��cio pode ser um problema grave. Como o n��mero de ferramentas de data mining continua a crescer, a escolha sobre aquela que �� realmente mais apropriada ao nosso neg��cio torna-se cada vez mais dif��cil. O presente estudo aborda um conjunto de ferramentas de data mining, de acordo com as suas caracter��sticas e funcionalidades. As ferramentas abordadas prov��m da listagem do KDnuggets referente a Software Suites de Data Mining. Posteriormente, s��o identificadas as que re��nem melhores condi����es de trabalho, que por sua vez s��o as mais populares nas comunidades, e �� feito um teste pr��tico com datasets reais. Os testes pretendem identificar como reagem as ferramentas a cen��rios diferentes do tipo: performance no processamento de grandes volumes de dados; precis��o de resultados; etc. Nos tempos que correm, as ferramentas de data mining open source representam uma oportunidade para os seus utilizadores, principalmente para as pequenas e m��dias empresas, deste modo, os resultados deste estudo pretendem ajudar no processo de tomada de decisão relativamente ��s mesmas.

Sistemas participativos online de monitoriza����o de epidemias: avalia����o do conhecimento e participa����o dos alunos finalistas dos cursos de ci��ncias farmac��uticas da ��rea de Lisboa

Disserta����o para obten����o do grau de Mestre no Instituto Superior de Ci��ncias da Sa��de Egas Moniz

Gest��o de Informa����o e do Conhecimento

Nos ��ltimos anos, a Gest��o de Informa����o e do Conhecimento (GIC) tem despertado um interesse cada vez maior por parte da comunidade cient��fica e de prestigiadas organiza����es empresariais e governamentais. A incorpora����o organizacional desta disciplina possibilitou a corre����o de lacunas de informa����o e de conhecimento, contribuindo eficazmente para a superioridade de informa����o. Desta maneira, este estudo tem por objetivo determinar as op����es que permitir��o ao Ex��rcito Portugu��s maximizar a sua efic��cia no ��mbito da GIC. Posto isto, analisar-se-�� primeiramente o impacto da ���era da informa����o��� na atual gest��o organizacional. Em seguida, proceder-se-�� �� avalia����o do modelo de GIC que melhor servir�� uma organiza����o tipo Ex��rcito Portugu��s, verificando-se, numa fase final, quais os aspetos que caracterizam o atual modelo em vigor no Ex��rcito e qual o seu impacto na sua gest��o estrat��gica. Por ��ltimo, conclui-se com o presente estudo que se encontra em curso uma transforma����o ao n��vel de toda a cultura organizacional do Ex��rcito, uma vez que a mesma passa a centralizar o seu processo de decisão em rede. Para isso, torna-se essencial a implementa����o eficaz da GIC, o que �� apenas �� pratic��vel com a defini����o de uma estrat��gia e de um plano de a����o para a sua eficaz materializa����o. Abstract: The Information and Knowledge Management (IKM) is beginning to awaken a growing interest in the academic world as well as in large organizations globally. The implementation of this type of capability allows bridging the information and knowledge gaps contributing to achieve in organizational terms the information superiority. This study focuses on determining the options that will allow the Portuguese Army in order to maximize its effectiveness within the IKM. To achieve this purpose, it begins by analyzing how the "information age" influences the management of organizations. Next, we evaluate which model of IKM that could best serve an organization like the Portuguese Army and finally we analyze which aspects characterizing the current IKM model in the Army and its impact on its Strategic Management. We conclude that the Army is crossing a transformation of the whole organizational culture passing this to centralize its decision process through the network changing the whole paradigm of sharing and obligation to share. For this, it is essential to the implementation of the IKM capacity and this is only possible with the definition of a strategy and action plan for the implementation of this strategy.

Risk management e ambiente controlo mitigadores. Neg��cio da banca

A identidade de uma Institui����o �� a imagem que lhe �� associada pelo mercado e sociedade em geral, �� o resultado do conjunto de princ��pios, valores e comportamentos exercidos pelos seus colaboradores e clientes, devendo aderir a elevados padr��es de ��tica profissional e evitar situa����es suscet��veis de originar conflitos de interesse e fraude. Nos ��ltimos anos v��rias situa����es t��m vindo a p��blico de posi����es menos claras por parte das organiza����es e dos seus colaboradores. Tal realidade pode ter diversas justifica����es, nomeadamente a atual crise econ��mica e a crescente crise de valores existente na sociedade em geral. A necessidade de efic��cia no cumprimento de objetivos extremamente exigentes com a maior efici��ncia dos cada vez mais reduzidos recursos exige dos respons��veis, ou de quem tem que tomar decis��es, um maior conhecimento e saber no desempenho das suas atividades. A informa����o constitui, na atual realidade econ��mica, um poderoso ativo para o exerc��cio das suas fun����es, e em particular, para o apoio �� sua tomada de decisão. As organiza����es com elevado grau de descentraliza����o t��m na Auditoria Interna um complemento indispens��vel, na medida em que pode ajudar na elimina����o de desperd��cios, simplificar tarefas, reduzir custos e minimizar riscos, constituindo uma fun����o de apoio �� gest��o, sendo capaz de auxiliar em diversas ��reas tais como: ���corporate governance���, ��tica, gest��o de risco, controlo interno e ���compliance���, tecnologias de informa����o, qualidade e ambiente. Os procedimentos de auditoria s��o processados por pessoas, da�� a import��ncia do comportamento humano e da pr��pria cultura organizacional. A ess��ncia de qualquer neg��cio s��o as pessoas, suas caracter��sticas, integridade moral, ��tica e compet��ncias pessoais e profissionais, no entanto os objetivos delineados regulam todo o seu ���modus operandi���, com defini����o clara do ���core business���.

A tomada de decisão policial nos grandes eventos desportivos

N��o sendo poss��vel ao ser humano adivinhar todos os perigos e evit��-los, este, muitas vezes, �� confrontado com situa����es em que tem de dar respostas imediatas, decidir sob a influ��ncia de limita����es de tempo, stress elevado, conhecimento incompleto, ou press��es sociais, institucionais e pol��ticas. Os limites da mente humana obrigam o decisor a recorrer a estrat��gias de aproxima����o para lidar com a maioria das situa����es, o que resulta, por vezes, em erros e vieses nas avalia����es e decis��es. O decisor n��o procura solu����es ideais mas sim satisfat��rias, suficientes, que lhe permitam responder de forma c��lere, levando-o, por vezes, a pesquisar pouca informa����o e a decidir com base num ��nico elemento informativo. N��o conseguindo dissociar-se da sua condi����o humana, o decisor policial sofre das mesmas limita����es que o comum cidad��o. Realizou-se um estudo qualitativo, em contexto naturalista, sobre a tomada de decisão aplicado �� actividade policial em grandes eventos desportivos, no intuito de melhor compreender o processo decisional. Os resultados obtidos revelam que o processo de decisão policial est�� dependente da capacidade do decisor avaliar os cursos de ac����o, pesquisar e gerir a informa����o necess��ria e antecipar cen��rios, projectando constantemente expectativas durante o policiamento. Para a realiza����o de tais ac����es, a experi��ncia e o conhecimento do decisor policial revelam-se factores fundamentais.

Os sistemas de Informa����o, Gest��o e Apoio Operacional no apoio �� tomada de decisão : O Sistema de Gest��o das Salas de Situa����o

Assistimos hodiernamente �� automatiza����o de procedimentos nas organiza����es, dado �� inser����o das novas tecnologias, e mais em concreto das ferramentas computacionais, no ambiente organizacional. Esta automatiza����o permite a simplifica����o do processo de tomada de decisão, a manipula����o de dados e lidar com o excesso de informa����o. No seu dia-a-dia, a Guarda Nacional Republicana enfrenta uma elevada diversidade e complexidade de ocorr��ncias, que motiva a utiliza����o de um sistema de informa����o que se constitua como primeira linha da Gest��o das Ocorr��ncias, permitindo ao comandante gerir criteriosamente os seus meios no processo de tomada de decisão. Este trabalho de investiga����o tem como objetivo descrever de que forma pode o Sistema de Gest��o das Salas de Situa����o influenciar a tomada de decisão. Para tal foi realizado um estudo de caso, reunindo um grupo de sete Chefes de Sala de Situa����o, reunindo-os num painel de especialistas para aplicar o m��todo de Delphi, visando inferir as potencialidades do sistema e as vulnerabilidades sentidas pelos operadores. Foram tamb��m aplicados inqu��ritos por question��rio aos operadores do sistema no sentido de compreender a sua perce����o de utilidade desta ferramenta na gest��o de meios. A an��lise de resultados permitiu verificar que o Sistema de Gest��o das Salas de Situa����o �� uma importante ferramenta na gest��o de ocorr��ncias, ao fornecer informa����o necess��ria �� tomada de decisão do comandante, embora possua imperfei����es que necessitam de ser mitigadas, no sentido de serem exploradas as potencialidades na sua plenitude. Conclui-se com esta investiga����o que o Sistema de Gest��o das Salas de Situa����o facilita a tomada de decisão ao fornecer informa����es acerca das ocorr��ncias ativas na zona de a����o da sua Unidade, bem como das patrulhas dispon��veis. Este sistema, deve ser complementado com a utiliza����o do Sistema de Informa����o de Gest��o dos meios SIRESP, para que o comandante consiga percecionar a localiza����o das patrulhas dispon��veis. Desta forma, o comandante consegue tomar decis��es de maneira mais sustentada, permitindo a r��pida mobiliza����o dos recursos policiais, visando a excel��ncia operacional e o aumento de efic��cia da a����o policial.